No mês de março comemora-se o Dia Internacional da Mulher. O início deste processo foi demarcado “por fortes movimentos de reivindicação política, trabalhista, greves, passeatas e muita perseguição policial”. Desta forma este dia “simboliza a busca de igualdade social entre homens e mulheres, em que as diferenças biológicas sejam respeitadas, mas não sirvam de pretexto para subordinar e inferiorizar a mulher”. (BLAY et al., 2001).
O “Boletim Especial sobre as Mulheres no Mercado de Trabalho”, produzida pelo Observatório Unilasalle: Trabalho, Gestão e Políticas Públicas, apresenta os dados gerais, bem como a participação da força de trabalho feminina no mercado formal de trabalho. Para isso recorre-se a categorização ao nível de setor econômico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este material é elaborado a partir dos dados disponibilizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) por meio da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). As informações dizem respeito aos anos de 2008, 2016 e 2017, este, último dado divulgado. Como recorte metodológico selecionou-se cinco regiões geográficas (Brasil, Rio Grande do Sul, Região Metropolitana de Porto Alegre, os municípios de Canoas e São Leopoldo) para realizar a pesquisa, da mesma forma que se escolheu os níveis de escolaridade: médio completo e superior completo, para análise.
Nesta edição busca-se saber informações sobre a quantidade de vínculos, sobre a variação em comparação ao ano anterior e em 10 anos, a participação do trabalho das mulheres, a remuneração e a proporção da remuneração das mulheres sobre o total. Espera-se com material visualizar o papel das mulheres no mercado de trabalho formal no sentido de problematizar a contribuição da força de trabalho feminina, assim como se colocar em diálogo com gestor público, o setor produtivo (empresários e trabalhadores), com a sociedade organizada e a comunidade acadêmica. A expectativa é encontrar leitores atentos, ao mesmo tempo, em que se possa contribui para o aumento do bem-estar de toda a comunidade.
Acesse aqui o boletim completo.
Leia mais
- Por que é injusto igualar mulheres e homens na Previdência
 - A dupla jornada feminina e a obesidade infantil
 - Mulher perde mais do que o homem na reforma da Previdência
 - PEC da Previdência, inspirada em países ricos, é injusta com brasileiros, diz estudo
 - Desoneração previdenciária: uma política Anti-trabalho
 - "Reforma da Previdência é uma proposta de aprofundamento da desigualdade"
 - Reforma da Previdência ignora 426 bilhões devidos por empresas ao INSS
 - Entenda a reforma da Previdência (que vai fazer você trabalhar mais)
 - Reforma da Previdência aprofunda desigualdades entre homens e mulheres
 - A reforma da previdência vai aumentar a desigualdade social no Brasil
 - Desigualdade de gênero, um passo atrás de quase 10 anos
 - Comissão interamericana alerta que igualdade de gênero é essencial para a democracia
 - Mulheres: violência crônica, mortes evitáveis. De cada dez mulheres mortas, três já tinham sofrido agressões.
 - Violência de gênero é mais do que o homem agressor e a mulher vítima
 - Por que a violência contra mulheres indígenas é tão difícil de ser combatida no Brasil
 - Bolsonaro e a violência contra a mulher na política
 - Dados sobre violência contra mulheres ganham plataforma online
 - Políticas frágeis no combate à violência contra a mulher
 - 130 mulheres sofreram violência diariamente na Região Metropolitana de Porto Alegre em 2018
 - Em média 19 mulheres por dia são vítimas de violência no Vale do Sinos
 
																		
