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A desatenção do cardeal Müller: “representar” ou “tornar presente” o Senhor? Artigo de Andrea Grillo

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11 Junho 2024

No mundo de hoje, a mulher pode ser “chamada”: quem o nega, nega a história e também uma melhor compreensão do Evangelho.

A opinião é do teólogo italiano Andrea Grillo, professor do Pontifício Ateneu Santo Anselmo, em artigo publicado no seu blog Come se non, 08-06-2024. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

Em uma entrevista recente, o cardeal Müller volta ao leite derramado. Já tinha escrito diversas vezes sobre o tema da ordenação da mulher e os seus textos são de mais de 20 anos atrás, no fim da sua carreira de teólogo e no limiar de seus encargos episcopais. Naqueles textos já utilizava argumentos fracos e antigos, por exemplo apresentando como "insuperável” a posição de Tomás de Aquino sobre o tema, sem perceber que Tomás não raciocinava teologicamente, mas sim sociológica e antropologicamente. Mas na entrevista de alguns dias atrás, Müller leva às consequências extremas, com uma rudeza que lhe é muito fácil, um raciocínio incorreto, que marca as argumentações tardo-modernas em torno do tema. Ou seja, as leituras do “simbolismo da ordem” que enfatizam a “semelhança” do homem (e não da mulher) com o Senhor Jesus.

O argumento seria este: como Jesus era homem, apenas um homem (e não uma mulher) pode representá-lo. Müller utiliza, em alemão, o verbo darstellen, que é precisamente “representar”, “pôr em mostra”. Esse argumento tem um precedente medieval em Boaventura, mas nenhuma passagem de Tomás de Aquino autoriza tal solução. É interessante, porém, que os textos recentes do magistério, incluindo Müller, atribuam a Tomás a paternidade da ideia. Como fazem isso? Interpretando incorretamente, a partir da Inter Insigniores em 1976, um trecho de Tomás que fala da “semelhança” exigida nos sacramentos entre o “sinal” e o “significado”. A partir do texto de 1976, repete-se: “já que Tomás diz que deve haver uma certa semelhança entre o sinal e o significado, então para expressar “Cristo” é necessário um ser semelhante (um homem) e não diferente (uma mulher)". Mas desta forma se colocam na boca de Tomás palavras que ele nunca disse.

Na verdade, quando Tomás fala da “semelhança necessária” não está falando das mulheres, mas dos escravos. E afirma: o escravo não pode ser ordenado, porque não é semelhante à “liberdade” do Senhor. O que é relevante para Tomás não é a semelhança da forma física, mas da forma livre: não a anatomia, mas a autoridade está em questão. Esse é o erro do qual é vítima também o Card. Müller, que contribuiu significativamente, durante 25 anos, para valorizar tal leitura distorcida de Tomás e da tradição. Em questão não está o “gênero sexual”, mas a “qualidade de autoridade do sujeito”. O mundo que excluía a mulher da autoridade pública (ao qual pertencia Tomás, mas nós não pertencemos) acabou.

Hoje podemos reconhecer tanto a homens como a mulheres poder “representar” o Senhor, não no sentido de “imitar”, “reduplicar” ou “personificar”, mas no sentido de “tornar presente”, “reapresentar”, “fazer agir”, “tornar eficaz”. Esse salto de argumentação, que já encontramos nos medievais, desde que saibamos reconhecê-lo mesmo dentro de um mundo que não reconhecia a autoridade pública da mulher, permite-nos olhar para o reconhecimento da autoridade feminina como para uma passagem que é possível, formalmente, há 60 anos, desde que se saia de falsas representações do passado. Para compreender em que sentido a mulher pode ser “chamada” ao ministério ordenado, é necessário “representar” a tradição de forma verdadeira. O darstellen que causa problema é aquele da leitura histórica e sistemática, que Müller “mostra” ter pouco clara. Com uma teologia baseada em preconceitos, não se vai longe e se corre o risco de defender não o depositum fidei, mas as pequenas coisas de péssimo gosto a que havia se ligado não a fé, mas a saudade irracional de um mundo que não existe mais. No mundo de hoje, a mulher pode ser “chamada”: quem o nega, nega a história e também uma melhor compreensão do Evangelho. Ser católicos não significa ser saudosistas, mas ser universais. Entre saudosismo e universalidade não deveríamos ter dúvidas sobre onde está a abertura ao Evangelho.

Imagem: Praising © Mary Southard www.ministryofthearts.org/ Used with permission | Arte: IHU

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