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Da Mongólia, o grito do Papa pela paz “A terra está sendo devastada por demasiados conflitos”

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04 Setembro 2023

O apelo à proteção da criação: “Os efeitos da devastação humana devem ser combatidos com uma cultura do cuidado”. As religiões chamadas a ser “barreiras contra a corrupção”.

A reportagem é de Stefania Falasca, publicada por Avvenire, 03-09-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

“Queiram os céus que na terra, devastada por demasiados conflitos, sejam recriadas também hoje, no respeito às leis internacionais, as condições do que outrora foi a pax mongólica, ou seja, a ausência de conflitos”. Essas são as palavras que o Papa Francisco dirigiu ao mundo a partir do Palácio de Estado da Mongólia, que já foi o maior império da história e da qual hoje não ignora o contexto geográfico e a posição estratégica espremida entre a Rússia e a China.

Dirigindo-se às autoridades civis e ao corpo diplomático no salão Ikh Mongol no seu primeiro encontro e discurso público na capital Ulan Bator, o Papa afirmou que “a Mongólia de hoje, de fato, com a sua ampla rede de relações diplomáticas, a sua adesão ativa às Nações Unidas, o seu empenho pelos direitos humanos e pela paz, desempenha um papel significativo no coração do grande continente asiático e no cenário internacional”. E sublinhou não só como a pena capital foi abolida do seu sistema judicial, mas também a “determinação de parar a proliferação nuclear e de se apresentar ao mundo como um país sem armas nucleares”. “A Mongólia – afirmou Francisco – não é apenas uma nação democrática que implementa uma política externa pacífica, mas se propõe a desempenhar um papel importante pela paz mundial”.

A viagem a esta nação asiática perfila-se, portanto, como uma intenção explícita do Papa de relançar do Oriente um novo apelo à paz para o Ocidente. Também pela dissuasão contra as armas nucleares e pelo cuidado com o meio ambiente. Tendo ao fundo uma gigantesca estátua de Gengis Khan, em frente ao palácio presidencial na praça Sükhbaatar, onde se situam cinzentos edifícios de arquitetura socialista, às nove da manhã Francisco recebeu as boas-vindas do presidente da Mongólia, Ukhnaagiin Khürelsükh. Juntos, depois de homenagearem a estátua, retiraram-se para o interior do palácio para um encontro privado na Gran Ger, a sala circular inspirada nas típicas tendas dos povos nômades. Em seguida, lembrou as relações diplomáticas entre a Mongólia e a Santa Sé e o 30º aniversário este ano da assinatura para fortalecer as relações bilaterais, bem como as raízes históricas das relações recíprocas, começando com a troca de cartas entre o terceiro imperador mongol e o papa Inocêncio IV que há sete séculos enviou à capital fundada por Gengis Khan um religioso franciscano em missão de paz. Uma cópia autenticada foi entregue pelo Pontífice ao presidente. Para o Papa, deve-se destacar a capacidade demonstrada pelos antepassados na Mongólia de “reconhecer as excelências dos povos que compunham o imenso território imperial e colocá-las ao serviço do desenvolvimento comum".

Esta é a “pax mongolica” que, segundo Francisco, é necessária hoje. E se a Mongólia é um país que em sua história soube promover a paz e a harmonia entre populações de diferentes origens, esses são valores partilhados que Francisco pretende promover novamente no decorrer dessa viagem ao país predominantemente budista, como já o havia feito no ano passado com o Cazaquistão de maioria islâmica.

O Papa recordou também a “profunda conotação espiritual" que caracteriza a identidade desse "país majestoso". A fase da ideologia ateísta foi superada e hoje o povo se reconhece no “valor essencial da harmonia e da sinergia entre crentes de diversas confissões religiosas" que contribuem "para o progresso moral e espiritual dos povos". Justamente por isso pede às religiões que atuarem juntas para combater os perigos do “espírito consumista que hoje, além de criar muitas injustiças, leva a um individualismo que esquece os outros". “As religiões – afirmou o Papa - quando se reportam ao seu patrimônio espiritual original e não são corrompidas por desvios sectários, são sob todos os aspectos apoios confiáveis na construção de sociedades saudáveis e prósperas, onde os crentes se empenham para que a convivência civil e os planejamentos políticos estejam cada vez mais a serviço do bem comum, representando também uma barreira contra o perigoso problema da corrupção", que constitui uma ameaça ao desenvolvimento.

Considera, portanto, positivo que a “pequena e discreta” comunidade católica participe “com empenho no caminho de crescimento do país, difundindo a cultura da solidariedade, do respeito para todos e do diálogo inter-religioso, e dedicando-se à justiça, à paz e à harmonia social”, almejando que, "graças a uma legislação de ampla visão e atenta às exigências concretas, os católicos locais possam sempre oferecer sem dificuldade a sua contribuição humana e espiritual à Mongólia, em benefício deste povo". A referência é às negociações em curso para um acordo bilateral entre a Mongólia e a Santa Sé e espera que isso “represente um canal importante para alcançar aquelas condições essenciais para a realização das atividades ordinárias nas quais a Igreja Católica está empenhada”.

Por último, mas não menos importante, nesse primeiro discurso aos representantes das instituições desde a sua chegada a Ulan Bator, no dia dedicado ao cuidado da criação, também o renovado apelo a um "empenho urgente e inadiável para a proteção do planeta Terra". Olhando para os imensos espaços das regiões mongóis que se estendem desde o deserto de Gobi até às estepes, das grandes pradarias às florestas de coníferas até às cadeias montanhosas de Altai e Khangai, Francisco recordou que tudo isso “é um espelho da grandeza e beleza de todo o planeta, chamado a ser um jardim hospitaleiro".

Há algo a aprender - frisou - com a sabedoria das gerações passadas “sempre atentas para não quebrar os delicados equilíbrios do ecossistema”, uma sabedoria que “tem muito a ensinar a quem hoje não quer fechar-se na busca de um míope interesse particular, mas que deseja entregar à posteridade uma terra ainda acolhedora e fecunda”. “O que é para nós, cristãos, a criação, isto é, fruto de um benevolente projeto de Deus – afirmou Francisco – vocês nos ajudam a reconhecer e promover com delicadeza e atenção, contrastando os efeitos da devastação humana com uma cultura do cuidado e da previdência, que se reflete em políticas de ecologia responsável”.

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