23 Novembro 2023
O tema do sacerdócio feminino foi rejeitado pelo recente Sínodo, fazendo-o passar por um “problema teológico” para os cristãos católicos. No entanto, no mundo católico, há quem defenda há anos que esse é um problema político-cultural que não tem nada a ver com a teologia, mas sim com o clericalismo, com o sexismo da Igreja Católica e com a estrutura de poder patriarcal das hierarquias vaticanas.
A entrevista é de Lorenzo Poli, publicada em Pressenza, 20-11-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Conversamos sobre isso com Selene Zorzi, teóloga feminista, filósofa e ex-monja beneditina, professora permanente extraordinária de Teologia Espiritual e Patrologia no Istituto Teologico Marchigiano, ex-professora de Antropologia Teológica, Filosofia Antiga e Patrologia no Instituto Superior de Ciências Religiosas de Ancona, ex-professora de Filosofia no Pontifício Ateneu Santo Anselmo (onde obteve o doutorado em História da Teologia) e ex-professora de Teologia Espiritual na Pontifícia Universidade Lateranense.
Formada em Filosofia pela Universidade de Roma Tor Vergata, após o bacharelado, fez a licenciatura em Teologia e Ciências Patrísticas no Institutum Patristicum Augustinianum, com uma tese sobre Agostinho.
Umas mais apaixonadas teólogas italianas contemporâneas, ela se ocupa de estudos feministas e de gênero e de ecoteologia. Entre suas publicações: “Desiderio della Bellezza (eros tou kalou) da Platone a Gregorio di Nissa: tracce di una rifrazione teologico-semantica” (Roma, 2007); “Antropologia e teologia spirituale. Per una teologia dell’io” (Cinisello Balsamo, 2014); “Il genere di Dio” (La Meridiana, 2017), “Sorelle Tutte” (La Meridiana, 2021), como crítica à encíclica Fratelli tutti. Além disso, foi coeditora da revista online Reportata. Passato e Presente della Teologia. É membro da Coordenação de Teólogas Italianas, da qual criou e administrou o site de 2003 a 2013.
O recente Sínodo estabeleceu um férreo “não” ao sacerdócio feminino, e ainda menos ao diaconato para as mulheres, e repropôs o celibato obrigatório para os padres. Então, onde está a inovação que todos esperavam?
Talvez vou parecer um pouco cínica, mas eu não esperava muito desse sínodo, e talvez muitos outros esperavam isso também. Os sínodos preveem idealmente o diálogo, mas, de fato, são tristes encontros de uma maioria de homens, de uma certa idade, acostumados a estar no mundo como privilegiados. Para as poucas mulheres que lá estão, tratadas de modo paternalista, parece que lhes é concedida a liberdade de expressão, mas em um contexto de minoria, em que cada palavra divergente é olhada com a ternura daquilo que, no fim, nunca será capaz de perturbar demais as linhas de fundo de um sistema estático, lento e lutulento.
Em geral, a Igreja Católica tem seus próprios tempos, longos, que certamente não são os da vida das pessoas deste mundo em rapidación, e, portanto, não podemos esperar dela respostas a tempo para as questões das nossas vidas individuais e breves. Chegaremos a isso, mas com os seus tempos. Mas, felizmente, a Igreja institucional não coincide com a Igreja escatológica.
Por que razão, para os padres cristãos católicos de rito romano, o celibato deve ser obrigatório, enquanto para os padres cristãos católicos greco-melquitas, por exemplo, ele não, já que eles podem até ter filhos e uma família? Por que o problema não se levanta para eles, embora sejam católicos?
Trata-se de tradições diferentes. As próprias comunidades cristãs das origens eram muito diferentes em crenças, hábitos e ritos, dependendo dos lugares e das referências testemunhais. Exigências e comunidades diferentes criaram tradições eclesiásticas diferentes, produzidas por escolhas de homens que, ao longo da história, foram inseridas por motivações diferentes. Os antigos concílios locais muitas vezes estabeleciam leis que não valiam para todo o território, mas apenas localmente. O Concílio de Elvira no século IV é o primeiro sínodo que impôs aos clérigos a abstenção do matrimônio e da procriação. Foi um concílio na Espanha.
Na Igreja latina, naquele tempo unificada politicamente, o celibato tornou-se obrigatório para todo o clero ocidental em 1135, quando o modelo do padre foi fortemente monasticizado, com a consequente obsessão rigorista pelas leis da pureza. O Oriente, por sua vez, tinha uma tradição diferente: o grande Gregório de Nazianzo, na Capadócia, no mesmo século IV, era filho de um bispo, o bispo de Arianzo.
Aquilo que, frente à evolução das tradições históricas, me desconcerta é esta pergunta: uma vez que está debaixo dos nossos olhos que determinadas escolhas sempre foram feitas em determinados tempos, por obra de homens que consideraram certo por algum motivo fazer essas escolhas, por que hoje não conseguimos simplesmente fazer outras?
Por exemplo, o Papa Francisco eliminou desde o início o impedimentum sexus que, pelo direito canônico, paira sobre a exclusão das mulheres em relação à ordem (falei sobre isso em várias contribuições na revista Rocca). Só que eliminou apenas para os ministérios. Mas isso demonstra que não seria preciso muito, apenas um pouco de boa vontade. O erro é olhar para a tradição achando que se trata de algo monolítico, presente desde o início de forma unitária e imutável.
Pelo contrário, estudando apenas um pouco a história da teologia, percebemos que a tradição avançou precisamente porque sempre se modificou, conseguindo superar cada vez novos desafios e, assim, renovar-se.
O que não deve ser subestimado, porém, é que, mesmo nas Igrejas católicas de ritos diferentes onde se admite o casamento dos clérigos, permanece uma mentalidade clerical: esses padres fazem um percurso de formação diferente, são designados com palavras depreciativas e não podem se tornar bispos.
O Papa Francisco declarou na entrevista ao TG1 que, para os católicos, o sacerdócio feminino “é um problema teológico”. Existe realmente um problema teológico referente ao sacerdócio feminino ou estamos diante da estrutura patriarcal da Igreja?
Não há base bíblica, histórica, teológica ou de tradição para a exclusão das mulheres do ministério ordenado. Muitíssimos estudos demonstraram isso ao longo do último século. Estamos na terceira comissão instituída desde os anos 1970 para abordar o problema, e todas as vezes, não se entende por que, os resultados devem ser rediscutidos.
As mulheres tiveram papéis de poder, profecia, culto e liderança comunitária ao longo do cristianismo, até mesmo e sobretudo primitivo. Ao longo dos séculos, depois, o papel delas foi cada vez mais restringido com base em uma cultura de gênero que as colocou em papéis de subordinação e dependência. O conceito de ordenação com suas funções e seus ritos mudou consideravelmente ao longo da história, assim como as motivações para a exclusão das mulheres dele.
Aquilo a que o papa se refere é uma posição teológica, aliás bastante recente, se olharmos para as muitas motivações diversas apresentadas ao longo dos séculos para excluir as mulheres da ordem, e que remonta a Hans Urs von Balthasar. É uma posição teológica que se baseia em uma ideologia da diferença sexual há muito tempo superada, isto é, aquela que levanta a hipótese de que os gêneros têm características totalmente opostas, com um recurso igualmente problemático a arquétipos do masculino e do feminino que vê este último confinado em suas funções ao papel doméstico e materno.
Segundo o Papa Francisco, uma mulher não pode ter acesso ao sacerdócio “porque não lhe cabe o princípio petrino, mas sim o mariano, que é mais importante (...) O fato, portanto, de a mulher não ter acesso à vida ministerial não é uma privação, porque seu lugar é muito mais importante”. Palavras que englobam clericalismo, patriarcado, poder, mas sobretudo a armadilha da “sublimação”: as mulheres não podem ter acesso aos postos de poder porque seu papel é mais importante. Isso lembra um pouco o “gênio feminino” [1] de que falava o Papa João Paulo II falou na Mulieris dignitatem. Afirmo desde já que sou fiel à visão anarcocristã do Pe. Gallo e às palavras de Leonardo Boff, que dizia que “onde há poder não há amor, e desaparece a misericórdia”, mas aqui estamos diante do indefensável. Em 2023, pode-se obscurecer uma discriminação e um papel inferior em uma estrutura de poder, sublimando e exaltando o discriminado, fazendo-o crer que seu papel – apesar de tudo – é mais importante do que o dos outros?
O duplo princípio petrino-mariano cunhado por Balthasar foi retomado por quatro pontificados sucessivos (Paulo VI, João Paulo II, Bento XVI e agora também pelo Papa Francisco), em particular para definir os papéis eclesiais das mulheres, mas não só. Existem diversos níveis problemáticos desse topos teológico que inventa e distingue um princípio petrino de um mariano.
Como bem demonstrou Marinella Perroni, o primeiro problema é que Balthasar cunha o conceito com a finalidade de integrar o primado de Roma em toda a Igreja. Um segundo problema é que esse dualismo se baseia em uma forma de universalização segundo a qual todos os indivíduos devem se identificar como homens com Pedro e como mulheres com Maria. Fazer de Pedro e de Maria símbolos baseados no sexo deles é uma operação problemática, além disso. Mas um terceiro problema deriva do fato de esse dualismo opositivo se construir em torno de uma ideologia dos gêneros que se alimenta de estereótipos patriarcais, tornando-os arquétipos do masculino e do feminino. Características como o amor, o escondimento, o lar, a acolhida, o espiritual são aplicadas ao arquétipo do feminino; enquanto se aplicam ao masculino características de autoridade, poder, ministerialidade e agir público. Os dois são concebidos em senso hierárquico e dicotômico, e essa narrativa visa a manter os privilégios masculinos, porque as formas de exaltação do feminino (“mística da feminilidade”) servem para excluir o reconhecimento de uma autoridade pública das mulheres.
No entanto, na minha opinião, o nível mais problemático – e que está sempre debaixo do nariz, mas que parece invisível a quem o formula – é que, enquanto a sexualização feminina, referindo-se a toda a Igreja (“a Igreja é mulher!”, repete-se), pode ser aplicada tanto a homens quanto a mulheres, a masculino – não se entende muito bem por quê – só diz respeito aos homens. Parece-me uma definição arcaica e uma aplicação absurda das teorias dos gêneros.
Nas Igrejas cristãs anglicanas, luteranas, protestantes e valdenses, o sacerdócio feminino existe há muito tempo. Havia um problema teológico para elas também? Se sim, como conseguiram superá-lo? Há uma questão de tipo hermenêutico e exegético do texto bíblico? Qual a perspectiva da teologia feminista?
Os estudos têm demonstrado que não existem bases escriturísticas para excluir as mulheres, pelo contrário. O problema tem sido superar uma mentalidade sexista e patriarcal que ainda é muito forte na Igreja Católica. É a compreensão da própria ordenação que sofreu modificações e mudanças de compreensão. Esse tem sido um ponto de debate para as Igrejas luteranas.
É claro que os estudos feministas ajudaram a trazer à tona diversos critérios hermenêuticos das Escrituras e da história para superar os obstáculos. Por exemplo, a teologia feminista usa, entre outros, o conceito de Revelação contínua, ou seja, ela está em movimento contínuo, desenvolve-se ao longo do tempo, e as novas reivindicações culturais podem nos ajudar a entender melhor a própria Revelação.
Por exemplo, foi apenas no século IX que os cristãos compreenderam que a escravidão era incompatível com a mensagem do Evangelho. Paulo ainda não exortava o escravo Onésimo, seu discípulo, a se rebelar contra seu patrão Filêmon, a quem, pelo contrário, ele escreveu uma carta para que o aceitasse de volta.
Mas o que sempre me faz pensar é que os Estados onde a ordenação das mulheres foi aceita primeiro são os mesmos nos quais chegou antes o reconhecimento dos direitos civis das mulheres, como o direito ao voto. No caso da Suécia – a primeira comunidade luterana que aceitou o pastorado feminino em 1958 –, além disso, a decisão de admitir as mulheres ao presbiterado não ocorreu sem a intervenção do Parlamento. Na Suécia, em 2020, as mulheres padres superaram o número dos padres homens.
O Papa Francisco declarou: “Os luteranos ordenam mulheres, mas as pessoas que vão à igreja ainda são poucas. Seus sacerdotes podem se casar, mas, apesar disso, não conseguem aumentar o número de ministros. O problema é cultural. Não devemos ser ingênuos e pensar que as mudanças programáticas nos trarão a solução”. O que você acha dessas declarações destinadas a justificar a decisão sinodal?
Acho que a argumentação não está alinhada com a questão de fundo. O problema não é como utilizar as mulheres, já que estamos raspando o fundo do barril, para encontrar “números”. O problema do número de ministros está ligado a um problema mais amplo da relevância do cristianismo na nossa sociedade. Eu nem acho que exista algum tipo de “solução” para esse problema. Talvez devêssemos simplesmente aceitar que não somos mais uma Igreja majoritária e voltar a nos defrontarmos com o paradigma do “fermento na massa”.
O problema da exclusão das mulheres da ordem não é um problema de números, mas sim um problema de justiça, evangélica, bíblica e civil. Caso contrário, correríamos o risco de sobrecarregar novamente as mulheres com um problema que foi criado pelos homens e então não sairíamos da mesma mentalidade que sempre as excluiu do poder, ou seja, considerando-as funcionais.
Em 2002, em um barco no meio do rio Danúbio, uma mulher foi nomeada padre pela primeira vez na história da Igreja Católica. Ela era austríaca, e com ela havia outras seis mulheres e um bispo que aceitou ordená-las, apesar de ser um ato severamente proibido pelo Vaticano. Em fevereiro de 2022, o Papa Francisco modificou o Código de Direito Canônico, inserindo nos delicta graviora também uma excomunhão para aqueles que “tentam a ordenação de mulheres”, para o ordenante e para a ordenada. Hoje, existem cerca de 300 mulheres padres católicas no mundo e uma dezena de bispas. O que você acha da ordenação feminina considerada como delictum gravius? O que acha da iniciativa de desobediência espiritual [2], muito bem descrita pelo Women Priests Project?
Na realidade, temos notícias de uma mulher católica ordenada padre antes desse evento. Trata-se de Ludmila Javorova, ordenada em 1970 por um bispo da Igreja clandestina checoslovaca. A Coordenação de Teólogas Italianas disponibilizou recentemente uma bela tradução de sua história com o subtítulo “Sacerdote na Igreja do silêncio” [3]. Acho que ela não foi excomungada.
Há muitos estudos que reconstroem a presença de papéis ministeriais e funções de ordem que as mulheres tiveram ao longo da história. Talvez seja preciso restituir à história tantas verdades ainda silenciadas, escondidas e implícitas.
Quanto às excomunhões, que sempre me pareceram um ato de fraqueza, ou seja, de quem, ao perder o controle, não tem outros instrumentos para impor sua vontade, acho que não há necessidade de multiplicar as motivações para pôr as mulheres para fora da Igreja. Muitas já estão indo embora por conta própria.
Há alguns anos, Teresa Forcades escreveu uma carta aberta assumindo uma posição pública em apoio à candidatura de uma mulher bispo para liderar a Diocese de Lyon. Como isso acabou?
Gostaria de começar dizendo que Teresa Forcades tem todas as competências para dizer o que diz e para assumir suas posições teológicas: tem uma sólida formação como médica e completou todo o percurso de formação teológica até ao doutoramento e à docência. Acima de tudo, porém, ela tem uma comunidade religiosa feminina às suas costas que a apoia, uma comunidade que sabe fazer valer seus próprios direitos frente a poderes fortes eclesiásticos.
Dito isso, a candidatura de Anne Soupa [4], biblista leiga e teóloga católica, ao cargo de bispo de Lyon foi, segundo sua própria declaração, um ato de provocação [5]. Em 2020, a notícia foi ignorada na Itália, mas nas Igrejas do Norte da Europa foi o assunto que dominou durante três semanas.
Após a renúncia-remoção do cardeal de Lyon Philippe Barbarin, com o grito “as mulheres são o futuro da Igreja Católica”, a acadêmica, biblista, teóloga e escritora Anne Soupa encaminhou ao papa o pedido para ser escolhido como arcebispa de Lyon [6]. A ideia era romper uma mentalidade fechada que acreditava que ainda era impossível que uma mulher pudesse aspirar a tal papel e começar a fazer uma pergunta, a pôr em dúvida e a trazer à tona uma ideia que pudesse abrir um debate.
Foram muitas as associações feministas e as estudiosas individuais que apoiaram essa iniciativa, que, como era seu objetivo, suscitou um grande debate. Desde 22 de outubro de 2020, porém, o bispo de Lyon é Olivier de Germay.
Apesar do Papa Francisco e apesar da propaganda retórica de alguns setores ultraconservadores da Igreja contra a “inadequação” deste pontificado, aquilo que Adriana Zarri definia como a “direita teológica” continua levando a melhor em relação às temáticas de gênero?
Nas temáticas de gênero, a nossa Igreja institucional é simplesmente ignorante das novas perspectivas de pesquisa. Os nossos padres se fecham pensando que a relação entre os sexos é a que nos foi transmitida pelos nossos avós (pensemos no recente filme “Ainda temos amanhã”, de Paola Cortellesi), até porque essa mentalidade lhes permite manter a posição privilegiada que ocupam.
No fundo, ter de lidar com as consequências que as questões de gênero suscitam implica não só querer entender melhor do que se trata, mas, pela natureza dessas questões, que dizem respeito justamente a todos, também assumir uma posição pessoal, muitas vezes incômoda, acerca das críticas aos dispositivos de poder que atuam nos papéis de gênero. A posição da direita é substancialmente uma posição mais cômoda, habitual, que permite não pensar e manter o status quo.
1. Benedetta Selene Zorzi, “Al di là del ‘genio femminile’. Donne e genere nella storia della teologia cristiana”, Carocci Editore, março de 2014.
2. Women Priests Project, la storia delle donne che sfidano il vaticano per diventare prete e vescove, https://thevision.com/rooms/parallax/women-priests-project.
3. Ludmila Javorová, sacerdote nella Chiesa del silenzio, http://www.settimananews.it/chiesa/ludmila-javorova-sacerdote-nella-chiesa-del-silenzio.
4. A biblista Anne Soupa, nascida em 1947, formou-se no Instituto de Estudos Políticos de Paris com dupla graduação em direito e teologia. Junto com Christine Pedotti, fundou o Comitê da Saia em 2008 para lutar contra a discriminação feminina na Igreja e criou a Conferência Católica dos Batizados e Batizadas Francófonos para promover o laicato. Em 2009, publicou “Les pieds dans le bénitier” [Os pés na fonte de água benta], que é considerado o início formal da questão das mulheres na Igreja da França.
5. “Siamo tutte Anne Soupa”, https://www.youtube.com/watch?v=4RyG9-DiuaA.
6. A reivindicação – elaborada pelo coletivo ToutesApôtres! – enviada ao Papa Francisco para apresentar sua candidatura à sucessão de Barbarin, acompanhada de um “fascículo” regular, foi completada com um abaixo-assinado que contou com 17 mil assinaturas de católicas e católicos da França. Dada a amplitude não apenas continental do debate, os apoiadores aumentaram rapidamente de forma exponencial. Na Alemanha, onde o tema foi levado muito a sério, o bispo de Hamburgo, Stefan Hesse, expressou-se claramente, afirmando que “é preciso ter a permissão para pensar e discutir o assunto”. Em Paris, o núncio apostólico Celestino Migliore ofereceu-se para se encontrar com Anne Soupa e suas companheiras.
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O sacerdócio feminino não é um problema teológico, mas cultural. Entrevista com Selene Zorzi - Instituto Humanitas Unisinos - IHU