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“Chegou a hora da Igreja Católica pedir desculpas às mulheres”

Foto: Vatican Media

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01 Junho 2020

As hierarquias da Igreja Católica devem pedir suas "desculpas" às mulheres pelas "graves violações" cometidas contra elas.

Isso é o pedido de mais de 170 mulheres (mas a coleta de assinaturas ainda está aberta) que escreveram uma "carta aberta" às hierarquias eclesiásticas. E a enviaram ao presidente da Conferência Episcopal Italiana, cardeal Gualtiero Bassetti. Entre elas está a estudiosa bíblica francesa e a teóloga Anne Soupa, ex-presidente da Conferência das batizadas e dos batizados, que há alguns dias provocadoramente se candidatou a bispo de Lyon ("tudo me torna legítima, mas agora tudo me impede") . Há religiosas, como a teóloga dominicana Antonietta Potente e a missionária comboniana Elisa Kidané. Há a pastora valdense Daniela Di Carlo, mulheres de fé de outras religiões.

A reportagem é de Luca Kocci, publicada por Il Manifesto, 31-05-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

E há muitas mulheres, muitas envolvidas em comunidades de base, nas associações de mulheres, na Secretaria das Atividades Ecumênicas (SAE) e no Observatório Inter-religioso sobre a violência contra as mulheres.

"Queremos nos referir à questão da presença de mulheres na Igreja", consta na carta aberta. "Não é absolutamente um pedido de compartilhamento de poder, de cooptação para dentro do atual sistema administrativo, mas é a questão da assunção nos fatos da centralidade das relações, a que remete o enunciado de fundação: homem e mulher os criou”.

Portanto, não se trata de reivindicar espaços de poder em uma estrutura danificada. Mas restaurar a equidade e a justiça na Igreja, partindo das relações de gênero, que "estão doentes há muito tempo, porque estão imbuídas de estereótipos engessados sobre as mulheres: visões humilhantes, que deformam sua imagem negando sua integridade". Disso deriva o "desvalor do feminino". E "não nos respondam - continua a carta - que a Igreja venera Maria, que seria superior a todos os apóstolos e, portanto, com ela venera todas as mulheres; porque é a pessoa encarnada que deve ser respeitada, as mulheres de carne e osso, não sua transfiguração imaginária".

O objetivo também é transformar uma estrutura dominada por homens e verticalizada naquele “discipulado de iguais" que fala a teóloga Elisabeth Schüssler-Fiorenza, porque a mensagem do Evangelho "é um testemunho de liberdade para mulheres e homens", não de hierarquias e desigualdades.

A lista de "violações graves com as quais o clero masculino se manchou (com a cumplicidade às vezes de mulheres consagradas) contra o sexo feminino” é longo. "Durante séculos, excluiu as mulheres do reconhecimento de serem imagem de Deus, já que a imago Dei era atributo reservado exclusivamente ao homem".

Estruturou "uma visão cultural das mulheres que prejudicou seriamente as relações entre homens e mulheres, legitimando com o carisma do sagrado as relações de dominação e submissão que caracterizam as culturas patriarcais".

Muitas vezes "usou e explorou o trabalho das mulheres consagradas como trabalho escravo, sem reconhecimento econômico e social".

Cometeu - embora não seja possível determinar sua quantidade e qualidade, porque muito é mantido em segredo - "abusos espirituais, de consciência e sexuais".

Contribuiu, "com a demonização do corpo feminino e a construção da imagem da ‘mulher tentadora’, para legitimar a visão pela qual as mulheres são responsáveis pelas atitudes de assédio e abusivas dos homens".

Controlou "a sexualidade e o corpo feminino, ignorando a esfera do desejo sexual feminino e nunca colocando em discussão as formas autorreferenciais e não interativas da sexualidade masculina".

Não tomou distâncias radicais em relação ao "consumo da pornografia e da prostituição, através de uma profunda discussão da sexualidade masculina".

Ainda não empreendeu "uma séria reforma da liturgia, da linguagem pastoral e catequética, que reconheça a subjetividade da mulher".

Não corrigiu "traduções de textos sagrados impregnados de preconceito patriarcal".

Finalmente, "perpetua uma visão desequilibrada da relação entre homens e mulheres, excluindo as mulheres não apenas dos ministérios, mas também de todos os órgãos de decisão da Igreja".

Ao longo de sua história, embora cumprindo a estrutura eclesiástica, algumas raras vezes os pontífices pediram perdão pelas culpas cometidas por "alguns homens da Igreja": pela condenação de Galileu e pelos erros do tribunal da Inquisição (João Paulo II), pelos abusos contra menores cometidos por padres pedófilos (Francisco). Agora, conclui a carta, chegou a hora de pedir perdão também às mulheres: "Seria um primeiro passo, especialmente se não for uma simples declaração de princípio, mas sim acompanhada de atos concretos".

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