05 Setembro 2019
A perseguição do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, tem como objetivo silenciar os dissidentes, alertou o premiado cineasta e jornalista britânico John Pilger.
A reportagem é publicada por RT, 03-09-2019. A tradução é do Cepat.
Durante seu discurso em um ato realizado na segunda-feira, em frente à sede do Ministério do Interior britânico, em Londres, em apoio ao australiano, Pilger manifestou que "todos os jornalistas e todos os editores que fazem seu trabalho estão em perigo".
O fundador do WikiLeaks está em uma prisão na capital britânica, onde enfrenta até 175 anos de prisão, além de uma possível extradição para os Estados Unidos. No caso de ser extraditado para esse país, poderá ser condenado à pena de morte por acusações de vazamento de materiais classificados, conspiração e traição.
"A ameaça enfrentada por Julian Assange pode se estender facilmente aos editores" de muitos outros jornais e meios de comunicação que publicaram revelações do WikiLeaks sobre as mentiras e crimes de nossos governos", alertou Pilger. Ao defender o ativista australiano, estamos defendendo "nossos direitos mais sagrados", continuou.
"Fale agora ou acorde uma manhã sob o silêncio de um novo tipo de tirania", acrescentou o premiado cineasta britânico.
Nesse ato contra a prisão de Julian Assange, também participou Roger Waters, cofundador e baixista da icônica banda de rock Pink Floyd, que apresentou sua canção de sucesso Wish you were here ('Desejaria que você estivesse aqui'), em solidariedade ao fundador do WikiLeaks.
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“Estamos em perigo”. O alerta de John Pilger sobre a situação de Assange - Instituto Humanitas Unisinos - IHU