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O Papa pronunciou a melhor palavra para sair da crise dos últimos dias: Palestina

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10 Outubro 2023

"Até que nasça o Estado da Palestina, a região do Oriente Médio não terá uma paz duradoura", adverte Marco Politi, jornalista e escritor italiano, especializado em notícias e política do Vaticano, em artigo publicado por Il Fatto Quotidiano, 09-10-2023. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis o artigo. 

Há uma pequena palavra no Angelus dominical do Papa Francisco que indica a única possibilidade de sair realmente da crise sangrenta em que despencaram Israel e o Oriente Médio. Nos pronunciamentos do Vaticano é sempre a nuance que conta.

Relendo os comunicados de condenação dos Estados Unidos e das capitais europeias, às quais se somaram alguns países da África e da Ásia, nota-se que todos se movem no perímetro de um trinômio. Israel, terrorismo e Hamas. Como se o conflito estivesse sendo jogado entre Gaza, dominada pelo Hamas, e Israel. Naturalmente, os comentários também mencionam frequentemente um papel negativo do Irã (que, juntamente com o Qatar, apoia o Hamas há muitos anos), embora o Secretário de Estado dos EUA, Blinken, tenha declarado que o Irã não desempenhou um papel de orquestração na operação planejada pelo Hamas.

Vamos reler agora o apelo do pontífice. Francisco expressa a sua proximidade às famílias das vítimas e àqueles que estão vivendo horas de terror e angústia, convida a parar os ataques porque o "terrorismo e a guerra não levam a nenhuma solução, mas apenas à morte e ao sofrimento de muitos inocentes”. A guerra é uma derrota, ressalta, e depois conclui: “Rezemos pela paz em Israel e na Palestina!”. Aqui está a palavra: Palestina.

Como é possível, de fato, isolar os acontecimentos das últimas horas da Questão Palestina ainda não resolvida? Desse ponto de vista, tem pouco sentido comparar o ataque em grande escala dos milicianos do Hamas com episódios como o ataque às Torres Gêmeas ou, ainda mais incongruente, com os atentados como o da discoteca Bataclan de Paris. As Torres Gêmeas foram um ato terrorista de vingança da Al Qaeda. O atentado ao Bataclan foi uma demonstração típica do terrorismo jihadista. A “guerra de 7 de outubro”, desencadeada pelo Hamas, parece totalmente diferente: uma ação político-militar meticulosamente preparada durante meses, baseada em pessoal lúcida e altamente motivado a ponto de ser impermeável a um dos sistemas de espionagem mais sofisticados e eficientes do mundo (como o israelense), enfim, com uma visão estratégica precisa.

A Europa tem memória curta, muito curta. Porque a história tem muito a nos fazer pensar. Quando, na década de 1950, os Mau Mau desencadearam ataques contra as tropas britânicas no Quênia, incluindo massacres da população civil branca, tratava-se apenas de atos de mero terrorismo ou era o sintoma da revolta contra a ocupação do Quênia por Londres? E quando na Argélia na mesma década começou a onda de bombas contra os locais de encontro dos colonos franceses, eram fenômenos de terrorismo e ponto ou o sinal de uma revolta contra a ocupação pela França?

É dramática nestas horas a pequenez de análise dos líderes da União Europeia. O mesmo não acontece no Vaticano. O apelo de Francisco à paz “em Israel e na Palestina” significa que Israel tem o direito total de viver com segurança e serenamente dentro das suas fronteiras (marcadas pelas Nações Unidas em 1967) e o mesmo direito cabe ao estado da Palestina na Cisjordânia, em Gaza e na parte árabe de Jerusalém. A liberdade e a soberania cabem aos dois povos.

O Avvenire, jornal dos bispos, escreve depois de uma duríssima condenação pelos “civis e soldados israelenses barbaramente massacrados” pelas milícias do Hamas, que é preciso constatar que o “nó palestino foi culposamente negligenciado pela comunidade internacional." E os efeitos explodiram no último fim de semana. Os analistas mais atentos concordam que com os chamados Acordos de Abraão o governo israelense pretendia criar boas relações com os estados árabes, enfraquecendo drasticamente a questão palestina, reduzindo-a a uma "curiosidade histórica" (direitos autorais do jornal inglês The Guardian). Além disso, o atual governo Netanyahu, o mais direitista da história de Israel, não escondia o seu objetivo de absorver cada vez mais territórios palestinos na Cisjordânia, anulando a hipótese de uma “solução de dois Estados”. Netanyahu, declarou Tamir Pardo, ex-chefe dos serviços secretos israelenses – o famoso Mossad – “colocou no governo a Ku Klux Klan”, referindo-se aos ministros racistas e extremistas antipalestinos, presentes na equipe governamental.

É nesse contexto que se explica a revolta político-militar do Hamas. Não é por acaso que a Conferência Episcopal Italiana, ao manifestar a dor e a solidariedade às vítimas, exprime também um apelo à comunidade internacional para que “faça todos os esforços para finalmente iniciar um percurso de estabilidade para toda a região, no respeito dos direitos humanos fundamentais". Assim retorna-se às duas palavras-chave da intervenção papal: Israel e Palestina. Até que nasça o Estado da Palestina, a região do Oriente Médio não terá uma paz duradoura. Isso é o que pensam muitos Estados em todo o mundo, que não emitiram declarações fotocópias, semelhantes àquelas ocidentais, sobre o ataque do Hamas. Porque o cenário internacional continua a ser poliédrico e não segue a mesma partitura do Ocidente.

Fica então, aliás aumenta a sua validade, uma proposta de ampla visão apresentada pelo Papa Francisco em 2022. A ideia de convocar uma nova “conferência de Helsinque” planetária para definir as regras da convivência internacional e favorecer o fechamento daquela Terceira Guerra Mundial em pedaços que está cobrindo de sangue o nosso século.

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