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O resgate das PANCs para qualidade de vida

Segunda, 25 de Março de 2019

A EcoFeira Unisinos, que ocorre todas as quartas-feiras em frente ao Instituto Humanitas Unisinos - IHU, traz semanalmente atividades culturais complementares à feira. Na última quarta-feira, a programação contou com a oficina de Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs), ministrada pela bióloga do Programa de Ação Socioeducativa na Comunidade (PASEC) Daiani Fraporti dos Santos. A proposta da oficina é ensinar a identificação de plantas alimentícias não convencionais e seu uso na culinária.

De acordo com a oficineira, muitas plantas acabam sendo tiradas de hortas, tidas como “plantas daninhas” quando na verdade também poderiam ser usadas na alimentação cotidiana. Conforme Daiani, estima-se que há 30.000 espécies de plantas com potencial alimentício no mundo, sendo que apenas 7.000 dessas espécies foram usadas ao longo dos anos. 

Normalmente, a dieta que seguimos sofre influência da mídia e de interesses econômicos, por isso nossa alimentação pode acabar sendo tão limitada. Hoje, a mídia tem feito o caminho inverso: focando sua pauta em uma alimentação saudável e rica em nutrientes.

Ao resgatar a utilização dessas plantas para o consumo humano, aumenta-se a variedade e qualidade da alimentação. Além disso, Daiani acredita que esse movimento tem trazido um resgate dessa alimentação não convencional, mas deve-se ter cuidado. É necessário muito cuidado na hora da identificação das PANCs, pois a ingestão de uma planta que não seja alimentícia pode causar uma intoxicação alimentar. Por isso a importância das oficinas onde estão sendo estudadas as PANCs mais facilmente encontradas no Rio Grande do Sul.

Entenda o termo

Daiani explica que existem hoje dois grupos de plantas alimentícias: as plantas alimentícias convencionais e as plantas alimentícias não convencionais (PANCs). Enquanto as plantas alimentícias convencionais encontram-se em grande parte da alimentação mundial, as PANCs costumam ser vegetações típicas de determinadas regiões e por isso seu uso na alimentação não é convencional.

Além disso, Daiani relata que hoje 90% da alimentação mundial vêm de apenas 20 espécies de plantas. Um número baixíssimo comparado à diversidade que há no planeta. Apenas no Brasil, temos 5 mil espécies de PANCs catalogadas.

Programação EcoFeira

Na próxima quarta-feira, 27/03, a programação da EcoFeira Unisinos segue com o Círculo Cultural. Nesse encontro será promovida uma roda de conversa sobre o tema do documentário “Histórias da Fome no Brasil”, do diretor Camilo Tavares. O Círculo Cultural será às 13h, no corredor em frente ao Instituto Humanitas Unisinos. O documentário pode ser acessado através do link.

O Observatório da realidade e das políticas públicas do Vale do Rio dos Sinos - ObservaSinos, programa do Instituto Humanitas Unisinos - IHU, dedicou os primeiros meses deste ano para publicizar dados acerca das mais variadas dimensões da realidade da Região Metropolitana de Porto Alegre - RMPA. Sistematizando informações sobre trabalho, educação, segurança e proteção social, o programa buscou provocar o debate sobre as políticas públicas e seu poder de transformação social. 

Abaixo o panorama socioeconômico da região.

TRABALHO E RENDA

2017

O rendimento médio do trabalho recebido pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade ocupadas foi de R$ 2.039,12 no ano de 2017 no Brasil. No Rio Grande do Sul, o valor do rendimento médio foi de R$ 2.237,00 em 2017 e na Região Metropolitana de Porto Alegre chegou a R$ 3.656,00. 

Enquanto os homens tiveram um rendimento médio de R$ 2.261,87 no Brasil, o valor recebido pelas mulheres foi de R$ 1.743,03, ou seja, uma diferença de 22,91%. No Rio Grande do Sul, a diferença foi de 23,98%, sendo que os homens receberam R$ 2.502,69 e as mulheres R$ 1.902,31. Nos municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre, a diferença salarial foi maior ainda: 28,62%, representando uma diferença de R$ 1.224,70. 

InfográficoRendimento médio no Rio Grande do Sul e na Região Metropolitana de Porto Alegre

A diferença dos rendimentos dos 40% mais pobres entre os 10% mais ricos chegou a 12,4 vezes no Brasil. A diferença no Rio Grande do Sul foi de 10,3, portanto, abaixo da média nacional; na Região Metropolitana de Porto Alegre, a diferença foi maior: 16 vezes.

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD ainda possibilitam saber a desigualdade por cor e raça no ano de 2017. A diferença do rendimento médio recebido entre brancos e pretos e pardos foi de 42,03% no Brasil. No Rio Grande do Sul, esse percentual foi menor, sendo de 37,54%. Na Região Metropolitana de Porto Alegre, esse percentual foi acima da média nacional: 55,11%, em valores, uma diferença de R$ 2.292,26 dos rendimentos dos pretos e pardos.

2018

A taxa da PNAD Contínua considera desocupada a pessoa com mais de 14 anos que procurou emprego e não encontrou na semana da realização da pesquisa.

InfográficoTaxa de desocupação na Região Metropolitana de Porto Alegre em 2018

A Região Metropolitana de Porto Alegre teve mais demissão do que contratação no ano de 2018. O saldo acumulado durante o ano foi de menos 563 postos de trabalho, ou seja, foram 458.309 admitidos e 458.872 desligados ao longo de 2018. 

InfográficoEvolução dos postos de trabalhos criados na Região Metropolitana de Porto Alegre em 2018

Um movimento de importante destaque nos dados do ano de 2018 é que à medida que a faixa salarial aumenta, o número de mulheres diminui. Sendo assim, quando o salário se encontra entre 0,51 e 1 salário mínimo, a representação percentual de trabalhadores do sexo feminino é de 61%; quando a faixa salarial é entre 4,01 e 5 salários mínimos, a representação feminina recua para 43%; e, por fim, com uma remuneração de mais de 20 salários mínimos, pessoas do sexo feminino representam apenas 20% dos postos de trabalho.

InfográficoRepresentação dos trabalhadores por sexo segundo faixa salarial  grau de instrução na RMPA em 2018

EDUCAÇÃO

Educação Infantil

Há uma necessidade de 61.762 novas vagas na Região Metropolitana de Porto Alegre em 2017.

InfográficoVagas a serem criadas na educação infantil na Região Metropolitana de Porto Alegre em 2017

Ensino Fundamental

Entre os anos de 2012 e 2017, o ensino fundamental apresentou melhoras na percentagem da taxa líquida de matrículas, isto é, a taxa que representa a razão entre o número de matrículas de alunos com idade prevista para estar cursando determinada etapa de ensino, neste caso de 6 a 14 anos, e a população total na mesma faixa. Em 2014, por exemplo, 97,1% desses jovens frequentavam a escola, e após a queda para 97% em 2015, as matrículas foram para 98,8% em 2017. 

InfográficoTaxa líquida de matrícula no ensino fundamental

Ensino Médio

Uma tendência alarmante de evasão escolar na RMPA se localiza nos dados concernentes aos anos do ensino médio. A taxa líquida de matrícula chega a cair uma média de 30 pontos percentuais se comparada com as matrículas do ensino fundamental. Entre os anos de 2012 e 2017, o percentual diminui, passando de 63,5% em 2012 para 57,3% em 2017. Desta forma, conclui-se que, em 2017, apenas 56,9% dos jovens de 19 anos concluíram o ensino médio. Este número chegou a 51,8% em 2016.

InfográficoTaxa líquida de matrícula no ensino médio

InfográficoPercentual de jovens de 19 anos que concluíram o ensino médio

Ensino Superior

Apenas 26,5% da faixa populacional da RMPA com idade entre 18 e 24 anos frequentavam o ensino superior em 2017. Apesar da baixa percentagem, esse dado é o mais alto do período entre os anos de 2012 e 2017, chegando a registrar 21,2% no primeiro ano de análise.

Infográfico: Percentagem de matrículas da população de 18 a 24 anos no ensino superior

MORADIA

A Região Metropolitana de Porto Alegre com 1.485.000 habitantes em 2017 registrou 9 mil pessoas ou 0,6% da população com ausência de banheiro de uso exclusivo do domicílio. No mesmo ano, 2,3% dos habitantes da região ou cerca de 34 mil pessoas residiam em uma casa com paredes externas construídas predominantemente com materiais não duráveis, 58 mil habitantes ou 3,9% da população viviam em domicílios com adensamento excessivo, 3,6% ou mais de 53 mil pessoas moravam em domicílios que apresentavam ônus excessivo com aluguel e havia 8,8% ou 130.680 pessoas com ao menos uma inadequação de moradia.

Na região, mais de 43 mil pessoas não possuíam esgotamento sanitário por rede coletora ou pluvial no ano de 2017, bem como 201.960 pessoas possuíam restrições de acesso à internet em seus domicílios.

InfográficoProporção de pessoas residentes em domicílios particulares com restrições no Brasil, RS e RMPA (2017)

A Região Metropolitana de Porto Alegre registrou, em 2015, um déficit de 96.614 moradias, sendo 98% na zona urbana. Esse número é 25% maior que aquele registrado em 2012. Sendo assim, pode-se concluir que houve um aumento no déficit de 19.236 moradias em apenas três anos.

Apesar de ser relativamente pequeno, o déficit habitacional rural também apresentou tendência de crescimento nos últimos anos. Em 2011, o déficit contabilizava 931 moradias; já em 2015, tem-se um registro de 1.783, isto é, em quatro anos o déficit rural praticamente dobrou seu número.

InfográficoDéficit habitacional total por situação do domicílio na RMPA (2007-2015)

O ônus excessivo com aluguel é a maior causa do déficit na RMPA, representando 50%, seguido da coabitação familiar com 31%, habitação precária com 16% e, por último, o adensamento excessivo com 3,14%.

InfográficoParticipação dos componentes no déficit habitacional na RMPA (2007-2015)

SEGURANÇA 

Na Região Metropolitana de Porto Alegre, apesar de também terem diminuído as ocorrências de violência, ainda aconteceram aproximadamente 37 casos de ameaça e 24 de lesão corporal por dia em 2018. Por outro lado, assim como no Rio Grande do Sul, os casos de estupro aumentaram em 23,50% entre 2012 e 2018, acima da média do estado, sendo que foram registrados mais de dois casos por dia no último ano. Na mesma direção, está o aumento dos casos de feminicídio, representando um aumento de 60,30%, quando comparado com 2012.

InfográficoViolência contra a mulher na Região Metropolitana de Porto Alegre

InfográficoRegistro de violência contra mulheres na Região Metropolitana de Porto Alegre

A região ainda registrou 1.915 homicídios em 2016. Os homicídios envolvendo a população entre 15 e 29 anos representou, no mesmo ano, 55% do total das mortes registradas na região e 32% dos homicídios contabilizados no estado. Em 2004, por exemplo, os jovens com essa faixa etária representavam 58% do total de homicídios na região. Ademais, analisando a faixa temporal 2003-2016, conclui-se que o número de homicídios de jovens aumentou 75%, passando de 599 em 2003 para 1.048 no último ano da série. 

InfográficoPercentual de representação da população jovem no total de homicídio na Região Metropolitana de Porto Alegre

PROTEÇÃO SOCIAL

A população vulnerável de 15 a 24 anos registrou um aumento de 2.870 pessoas entre os anos de 2014 e 2015. Esse crescimento foi ocasionado, em grande parte, pela população do sexo masculino, que representou 97% destes quase 3 mil jovens a mais em situação de vulnerabilidade. Não obstante, a população vulnerável de mulheres é historicamente maior entre o período analisado. Desta forma, a região fechou o ano de 2015 com uma população de 76.627 jovens sem proteção social. Este indicador de vulnerabilidade social considera quando o jovem possui a renda per capita igual ou inferior a meio salário mínimo.

InfográficoPopulação vulnerável de 15 a 24 anos na Região Metropolitana de Porto Alegre

A porcentagem relativa de mulheres de 10 a 17 anos que tiveram filho encontra-se em um nível historicamente maior na Região Metropolitana de Porto Alegre se comparada com o percentual do estado. Em 2015, 1,66% das mulheres com essa faixa etária tiveram filho. Esse valor, por mais que seja 51% menor que o registro do ano de 2000, possui um crescimento de 17% se comparado com o ano de 2012.

InfográficoPercentual de mulheres de 10 a 17 anos que tiveram filhos na RMPA (2000, 2010-2015)

No período compreendido entre 2011 e 2015, o número de mulheres consideradas chefes de família e que possuíam pelo menos um filho menor de 15 anos de idade residindo no domicílio sempre se manteve maior que 180 mil pessoas. Em 2014, esse indicador chegou a registrar 204.306 mulheres chefes de família na região. 

InfográficoPopulação de mulheres chefes de família e com filhos menores de 15 anos na RMPA (2011-2015)

Exposição itinerante sobre as Políticas Públicas na RMPA

O ObservaSinos promoverá, de 01 a 25 de abril, a "Exposição itinerante: políticas públicas na Região Metropolitana de Porto Alegre. Alguns dados para a análise e o debate". A exposição tem como objetivo promover a análise e o debate das realidades da Região Metropolitana de Porto Alegre por meio de dados a respeito da demografia, educação, mobilidade, moradia, proteção social, política, saúde, segurança e trabalho. A exposição ainda tem como propósito contribuir nos processos de planejamento, monitoramento, avaliação e controle social das políticas públicas.

01 a 17 de abril: Espaço Luis Fernando Verissimo - Unisinos Campus Porto Alegre

18 a 25 de abril: em frente ao Instituto Humanitas Unisinos - Unisinos Campus São Leopoldo

CICLO DE DEBATES

A Exposição compõe a programação do "Ciclo de debates - Políticas Públicas no atual contexto brasileiro". Dado que o evento ocorrerá diante do cenário atual, que impõe inúmeras adversidades, (re)pensar as políticas públicas no atual contexto, debatendo os principais desafios e possibilidades, torna-se uma tarefa urgente. A institucionalização da austeridade fiscal como paradigma político e o corte de gastos no orçamento público para áreas como educação e saúde impõem a necessidade de uma profunda discussão sobre os impactos dessas políticas no cenário brasileiro.

A programação completa do evento pode ser acessada aqui.

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O prazo de envio de trabalhos para o “Ciclo de Debates Políticas Públicas no atual contexto brasileiro. Desafios e possibilidades para a democracia” foi prorrogado. Para ampliar a reflexão e os debates sobre o tema, o evento convida a comunidade científica em geral para participarem deste Ciclo de Estudos também por meio de apresentação de cine-vídeo, pesquisas e experiências, conforme orientações do edital. Os trabalhos devem ser resultantes de pesquisas concluídas ou em andamento.

O evento promovido pelo Instituto Humanitas Unisinos - IHU acontecerá de 11 de março a 25 de abril de 2019, fazendo parte da programação de Páscoa, anualmente promovida pelo IHU, já em sua 16ª edição.

Programação

Envio de trabalhos: até 27/03/2019.

Divulgação dos trabalhos aceitos: 29/03/2019.

Mais informações acesse aqui.

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Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED revelam movimentações importantes no mercado de trabalho da Região Metropolitana de Porto Alegre - RMPA no ano de 2018. Apesar do maior número de contratações de homens do que de mulheres, trabalhadores do sexo masculino sofreram mais desligamentos no ano passado. Contudo, nota-se que quanto maior a remuneração, menor a representação feminina nos postos de trabalho, mesmo com grau de instrução maior que o dos trabalhadores homens.

O número de demissões de trabalhadores do sexo masculino foi maior se comparado ao de contratações, resultando um saldo negativo de 1.682. Já as pessoas contratadas do sexo feminino contabilizaram um saldo positivo de 1.748 postos de trabalho. Todavia, em termos absolutos, mais homens entraram no mercado de trabalho em 2018 na região do que as mulheres. Assim, no ano passado foram contratados 246.164 homens e 201.445 mulheres. 

InfográficoNúmero total de demissões e contratações por sexo na RMPA em 2018

O saldo negativo de trabalhadores homens foi registrado em 17 municípios da região. Novo Hamburgo recebe destaque por apresentar 1.371 desligamentos do sexo masculino e 511 do sexo feminino. Já o município de Porto Alegre fechou o ano de 2018 com um saldo negativo de 923 trabalhadores homens, ao passo que criou 1.446 postos de trabalho a mais para mulheres. Canoas se destaca por apresentar um saldo negativo em ambos os sexos: foram 848 desligamentos a mais para homens e 428 para as mulheres.

Montenegro fechou o ano com saldo positivo em ambos os sexos: criação de 352 contratações para trabalhadores do sexo masculino e 727 para trabalhadores do sexo feminino. Da mesma forma, São Leopoldo contratou mais do que demitiu; foram criados 1.057 postos de trabalho para pessoas do sexo masculino e 738 para pessoas do sexo feminino. Por outro lado, os municípios de Araricá, Guaíba, Portão e Sapucaia do Sul demitiram mais mulheres do que homens.

InfográficoSaldo de postos de trabalho por sexo na RMPA em 2018

Quanto maior é a remuneração, menor é a representação feminina nos postos de trabalho

Um movimento de importante destaque nos dados do ano passado é apresentado ao observar que à medida que a faixa salarial aumenta, o número de mulheres diminui. Sendo assim, quando o salário se encontra entre 0,51 e 1 salário mínimo, a representação percentual de trabalhadores do sexo feminino é de 61%, quando a faixa salarial é entre 4,01 e 5 salários mínimos, a representação feminina recua para 43% e, por fim, com uma remuneração de mais de 20 salários mínimos, pessoas do sexo feminino representam apenas 20% dos postos de trabalho.

Por outro lado, quanto maior o grau de instrução, menor a representação de trabalhadores do sexo masculino. Assim, homens representaram 42% dos trabalhadores com ensino superior completo, 64% dos empregados com ensino fundamental completo e 69% dos contratados com até o 5º ano do ensino fundamental incompleto. 

InfográficoRepresentação dos trabalhadores por sexo segundo faixa salarial  grau de instrução na RMPA em 2018

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A Ecofeira Unisinos teve sua primeira atividade do ano de 2019 realizada na última quarta-feira (13/03). A oficina de Plantas Medicinais, ministrada pela bióloga MS Denise Schnorr, deu o pontapé inicial da programação cultural da feira para o início do semestre. As oficinas com Denise serão divididas em quatro partes durante o semestre, nas quais ela discorrerá desde o cultivo até a melhor forma de aplicação dessas plantas.

Nesta primeira Oficina, Denise trouxe aos participantes um retrospecto histórico das políticas públicas relacionadas às plantas medicinais nas esferas mundial, nacional e estadual. De acordo com a bióloga, foi na década de 1970 que começaram a surgir movimentos mundo à fora que atentassem para o estudo e preservação dessas plantas. Um exemplo é o Programa de Medicina Tradicional criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) visando a criação de políticas públicas que integrassem a medicina tradicional e a medicina complementar alternativa.

A discussão sobre tratamentos fitoterápicos e alternativos à farmacologia tem aumentado ao longo desses 50 anos de implementação de políticas públicas na área, mas ainda assim é pouco abrangente. Mesmo no ambiente acadêmico pouco se fala e estuda sobre as plantas medicinais, segundo Denise. Justamente por isso a necessidade de expandir esses conhecimentos à comunidade acadêmica da Unisinos e visitantes.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) disponibilizou em seu site, uma lista de plantas reconhecidas para uso medicinal. Cada uma das plantas foi estudada meticulosamente e após a comprovação de seus benefícios entraram na lista de medicinais da ANVISA. Todo esse conteúdo está disponível à população, mas poucos sabem dessas informações.

O foco das oficinas é justamente ensinar a identificação, manejo e a finalidade de plantas para tratamentos fitoterápicos e também mostrar como essas plantas podem estar acessíveis à população. Nas próximas edições da oficina, Denise Schnorr trará ao grupo discussões sobre o cultivo, o uso e a preservação dessas plantas a partir das diretrizes da ANVISA. O próximo encontro será no dia 10/04, quarta-feira, às 12h30min, na sala Ignácio Ellacuría e Companheiros, no campus da Unisinos São Leopoldo.

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O Observatório da realidade e das políticas públicas do Vale do Rio dos Sinos - ObservaSinos, programa do Instituto Humanitas Unisinos - IHU, tem reunido dados sobre as realidades do Vale do Sinos e Região Metropolitana de Porto Alegre, com o objetivo de analisar as políticas públicas e sociais implementadas. Parte-se do entendimento de que as políticas se constituem em mediações de enfrentamento às desigualdades e vulnerabilidades sociais constitutivas das realidades. 

Com esse intuito, o texto a seguir mostra dados do Índice de Vulnerabilidade Social - IVS do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - Ipea concernentes a grupos populacionais de mulheres de 10 a 17 anos que tiveram filho e/ou são chefes de família. Esse segmento populacional se constitui de crianças e adolescentes que, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, necessitam ser protegidos. Contraditoriamente, à medida que assumem a maternagem, assumem o compromisso de protetores.

Brasil

O indicador que calcula a porcentagem de mulheres de 10 a 17 anos que tiveram filho no país considera a razão entre o número de mulheres de 10 a 17 anos de idade que tiveram filhos e o total de mulheres nessa faixa etária. Se comparados os anos de 2000 e 2015, observa-se uma diminuição de 30%. Todavia, a partir do ano de 2011, esse grupo populacional aumentou sua representação, chegando a 2,61% em 2014 e, apesar de no ano seguinte chegar a 2,45%, esse registro ainda se encontra num nível mais alto que aquele encontrado quatro anos atrás.

InfográficoPercentual de mulheres de 10 a 17 anos que tiveram filhos no Brasil (2000, 2010-2015)

A população de mulheres adolescentes que são chefes de família e que possuem pelo menos um filho menor de 15 anos de idade residindo no domicílio cresceu 104% entre os anos de 2000 e 2015.Em termos absolutos, pode-se dizer que enquanto no ano de 2000 essa população era de 3.719.923 mulheres, em 2015 passou a ter 7.599.206 pessoas do sexo feminino. Destaca-se também o salto de 98% no número de mulheres chefes de família no decênio 2000-2010. Por fim, apesar da queda de 6% entre os anos de 2010 e 2011, a partir deste último observa-se uma tendência de crescimento anual.

InfográficoPopulação de mulheres chefes de família e com filhos menores de 15 anos no Brasil (2000, 2010-2015)

Rio Grande do Sul

A porcentagem relativa de mulheres de 10 a 17 anos que tiveram filho no estado possui um nível historicamente menor se comparada com o percentual do país. Não obstante, a oscilação de um ano para o outro é maior no Rio Grande do Sul do que no Brasil. Nota-se que entre o biênio 2012-2014 houve um crescimento de 58%, isto é, passando de 1,31% em 2012 para 2,07% em 2014. Já o ano de 2015 registrou que 1,58% das mulheres de 10 a 17 anos tiveram filho, e embora tenha havido queda em relação ao ano anterior, este valor ainda se encontra mais alto que o do ano de 2012.

InfográficoPercentual de mulheres de 10 a 17 anos que tiveram filhos no RS (2000, 2010-2015)

Da mesma forma que observado no país, o estado registrou um salto de 93% na população de mulheres que são chefes de família e que possuem pelo menos um filho menor de 15 anos de idade residindo no domicílio. Os anos seguintes mantêm um patamar acima de 400 mil pessoas do sexo feminino, chegando a 454.815 em 2014. Embora tenha sido registrada uma queda de 11,6% na população entre os anos de 2014 e 2015, o número de mulheres deste último ano é quase duas vezes maior que o do ano de 2000.

InfográficoPopulação de mulheres chefes de família e com filhos menores de 15 anos no RS (2000, 2010-2015)

Região Metropolitana de Porto Alegre

A porcentagem relativa de mulheres de 10 a 17 anos que tiveram filho encontra-se em um nível historicamente maior na Região Metropolitana de Porto Alegre se comparada com o percentual do estado. Em 2015, 1,66% das mulheres com essa faixa etária tiveram filho. Esse valor, por mais que seja 51% menor que o registro do ano de 2000, possui um crescimento de 17% se comparado com o ano de 2012.

InfográficoPercentual de mulheres de 10 a 17 anos que tiveram filhos na RMPA (2000, 2010-2015)

No período compreendido entre 2011 e 2015, o número de mulheres consideradas chefes de família e que possuíam pelo menos um filho menor de 15 anos de idade residindo no domicílio sempre se manteve maior que 180 mil pessoas. Em 2014, esse indicador chegou a registrar 204.306 mulheres chefes de família na região. 

InfográficoPopulação de mulheres chefes de família e com filhos menores de 15 anos na RMPA (2011-2015)

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No mês de março comemora-se o Dia Internacional da Mulher. O início deste processo foi demarcado “por fortes movimentos de reivindicação política, trabalhista, greves, passeatas e muita perseguição policial”. Desta forma este dia “simboliza a busca de igualdade social entre homens e mulheres, em que as diferenças biológicas sejam respeitadas, mas não sirvam de pretexto para subordinar e inferiorizar a mulher”. (BLAY et al., 2001).

O “Boletim Especial sobre as Mulheres no Mercado de Trabalho”, produzida pelo Observatório Unilasalle: Trabalho, Gestão e Políticas Públicas, apresenta os dados gerais, bem como a participação da força de trabalho feminina no mercado formal de trabalho. Para isso recorre-se a categorização ao nível de setor econômico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este material é elaborado a partir dos dados disponibilizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) por meio da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). As informações dizem respeito aos anos de 2008, 2016 e 2017, este, último dado divulgado. Como recorte metodológico selecionou-se cinco regiões geográficas (Brasil, Rio Grande do Sul, Região Metropolitana de Porto Alegre, os municípios de Canoas e São Leopoldo) para realizar a pesquisa, da mesma forma que se escolheu os níveis de escolaridade: médio completo e superior completo, para análise.

Nesta edição busca-se saber informações sobre a quantidade de vínculos, sobre a variação em comparação ao ano anterior e em 10 anos, a participação do trabalho das mulheres, a remuneração e a proporção da remuneração das mulheres sobre o total. Espera-se com material visualizar o papel das mulheres no mercado de trabalho formal no sentido de problematizar a contribuição da força de trabalho feminina, assim como se colocar em diálogo com gestor público, o setor produtivo (empresários e trabalhadores), com a sociedade organizada e a comunidade acadêmica. A expectativa é encontrar leitores atentos, ao mesmo tempo, em que se possa contribui para o aumento do bem-estar de toda a comunidade.

Acesse aqui o boletim completo.

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Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA referentes ao Índice de Vulnerabilidade Social - IVS revelam tendências provocadoras em relação à realidade de alguns grupos populacionais da Região Metropolitana de Porto Alegre - RMPA. Dentre elas, a diminuição da esperança de vida ao nascer, o crescimento da população jovem vulnerável, bem como o aumento da mortalidade de crianças até um ano de idade. 

Conforme a Política Nacional de Assistência Social - PNAS, as pessoas em situação de vulnerabilidade social possuem alguma forma de privação, como a ausência de renda, acesso precário ou nulo aos serviços públicos, assim como a fragilização de vínculos afetivos – relacionais e de pertencimento social. 

A vulnerabilidade social, segundo a PNAS, pode atingir famílias e indivíduos através da perda ou fragilidade de vínculos de afetividade, pertencimento e sociabilidade; ciclos de vida; identidades estigmatizadas em termos étnico, cultural e sexual; desvantagem pessoal resultante de deficiências; exclusão pela pobreza e ou no acesso às demais políticas públicas; uso de substâncias psicoativas; diferentes formas de violência advinda do núcleo familiar, grupos e indivíduos; inserção precária ou não inserção no mercado de trabalho formal e informal; estratégias e alternativas diferenciadas de sobrevivência que podem representar risco pessoal e social. Desta forma, o Estado e a sociedade devem garantir a proteção social por meio da corresponsabilidade da manutenção e fortalecimento dos vínculos entre os indivíduos.

Rio Grande do Sul

A taxa de mortalidade representa o número de crianças que não deverão sobreviver ao primeiro ano de vida em cada mil crianças nascidas vivas. Para o Rio Grande do Sul, observa-se que a taxa de 2015 (10,88) é menor que a do ano de 2000 (16,71). Todavia, o valor registrado em 2015 é ligeiramente maior que o ano anterior. Ademais, a taxa de mortalidade de até um ano de idade para as crianças do sexo masculino fechou, no mesmo ano, em 11,01, valor maior que a taxa para o sexo feminino, contabilizada em 10,77.  

InfográficoTaxa de mortalidade até 1 ano de idade a cada mil nascidos vivos no Rio Grande do Sul 

Por mais que a população vulnerável de 15 a 24 anos do estado tenha diminuído de 606.809 para 243.194 se comparados os anos de 2000 e 2015, percebe-se que ela voltou a crescer 5% entre os anos de 2014 e 2015. Em termos absolutos, pode-se dizer que em apenas um ano 11.629 jovens a mais entraram em situação de vulnerabilidade. Esta situação é caracterizada por jovens que residem em domicílios com renda per capita igual ou inferior a meio salário mínimo. Se desagregado este dado, pode-se concluir que, em 2015, dos 243.194 jovens em situação vulnerável, 129.956 eram mulheres e 113.238 eram homens, isto é, pessoas do sexo feminino representam 53% desta população. 

InfográficoPopulação vulnerável de 15 a 24 anos no Rio Grande do Sul

A esperança de vida ao nascer para o estado no ano de 2015 foi de 77,44 anos de idade, 4,22 anos maior que o registro do ano 2000. A expectativa para as mulheres é um pouco maior que o valor registrado para os homens, sendo 77,45 e 77,41 anos de vida, respectivamente. Todavia, entre o período 2000-2015, a esperança de vida para os homens foi a que apresentou o maior aumento percentual: 3,7%.

InfográficoEsperança de vida ao nascer no Rio Grande do Sul

Assim como a população jovem vulnerável, o número de habitantes que residem em domicílios vulneráveis à pobreza, ou seja, com renda per capita igual ou inferior a meio salário mínimo e com idoso apresentou um aumento de 28,4% em apenas um ano. Em termos absolutos, entre os anos de 2014 e 2015, este estrato populacional passou de 50.172 para 64.433 pessoas, respectivamente. Deste último registro, 32.608 eram mulheres e 31.825 eram homens. 

InfográficoPopulação em domicílios vulneráveis e com idoso no Rio Grande do Sul

Região Metropolitana de Porto Alegre 

A taxa de mortalidade de crianças até um ano de idade na região foi de 10,22 para o ano de 2015. Este foi o primeiro aumento desde o ano de 2012. A taxa para crianças do sexo masculino cresceu de 9,8 em 2014 para 10,3 em 2015, representando um aumento de 5%. Para as crianças do sexo feminino, a taxa de mortalidade passou de 9,73 em 2014 para 10,14 em 2015, contabilizando um aumento de 4,2%.

InfográficoTaxa de mortalidade até 1 ano de idade a cada mil nascidos vivos na Região Metropolitana de Porto Alegre 

A população vulnerável de 15 a 24 anos registrou um aumento de 2.870 pessoas entre os anos de 2014 e 2015. Este crescimento foi ocasionado em grande parte pela população do sexo masculino, que representou 97% destes quase 3 mil jovens a mais em situação de vulnerabilidade. Não obstante, a população vulnerável de mulheres é historicamente maior entre o período analisado. Desta forma, a região fechou o ano de 2015 com uma população de 76.627 jovens sem proteção social.

InfográficoPopulação vulnerável de 15 a 24 anos na Região Metropolitana de Porto Alegre

A esperança de vida para os moradores da região registrou sua primeira queda em 2015 após três anos de crescimento. Assim, a expectativa passou para 78,16 anos de idade. Esta tendência de queda pode ser observada na desagregação por sexo. Os homens possuíam esperança de vida de 78,56 anos em 2014 e 78,14 em 2015. Já as mulheres passaram de 78,40 em 2014 para 78,17 anos de idade em 2015.

InfográficoEsperança de vida ao nascer na Região Metropolitana de Porto Alegre

A população em domicílios vulneráveis e com idoso passou de 11.960 pessoas em 2014 para 18.208 em 2015. Os homens representaram 57% deste aumento. Entretanto, da mesma forma que a população de jovens em situação de vulnerabilidade, as mulheres estão em patamares historicamente maiores que os homens também nessa categoria.

Infográfico: População em domicílios vulneráveis e com idoso na Região Metropolitana de Porto Alegre

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O Observatório das realidades e das políticas públicas do Vale do Sinos - ObservaSinos, programa do Instituto Humanitas Unisinos - IHU, promoverá entre 01 a 25 de abril a "Exposição itinerante: políticas públicas na Região Metropolitana de Porto Alegre. Alguns dados para a análise e o debate". A exposição tem como objetivo promover a análise e o debate das realidades da Região Metropolitana de Porto Alegre por meio de dados a respeito da demografia, educação, mobilidade, moradia, proteção social, política, saúde, segurança e trabalho. A exposição ainda tem como propósito contribuir nos processos de planejamento, monitoramento, avaliação e controle social das políticas públicas.

Exposição

01 a 17 de abril: Espaço Luis Fernando Verissimo - Unisinos Campus Porto Alegre

18 a 25 de abril: em frente ao Instituto Humanitas Unisinos - Unisinos Campus São Leopoldo

Ciclo de debates

A Exposição compõem a programação do "Ciclo de debates - Políticas Públicas no atual contexto brasileiro". O evento acontecerá diante do cenário atual que impõe inúmeras adversidades, além de (re)pensar as políticas públicas no atual contexto, debatendo os principais desafios e possibilidades torna-se uma tarefa urgente. A institucionalização da austeridade fiscal como paradigma político e corte de gastas no orçamento público para áreas como educação e saúde, impõem a necessidade uma profunda discussão sobre os impactos destas políticas no cenário brasileiro.

A programação completa do evento pode ser acessada aqui

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Dados do Atlas da Violência do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA revelam uma realidade alarmante em relação à população jovem: o número de homicídios de pessoas com idade entre 15 e 29 anos aumenta a cada ano. Só no Vale do Sinos, o número de mortes de cidadãos nessa faixa etária aumentou 20% entre os anos de 2003 e 2016. Essa tendência também aparece nos dados relativos ao Rio Grande do Sul e à Região Metropolitana de Porto Alegre.

Confira essas informações com mais detalhes no texto abaixo:

No ano de 2016, o Rio Grande do Sul registrou 3.225 homicídios. Dentre este registro, 1.608 estão relacionados à morte de jovens entre 15 e 29 anos, sendo 92% ou 1.487 homicídios de homens e 8% ou 121 homicídios de jovens do sexo feminino. Este número é 69% maior que aquele registrado no ano de 2003 (1.908).

InfográficoNúmero de homicídios RS (2003-2016)

InfográficoNúmero de homicídios faixa etária de 15 a 29 anos por sexo - RS (2003-2016)

A taxa de homicídio para homens negros a cada 100.000 habitantes encontrou-se 20 pontos percentuais acima da taxa para homens não negros em 2016, sendo 68,5 e 48,9, respectivamente. Já a taxa de homicídio para mulheres não negras, também calculada por 100.000 habitantes, foi de 5,21, número ligeiramente maior que a taxa de homicídio para mulheres negras: 4,89.

InfográficoTaxa de homicídios de homens por cor, raça no RS (2003-2016)

InfográficoTaxa de homicídios de mulheres por cor, raça no RS (2003-2016)

A Região Metropolitana de Porto Alegre - RMPA registrou 1.915 homicídios em 2016. Os homicídios envolvendo a população entre 15 e 29 anos representou, no mesmo ano, 55% do total das mortes registradas na região e 32% dos homicídios contabilizados no estado. Em 2004, por exemplo, os jovens com essa faixa etária representavam 58% do total de homicídios na região. Ademais, analisando a faixa temporal 2003-2016, conclui-se que o número de homicídios de jovens aumentou 75%, passando de 599 em 2003 para 1.048 no último ano da série. 

InfográficoNúmero de homicídios na RMPA (2003-2016)

InfográficoNúmero de homicídios faixa etária de 15-29 anos na RMPA (2003-2016)

InfográficoPercentual da população jovem no total de homicídios na RMPA (2003-2016)

O Vale do Sinos contabilizou 463 homicídios em 2016. Dentre esse número, 233 eram de jovens entre 15 e 29 anos, representando 50,3% do total. Em 2008, os jovens chegaram a representar 55% do total de mortes registradas na região. Assim como a RMPA, o Vale do Sinos apresentou uma tendência ascendente no número de homicídios na população jovem. Foram 194 em 2003, passando para 233 em 2016, registrando um aumento de 20%.

InfográficoNúmero de homicídios no Vale do Sinos (2003-2016)

InfográficoNúmero de homicídios faixa etária de 15-29 anos no Vale do Sinos (2003-2016)

InfográficoPercentual da população jovem no total de homicídios no Vale do Sinos (2003-2016)

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