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Evangelho e liberdade. A resistência das freiras que anteciparam o feminismo no convento

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10 Junho 2020

"Se o feminismo é a história de mulheres que deixam de se sentir adequadas apenas para tarefas subordinadas, esse é o modelo histórico que faltava: as freiras como líderes e protagonistas revelam a força das mulheres", escreve Furio Colombo, jornalista e escritor italiano, em comentário sobre o livro Le suore della Libertà, tra guerra e Resistenza (As Irmãs da Liberdade, entre guerra e Resistência, em tradução livre, de Albarosa Ines Bassani, Ed. Gaspari, 2020), publicado por Il Fatto Quotidiano, 08-06-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o comentário.

 

"Le Suore della libertà",
de Albarosa Ines Bassani,
Ed. Gaspari, 2020

Como leitor, sinto-me grato a Albarosa Ines Bassani, que assumiu a tarefa de reunir os papéis, documentos e cartas das Irmãs Doroteias, Filhas dos Sagrados Corações de Vicenza, durante eventos trágicos do século passado, com o expediente que permite à autora do livro (Le suore della Libertà, tra guerra e Resistenza / As Irmãs da Liberdade, entre guerra e Resistência) construir a partir de fatos reais um livro de eventos da vida que são partes de História. Mas há mais uma coisa que deve ser notada nesse livro de reconstruções de eventos reais. Uma presença tenaz é narrada, em alguns momentos heroica, em que é superada com firmeza a eterna visão das mulheres (das freiras!) como "auxiliares", como mãos benévolas em apoio parcial às empresas masculinas. Em vez disso, vemos o início e a propagação de um despertar feminino que leva as mulheres para a responsabilidade e a capacidade de decidir, muito antes do surgimento do fenômeno, considerada uma revolução fora dos conventos, chamado feminismo. De fato, o feminismo é, em suas formas mais sérias e menos frívolas, e na interpretação resoluta e pós-ornamental que vai de Gloria Steinem a Susan Sontag, uma maneira de desvincular a figura feminina de um status de benévola e apreciada inferioridade.

O livro de Bassani abre portas que haviam permanecido fechadas e ilumina caminhos que haviam permanecido nas mais profundas sombras, aquelas dos lugares-comuns. Revela quantas vezes as mulheres - nesse caso as freiras, mas o sentido do relato por esse motivo se torna ainda mais extraordinário e exemplar – assumem a responsabilidade por situações arriscadas e impossíveis, as assumem para si sem esperar que nenhuma pessoa decida e estão prontas para fazer o que em qualquer outra história e evento teria sido tarefa e responsabilidade masculinas. Uma leitura atenta mostra que a presença quase constante de dois ingredientes, em cada uma das histórias que você lerá (fazer o bem, salvar alguém, por um lado, e tomar decisões que também são de organização, de escolha política, de orientação moral) tornam ainda mais importante e historicamente notável o testemunho dado pela coletânea de textos reunidos nessa obra. Feridos, doentes, crianças, despojados, perseguidos não são o epicentro das ações que o livro relata. O epicentro está na capacidade e na vontade das irmãs de decidirem, o fato de que não é preciso um bispo que dê a ordem de acolher uma família judia, de cuidar das suas crianças e de colocá-las junto com todas as outras em suas escolas. Essas irmãs sabem olhar a vida, entender sua ferocidade e enfrentá-la não como caridade, mas como uma natural capacidade de guiar, intervir, salvar, sobretudo decidir.

Dois dos capítulos têm títulos exemplares: "Como um general na guerra" (segundo capítulo). E "A militância secreta das freiras" (terceiro). Mas aqueles que folhearem o livro, caso se sintam indecisos, perceberão "Refúgio a judeus e fugitivos", "Irmã Felicitas e o homem da resistência" ou "Irmã Assunta e o assalto à cremalheira". Se o feminismo é a história de mulheres que deixam de se sentir adequadas apenas para tarefas subordinadas, esse é o modelo histórico que faltava: as freiras como líderes e protagonistas revelam a força das mulheres.

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