Em nota da FLM, luteranos condenam ataques do Hamas e de Israel contra civis

Foto: Abed Rahim Khatib | Anadolu Ajensi

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20 Novembro 2023

Em comunicado publicado na última quinta-feira (12), a Federação Luterana Mundial (FLM) condenou “todos os ataques a civis em Israel e na Palestina”. Em nota, a entidade apelou à libertação dos reféns e para que as partes em conflito cumpram a lei humanitária internacional. Para a FLM, os ataques do Hamas aos cidadãos israelenses são brutais e as Forças de Defesa de Israel devem agir de acordo com o direito humanitário, o que não está ocorrendo na região da faixa de Gaza.

A reportagem é de Rede Estação Democrática - RED, com informações do Instituto Humanitas Unisinos - IHU, 16-10-2023.

“A violação do Direito Internacional Humanitário por uma das partes não justifica novas violações da outra parte. As regras estabelecidas nas Convenções de Genebra devem ser respeitadas. Os ataques a civis nunca são justificados”, aponta o documento, que ainda classifica como inaceitáveis os bombardeios dirigidos a escolas e hospitais.

O organismo ecumênico internacional apela às autoridades israelenses e palestinas e à comunidade internacional para que garantam o acesso de intervenientes humanitários na região, a fim de que possam fornecer assistência urgente e “salvar vidas de civis palestinos encurralados e indefesos presos na Faixa de Gaza”.

Situação em Gaza é crítica

A situação em Gaza está crítica, com o deslocamento de milhares de pessoas, a destruição de instalações médicas. “Os civis que desejam sair da Faixa de Gaza devem ter uma passagem segura garantida e os corredores humanitários devem ser abertos imediatamente para que a população possa receber assistência”, defende a FLM.

No encerramento da 13ª Assembleia Geral, reunida em Cracóvia, Polônia, de 13 a 19 de setembro, a FLM já teve em vista a situação em Jerusalém. Emitiu, então, declaração pública manifestando preocupação com “a violência e a perda de vidas em Israel-Palestina”, e apelou à comunidade internacional e ao governo de Israel “para garantirem o acesso a locais sagrados às pessoas de fé cristã, judaica e muçulmana”.

Os luteranos lembraram, na declaração, que 2023 já é um dos anos mais violentos e mortais das duas últimas décadas na Cisjordânia, alimentado por políticas extremistas que violam os direitos humanos e a dignidade de todas as pessoas afetadas.

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