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Sionismo pentecostal e neopentecostal. Artigo de Samuel Kilsztajn

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19 Julho 2024

"Apenas as manifestações antissionistas dos judeus dissidentes, fiéis à cultura dos judeus da diáspora, é que têm o poder de contrarrestar o antissemitismo", escreve Samuel Kilsztajn, professor titular em economia política da PUC-SP. Autor, entre outros livros, de Jaffa, em artigo publicado por A Terra é Redonda, 17-07-2024.

Eis o artigo.

A grande maioria dos 20 milhões de judeus em Israel e na diáspora, de diferentes matizes políticas, defendem o estado de Israel, isto é, são sionistas; e consideram antissemitas todos os judeus dissidentes, isto é, os antissionistas, tanto os judeus laicos como os hassídicos Satmar e os ultra-ortodoxos Naturei Karta.

As medidas policialescas das instituições e governos que visam silenciar os antissionistas não-judeus e os judeus dissidentes, com o pretexto de estarem combatendo o antissemitismo, não só são inócuas, como, ao contrário do que preconizam, são contraproducentes. O antissemitismo milenar foi disseminado nos países ocidentais que hoje aderem, por interesses próprios, à dissimulada definição de antissemitismo da IHRA – Aliança Internacional para a Memória do Holocausto, que identifica antissionismo como antissemitismo.

Apesar de sua denominação, a IHRA não foi criada por sobreviventes do Holocausto, nem por judeus, foi criada por Hans Göran Persson, membro do partido sueco Democratas Cristãos, politicamente conservador de direita e adepto do liberalismo econômico.

Com isso quero dizer que não é o lobby judeu que determina a política dos Estados Unidos e da OTAN, mas, ao contrário, que são os Estados Unidos/OTAN que utilizam Israel, com o apoio da grande maioria dos judeus, em sua guerra pela hegemonia internacional contra a China, a Rússia e o Islã.

O antissionismo tem como objetivo se contrapor à desastrosa violência dos sionistas contra o povo palestino, em sua grande maioria de origem árabe e de fé muçulmana. Ao contrário da milenar discriminação dos judeus nos países ocidentais, os judeus, até o advento do moderno sionismo político no início do século XX, sempre viveram em harmonia com as populações árabes e muçulmanas, que hoje somam, respectivamente, 500 milhões e dois bilhões de habitantes no planeta.

Em relação ao uso do termo terrorista, o que mais me impressiona não são os episódios pontuais que mobilizam a mídia, tal qual o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 e a carnificina israelense em curso, mas a desumanização e a violência a que é submetida a população civil palestina em seu cotidiano por décadas por parte das autoridades, exército e civis israelenses, um terrorismo de estado naturalizado que não causa indignação nem ganha cobertura na grande mídia ocidental.

O próprio slogan de que a Palestina era uma terra sem povo para um povo sem terra tem como pressuposto a desumanização do povo palestino, que foi expulso de sua terra natal e, mesmo antes do atual massacre, vivia aprisionado em Gaza por terra, ar e mar (tema de Nascido em Gaza, de Hermán Zin); e em unidades isoladas na Cisjordânia, cercadas por muros e cortadas por estradas militarizadas e assentamentos israelenses (tema de Budrus, de Julia Bacha).

O governador do estado de São Paulo aderiu à definição de antissemitismo da IHRA. Mas engana-se quem acha que ele tenha levado em consideração os votos do reduzido número de judeus no Brasil (100 mil). Os evangélicos pentecostais e neopentecostais são hoje o grupo religioso que mais cresce no país, que já se aproxima da casa dos 50 milhões de brasileiros, um quarto da população total. A maior parte desses evangélicos são filossemitas e sionistas, que utilizam símbolos judeus e apoiam o estado de Israel e sua expansão em território palestino.

Se você percorrer a Rua Conde de Sarzedas, que liga a região da Praça da Sé à Baixada do Glicério em São Paulo, você vai achar que está em Israel, você vai encontrar todos os símbolos usados pelos judeus em Israel, estrelas de David, bandeiras de Israel, bandejas para o pessah, mezuzah (com versos da Torah para os umbrais das portas), solidéus, talit (mantos sagrados), menorahs (candelabros de sete braços de todos os tamanhos) etc.

O Terceiro Templo de Salomão já foi erigido, logo mais adiante, na Rua Celso Garcia 605, construído com pedras e tamareiras gigantes vindas diretamente de Israel. Os evangélicos pentecostais e neopentecostais acreditam que Jesus Cristo só voltará à terra quando todos os judeus estiverem reunidos em Israel, condição necessária para que os judeus passem a acreditar que Jesus Cristo é o verdadeiro Messias e se convertam em leais cristãos.

A atual ofensiva militar a Gaza tem, entre outros, o objetivo de unificar os israelenses, pouco tempo atrás divididos entre partidários e opositores do governo de Benjamin Netanyahu. Para uma solução da questão palestina, por sua vez, qualquer proposta honesta por parte de Israel deveria necessariamente partir do reconhecimento da al-Nakba em curso desde 1948, tema levado ao ar pela Rede Universitária de Solidariedade ao Povo Palestino que reuniu Gihad Mohamad e Arlene Clemesha.

O Hamas declara que quer acabar com os israelenses e o primeiro-ministro de Israel declara que quer acabar com os palestinos, enquanto segue exterminando-os efetivamente a todo vapor, com o risco de envolver o mundo numa Terceira Guerra Mundial. Todo judeu dissidente (antissionista), fiel à cultura humanista, internacionalista e pacifista dos judeus da diáspora, considera que não poderia viver consigo mesmo sem denunciar a violência e o massacre do povo palestino perpetrado pelos sionistas.

Mesmo sendo rechaçado como antissemita, desafia os governos ocidentais e o estado de Israel, com risco de ser penalizado pelos sionistas e repelido pelos palestinos. Qualquer judeu antissionista é pior do que um palestino, porque os palestinos antissionistas advogam em causa própria, enquanto os judeus antissionistas são traidores. E, afinal, como é que um palestino poderia confiar em um judeu, se a grande maioria dos judeus é sionista?

Os sionistas acreditam que lamentar que o Holocausto não ensinou nada aos judeus é racismo e consideram, por definição, antissemita toda e qualquer manifestação antissionista, o que os leva a crer que o antissemitismo está crescendo assustadoramente.

As medidas policialescas dos sionistas, ao invés de inibir o antissemitismo, têm o poder de fortalecê-lo, na medida em que a maior parte dos judeus apoia ou naturaliza a violência e a carnificina do povo palestino veiculadas pela grande mídia. Por ironia, só as manifestações antissionistas dos judeus dissidentes, fiéis à cultura dos judeus da diáspora, é que têm o poder de contrarrestar o antissemitismo.

Leia mais

  • O porquê da guerra entre o Hamas (Palestina) e sinonistas (Israel). Artigo de Jacir de Freitas Faria
  • O confronto entre o Estado de Israel e o povo palestino: sem perspectiva de solução? Artigo de Jean Marc von der Weid
  • Não dá para ficar neutro nesse choque de barbáries em Israel, diz professor
  • “Parem! A guerra sempre é uma derrota, é a destruição da fraternidade humana”
  • Welby, Francisco e Bartolomeu preparam uma declaração conjunta exigindo um cessar-fogo em Gaza]
  • O dever de rejeitar o ódio. Artigo de Edgar Morin
  • O dever de lembrar que da barbárie só pode nascer barbárie. Artigo de Pier Giorgio Ardeni
  • O vírus do ódio. Artigo de Tonio Dell'Olio
  • Arcebispo de Canterbury chega a Jerusalém para visita pastoral à Igreja Anglicana
  • Romanelli, o guardião dos mil cristãos de Gaza: “Há mães e pais que enterraram todos os seus filhos”
  • Telefonema entre o Papa e Biden: identificando caminhos para a paz
  • Aviões israelenses bombardeiam a igreja de São Porfírio, a mais antiga de Gaza
  • O arcebispo anglicano de Jerusalém garante que Israel pediu ao hospital que evacuasse o prédio antes do bombardeio
  • Conselho Mundial de Igrejas - CMI, condena ataque ao edifício adjacente à Igreja Ortodoxa Grega de São Porfírio em Gaza
  • Faixa de Gaza: casa cristã bombardeada. Patriarcado Ortodoxo Grego, “crime de guerra”
  • A guerra é um crime contra a humanidade. Eu me comprometo a não apoiar nenhum tipo de guerra
  • Repudiar a guerra: não é uma utopia. A advertência de Hannah Arendt
  • Gaza: o santuário violado. Artigo de Stephanie Saldaña
  • “O que estamos vendo em Gaza é um genocídio clássico”. Entrevista com Raz Segal
  • Guerra em Palestina-Israel. Parolin volta a ser central na diplomacia do Vaticano
  • Que futuro. Artigo de Raniero La Valle
  • Palestina: não seja indiferente. Artigo de Flávio Lazzarin
  • Os palestinos também são filhos de Deus
  • “Só uma democracia radical pode pôr fim à violência no Oriente Médio”. Entrevista com Judith Butler
  • Faixa de Gaza: massacre no hospital anglicano Al-Ahli Arabi. Conselho Mundial de Igrejas: “Crime de guerra. Ataque de punição coletiva”
  • Pelo menos 500 mortos numa incursão contra um hospital em Gaza. Israel: “A invasão terrestre não é o único plano”
  • “Isto realmente é um genocídio”. X - Tuitadas
  • Welby, sobre o massacre no hospital anglicano: “É uma perda atroz e devastadora de vidas inocentes”
  • O massacre em Gaza e a escolha dos EUA
  • Bombardeado o hospital anglicano em Gaza: há mais de 500 mortos
  • A antiga sombra de Pio XII sobre as relações entre o Vaticano e Israel
  • Israel: o Vaticano insiste na solução de dois Estados e continua a ser a única voz construtiva
  • “Nossos pensamentos estão com os reféns, estamos negociando os corredores humanitários”. Entrevista com Pierbattista Pizzaballa
  • “Consternação por uma tragédia horrível. A nossa condenação incondicional”. Entrevista com Pierbattista Pizzaballa
  • O Papa e as escolhas dramáticas para Gaza
  • Chorar por Jerusalém
  • Uma voz de Jerusalém não quero vingança de ninguém. Artigo de Orly Noy
  • O paradigma de Netanyahu fracassou. Artigo de Francesco Sisci
  • Gaza: encurralados
  • Edith Bruck: “Matam também as crianças como faziam os nazistas, mas a vingança não serve para nada”
  • O mal absoluto. Artigo de Domenico Quirico
  • 11 de setembro e o fim da esquerda
  • O Hamas e o kibutz
  • A fronteira do ódio. Artigo de Domenico Quirico
  • Apelos pelos reféns e Gaza. O difícil equilíbrio do Vaticano
  • A injustiça da guerra. Artigo de Ronaldo Zacharias
  • Hamas e “o ecumenismo do ódio”. Artigo de Riccardo Cristiano
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