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A pandemia do coronavírus e um dilema sem precedentes: escolher entre economia e saúde

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28 Março 2020

A pandemia do coronavírus levou alguns governos a imporem bloqueios em nível nacional, fechando empresas e limitando a circulação dos residentes. Embora pareça que o confinamento até agora está desacelerando eficazmente a difusão do vírus, ele envolve altos custos do ponto de vista econômico. O Reino Unido evitou por mais tempo do que outros países afetados pelo vírus na Europa tomar medidas severas, mas a falta de distanciamento social poderia custar centenas de milhares de vidas.

A reportagem é de Morgan McFall-Johnsen, publicada em Business Insider, 27-03-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Nas cidades de toda a China, as principais estradas estão vazias há sete semanas. As lojas estão fechadas, os entregadores estão sobrecarregados com sacos de comida e vários tipos de suprimentos, e os operários espalharam água sanitária pelas ruas.

Com base nas estimativas, 780 milhões de pessoas foram confinadas em suas próprias casas durante o lockdown das últimas semanas nesse país. Itália, Espanha, França, Bélgica e El Salvador adotaram medidas semelhantes desde então. A Califórnia e o Illinois emitiram ordens estaduais de confinamento.

Embora a quarentena pareça ter retardado a propagação do vírus na China, ela implica custos elevados. A economia do gigante asiático em janeiro e fevereiro sofreu um golpe de proporções históricas: a produção industrial caiu 13,5%, enquanto a de serviços sofreu uma queda de 13%. As vendas no varejo caíram 20,5% desde o início do ano, segundo uma nota divulgada na segunda-feira pela Pantheon Microeconomics.

“Eu acho que todos os países terão que fazer essa difícil escolha entre saúde e economia, e o impacto em ambas as coisas será decididamente pesado”, disse Ben Cowling, diretor do Collaborating Center for Infectious Disease Epidemiology and Control da Organização Mundial da Saúde junto à Universidade de Hong Kong. “Mas há uma pequena liberdade de escolha em relação aos danos que serão sofridos em cada uma dessas duas frentes.”

Além disso, disse Cowling, um bloqueio de um mês apenas retarda o pico da epidemia, provavelmente em cerca de três meses. Portanto, muitos especialistas temem que, quando a China suspender as restrições, o número de infecções dentro dela começará a aumentar novamente.

Este e outros países poderiam se encontrar em um “círculo vicioso”, disse Cowling, com a necessidade de fechar empresas e impor uma quarentena em massa a cada três meses.

Reino Unido: colapso econômico ou morte de 500.000

Ao avaliar os trade-offs existentes entre os danos econômicos e os riscos à saúde pública, nem todos os países inicialmente escolheu a saúde. Quando os casos registrados no Reino Unido ultrapassaram os 500, e o vírus atingiu a ministra da Saúde, Nadine Dorries, escolas e empresas continuaram abertas. As reuniões ainda estavam autorizadas. As autoridades do governo esboçaram um plano de apoio à economia do país. O Chief Medical Officer, Chris Whitty, declarou que eles estavam prevendo uma “longa partida”.

Era uma abordagem muito diferente da quarentena em massa decidida pela China e pela Itália.

“A decisão deles está localizada no extremo oposto do espectro”, disse Cowling sobre os líderes britânicos. “Trata-se de uma filosofia diferente para o Reino Unido, que muitas vezes levou em consideração os aspectos econômicos nos cálculos voltados a estabelecer as políticas de saúde pública.”

As iniciativas adotadas por outros países – incluindo a proibição de viagens, o fechamento de escolas e a realização de testes abrangentes – se situam em algum ponto intermediário entre as posições britânica e chinesa.

Itália, Espanha, França e Bélgica obrigaram os residentes a ficar em suas próprias casas, exceto para os deslocamentos essenciais (como ir à farmácia ou ao médico). Em alguns países, os residentes têm que obter a aprovação do governo para sair de casa. Alguns Estados e cidades dos EUA começaram a tomar medidas semelhantes, embora menos severas, nesta semana.

O Reino Unido adotou uma abordagem orientada para a “supressão”, aconselhando os residentes a trabalhar em casa e a praticar o distanciamento social. As medidas não eram obrigatórias, mas vários eventos importantes foram cancelados após a introdução das novas diretrizes. O primeiro-ministro, Boris Johnson, anunciou depois o fechamento de todas as escolas britânicas.

A mudança ocorreu quando um relatório do Covid-19 Response Team do Imperial College London indicou que, na ausência de tais medidas, a patologia poderia provocar a morte de meio milhão de pessoas no Reino Unido.

No entanto, o documento reconhecia que as precauções necessárias para evitar um número tão elevado de vítimas envolviam um enorme trade-off.

“A supressão, apesar de ter sido bem-sucedida até agora na China e na Coreia do Sul, acarreta enormes custos econômicos e sociais, que por si só poderiam ter um impacto significativo em curto e longo prazo na saúde e no bem-estar”, escreveram os pesquisadores no relatório.

“Não há boas alternativas”

Em uma extremidade do espectro de alternativas disponíveis, os governos podem optar por não fazer nada para impedir a disseminação do novo coronavírus, uma decisão que resultaria na superlotação de hospitais e potencialmente na morte de centenas de milhares de pessoas. Ou podem submeter a população a um bloqueio total, destruindo a economia do seu país.

“Abrandar a transmissão é essencial. Eu acho que a saúde tem a máxima prioridade, mas também poderia ser importante para uma cidade, Estado ou país pensar como se pode preservar a atividade econômica”, disse Cowling. “Se as pessoas perderem o emprego e não tiverem dinheiro, isso terá um impacto em longo prazo na sua saúde.”

A modelização realizada pela Australian National University, divulgada no início deste mês, prevê que os EUA, no pior dos casos, podem ver o seu PIB cair para 1,7 trilhões de dólares em 2020. O ministro do Tesouro, Steven Mnuchin, disse aos senadores republicanos que o desemprego no país poderia chegar a 20% na ausência de intervenções.

As jobless claims (isto é, os pedidos de subsídios de desemprego) no país, na semana passada, marcaram o pico máximo dos últimos dois anos, e o Goldman Sachs previu que aumentariam oito vezes na semana passada.

“Mesmo na melhor das hipóteses, que prevê um cenário de gravidade contida, as repercussões econômicas serão enormes, e os países devem trabalhar juntos para limitar o máximo possível os possíveis danos”, escreveu Warwick McKibbin, autor do estudo australiano.

A severidade exata do impacto econômico dependerá em grande parte de como os governos optarão por enfrentar as ondas de infecções que ocorrerão após o fim do seu primeiro lockdown.

“Eles podem fechar tudo por um mês, mas, quando reabrirem, assistirão a um novo começo da epidemia”, disse Cowling. “Eu não vejo qual possa ser o plano de longo prazo para esses lugares. Eles seguirão um ciclo, um único mês de fechamento a cada três meses? Porque isso seria extremamente destrutivo para a economia.”

Alguns governos estão compensando o golpe sofrido mediante cortes de impostos, pacotes de estímulo e outras medidas de apoio econômico, mas os custos para conter a expansão do vírus, mesmo assim, serão exorbitantes.

“Não sei onde se encontra o melhor caminho do meio”, comentou Cowling. “Não há boas alternativas.”

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