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17 Outubro 2023

O exército israelense atacou duas vezes em 24 horas a passagem de Rafah que liga a Faixa de Gaza ao Egito. Após o primeiro ataque na noite de segunda-feira, as autoridades egípcias ordenaram o fechamento da passagem, anteriormente aberta para permitir que quem já tivesse uma autorização atravessasse a fronteira e tivesse acesso às ajudas humanitárias. Mas ontem pela manhã, atacada novamente, a passagem foi fechada até novo aviso.

A reportagem é de Francesca Mannocchi, publicada por La Stampa, 11-10-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

O Egito estava se preparando para uma emergência após o anúncio, há dois dias, do cerco total a Gaza, hospitais, escolas, armazéns de alimentos no Norte do Sinai estão se preparando há dois dias para lidar com as consequências de um êxodo em massa. O medo, do lado egípcio, era o da catástrofe humanitária. Centenas de milhares de pessoas sem um lugar seguro, afluindo da fronteira em busca de salvação.

Um oficial egípcio, falando anonimamente à AP (Associated Press), disse que mais de 2 toneladas de suprimentos médicos do Crescente Vermelho egípcio haviam sido enviadas para Gaza e que, até ontem, estavam em curso esforços para organizar as entregas de alimentos e combustíveis. Era a tentativa, para o Egito, de tamponar a possibilidade de um êxodo de dimensões inimagináveis e para evitar o reassentamento de palestinos de Gaza no Sinai. Depois, ontem, as poucas esperanças de fuga dos habitantes de Gaza foram extintas pelos dois bombardeamentos da passagem.

De acordo com o Canal 12 de Tel Aviv, o governo israelense teria informado o Egito que bombardeará qualquer veículo que contenha ajudas dirigidas à população através da fronteira. Após o alerta, ontem à tarde, as associações humanitárias egípcias publicaram as provas fotográficas da retirada dos caminhões de combustível e de material humanitário com destino a Gaza.

A mensagem é clara: quem levar suprimentos de socorro será atingido. Um efeito dominó de retaliações e represálias confirmando que o cerco anunciado por Israel não deixará saída aos dois milhões de habitantes agora encurralados em Gaza. Na noite de segunda-feira, o canal Al-Qahera News, próximo dos serviços secretos egípcios, citou altas fontes da inteligência alertadas sobre os efeitos de uma chegada de pessoas para as quais o país não está preparado: “A soberania egípcia não está aberta a violações - informa o jornal independente Mada Masr - e a potência ocupante é responsável pela busca de corredores humanitários para ajudar a população de Gaza." O mesmo que dizer: se houvesse uma maneira de não condenar à morte certa os palestinos da Faixa, Israel deveria ser responsável pela mediação para garantir uma saída em segurança. Um cenário muito longe da realidade.

Só havia uma forma, até ontem, de garantir o acesso a itens de primeira necessidade aos palestinos: a fronteira egípcia, que, contudo, tem uma capacidade inferior às outras passagens de fronteira com Israel. E uma única forma de permitir que os civis em fuga encontrem segurança contra os bombardeamentos.

Ontem, o fechamento de Rafah extinguiu as últimas esperanças. Nem um alfinete entra, nem uma pessoa sai.

Os números da destruição em Gaza, no terceiro dia da resposta israelense após o ataque do Hamas de sábado, são terríveis. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, 800 palestinos foram mortos e a retaliação israelense provocou o deslocamento de pelo menos 200 mil pessoas e, de acordo com o Escritório das Nações Unidas para a coordenação dos assuntos humanitários, os ataques aéreos destruíram inteiramente 790 unidades habitacionais e danificaram gravemente 5.500. Foi destruído o prédio da Companhia Palestina de Telecomunicações e de três unidades de abastecimento e higiênico-sanitárias que deixaram sem água quase meio milhão de pessoas que correm o risco de se tornarem 700 mil em pouco tempo, segundo a ONU que alertou que a grave carência de água potável, já escassa antes do ataque, corre o risco de esgotar os civis num curto período de tempo.

O horizonte para as próximas semanas é sombrio, tudo sugere uma operação massiva terrestre. Israel declarou que destacou 35 batalhões militares e quatro divisões e está em curso a “construção de uma infraestrutura para futuras operações militares”.

A população de Gaza, aterrorizada, continua a buscar abrigo onde pode, enquanto estão sendo destruídas inteiras áreas residenciais.

“Só começamos a atacar o Hamas”, disse o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu num discurso na TV: “O que faremos aos nossos inimigos nos próximos dias terá repercussões sobre eles por gerações." Cabe se perguntar onde estarão, caso houverem, as futuras gerações de Gaza.

A escolha que a população civil da Faixa era obrigada a fazer até poucas horas atrás era esperar a morte sob as bombas ou abandonar as suas terras em direção ao Egito. Hoje a escolha, embora sombria e desesperada, não existe mais. Só resta uma possibilidade: buscar abrigo onde não há abrigo, esperando que a morte vinda do céu chegue o mais tarde possível.

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