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Slavoj Zizek: “Todos somos hoje Julian Assange, fechados e sem visitas”

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28 Março 2020

“Hoje, todos somos Julian Assange”, afirma o filósofo esloveno Slavoj Zizek, em sua quarentena, “fechado, em prisão e sem visitas”, acrescenta em relação à situação do ativista político e fundador do WikiLeaks, hoje preso no Reino Unido. “Necessitamos de mais pessoas como ele. Agora, nossas armas são o telefone e a internet. E o Governo pode cortá-las quando quiser”.

A reportagem é de Rebeka Yanke, publicada por El Mundo, 27-03-2020. A tradução é do Cepat.

Fala, assim, quem escreveu o primeiro ensaio sobre a situação que hoje o mundo inteiro vive. Uma pandemia sem precedentes a respeito da qual, nos recorda Zizek, há tempo nos avisavam. “Não era o caso se aconteceria, mas quando aconteceria”, reflete.

Pandemic! Covid-19 shakes the world, editado por OR/Books, oferece palavras ao que agora parece estar em um segundo plano, dada a magnitude da emergência sanitária, pois até o governo mais sólido do Ocidente pode se desequilibrar em momentos assim.

“Comunismo ou barbárie, simples assim!”, atreve-se a dizer. E despeja para o jornal El Mundo alguns dos enigmas de seu pensamento atual, salpicados de histórias sobre seus companheiros Assange e Yanis Varoufakis, que recentemente, já com o coronavírus se propagando, mantiveram o seguinte diálogo: “Assange disse a Varoufakis, em uma breve conversa telefônica, que ‘esta nova fase da crise, ao menos, nos deixa claro que agora tudo é possível’”.

“Do melhor ao pior”, pondera o esloveno, para quem a pandemia do coronavírus é um tremendo golpe ao sistema capitalista e a compara com o golpe marcial que Uma Thurman dava em seu antagonista no filme de Quentin Tarantino Kill Bill 2.

Assim explicava em um de seus últimos artigos, publicado no dia 27 de fevereiro, na página web RT: “Beatriz usa a técnica dos cinco pontos das artes marciais. O movimento consiste em uma combinação de pressões no corpo do adversário que fazem com que o coração exploda”.

Caso se lembrem do filme, após o golpe, Bill ainda tem tempo para fazer as pazes com Beatriz, em seguida, dá alguns passos e finalmente morre. É no instante entre ter sido golpeado e morrer que o filósofo esloveno se fixa para sustentar que a epidemia que enfrentamos é “um golpe Kill Bill no sistema capitalista global”.

Ou seja, atualmente, estaríamos efetuando esses pequenos passos de Bill no filme, e ainda podemos conseguir prevalecer, só que as mudanças necessárias para isso, diz Zizek, devem ser “radicais”.

“Em algumas partes do mundo, pode ocorrer que o poder do Estado se desintegre ou que os senhores da guerra locais controlem seus territórios ao estilo Mad Max, especialmente caso surjam novas ameaças, como a fome após a invasão dos gafanhotos. Pode ocorrer também que os grupos extremistas adotem estratégias nazistas, e mais, uma versão capitalista mais refinada de tal recaída na barbárie já é abertamente debatida nos Estados Unidos”.

Zizek, memória de elefante e fala rápida, começa a enumerar e a fazer correlações. O tuíte de Donald Trump de domingo, 22 de março, no qual afirmava que “a cura poderia ser pior que o próprio problema”, referindo-se ao isolamento. As declarações do vice-presidente Mike Pence sobre o retorno ao trabalho daqueles que já sofreram o coronavírus. A coluna de Bret Stephens, no jornal The New York Times, em que afirmava que comparar o vírus com a Segunda Guerra Mundial “deve ser questionado, antes que se imponha soluções possivelmente mais destrutivas que o próprio vírus”.

“Dan Patrick, tenente governador do Texas”, continua, “compareceu na rede Fox News para argumentar que preferiria morrer antes, do que ver que as medidas de saúde pública prejudicam a economia estadunidense, e disse que acreditava que ‘muitos avós em todo o país concordavam com ele’”.

Respiremos. Porque se o coronavírus já é o bastante, as reflexões sobre o mesmo podem nos extrapolar. Por isso, escutar Zizek pode ser pertinente, porque é um dos filósofos que mais tempo e profundidade de reflexão está se atrevendo a realizar, neste momento, a respeito dessa questão primordial.

Para aqueles que olham para essa “crise como um momento apolítico”, diante da qual, com simplicidade inclusive, seria necessário aceitar as instruções do governo e aguardar que tudo seja reconduzido em um futuro não muito distante, Zizek recomenda a releitura de Kant sobre as leis do Estado: “Obedeça, mas pense, mantenha a liberdade de pensamento”.

O esloveno defende o que Kant chamava de o “uso público da razão”. “É isto que não compreendem aqueles que ressaltam que se trata apenas uma epidemia com um número relativamente pequeno de mortos. Sim, é só uma epidemia, mas agora percebemos que as advertências sobre epidemias eram completamente justificáveis, e que não existe fim para elas”.

É nesse ponto que Zizek introduz a ideia de comunismo que, segundo ele, deveria ser empregada agora. “Não se trata de um sonho obscuro, mas de dar nome ao que já está acontecendo. O Estado deve assumir um papel muito mais ativo, organizando a produção do que é necessário com urgência, como máscaras, kits para testes e respiradores, usando hotéis e outros centros turísticos, garantindo o mínimo de sobrevivência de todos os novos desempregados. Pense em milhares de pessoas que perderão os trabalhos, como as da indústria do turismo. Suas vidas não deveriam ser deixadas de modo algum à mercê de meros mecanismos de mercado ou estímulos únicos”.

A parte boa é que, para este filósofo, quase tão rápido como a atualidade, “estamos criando uma nova humanidade unificada”. Sabe que outros filósofos contemporâneos, como Alain Badiou e Byung-Chul Han, criticam seus postulados e até “zombam” deles quando fala do comunismo relacionado ao coronavírus. Não o afeta, ao contrário, responde.

“Disseram que os países ocidentais estão reagindo de forma exagerada porque estavam acostumados a viver sem inimigos abertos e tolerantes, sem mecanismos de imunidade, sendo assim quando surgiu uma ameaça real, entraram em pânico. Será verdade? Todo o nosso espectro político e social não está impregnado de visões apocalípticas, ameaças de catástrofe ecológica, medo dos refugiados muçulmanos, defesa do pânico de nossa cultura tradicional contra o universo LGBT e a teoria de gênero? Tente fazer uma brincadeira e sentirá imediatamente a força da censura do politicamente correto. Há anos que a nossa permissividade se tornou o oposto”.

 

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