03 Mai 2023
"Para o 'Grupo de ST Gallen' a relação com a modernidade deveria ser estabelecida com um confronto cordial e livre, onde o cristianismo podia habitar a cultura secularizada da Europa. Um testemunho de fé capaz de convencer também o agnóstico ou o 'distante' a aceitar um caminho rumo à verdade cristã. Para a neocristandade, a secularização da modernidade, resultado exangue do abandono da fé, devia ser enfrentada com uma vigorosa afirmação da centralidade de Cristo e submetida, tanto no plano civil como na legislação, a valores éticos guardados pela doutrina eclesial", escreve Lorenzo Prezzi, teólogo italiano e padre dehoniano, em artigo publicado por Settimana News, 30-04-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.
Desde o Concílio Vaticano II (1965) até a primeira década do século, um pequeno grupo de bispos se reuniu na Suíça, primeiro em Chur e depois em São Galo (St. Gallen, Suíça), para alguns dias de oração, troca de opiniões, cultivo de amizade. Entre os mais conhecidos: Roger Etchegeray (Marselha, depois Roma), Franz König (Viena), Ivo Fürer (bispo de St. Gallen, Suíça), Godfried Danneels (Bruxelas), Karl Lehmann (Mainz, Alemanha), Audrys Juozas Bačkis (Vilnius, Lituânia), Adrianus van Luyn (Rotterdam, Holanda), Walter Kasper (na época em Stuttgart, Alemanha), Basil Hume (Londres), Murphy O'Connors (Londres), Achille Silvestrini (Roma) e Carlo Maria Martini (Milão). Outros bispos e cardeais participaram dos trabalhos em diferentes anos.
O seu encontro tornou-se um caldeirão de estímulos pastorais e sensibilidade eclesial de onde se originou a estrutura de representação dos bispos europeus (Conselho das Conferências Episcopais Europeias, CCEE) e daqueles pertencentes à União Europeia (Comissão das Conferências Episcopais da Comunidade Europeia, Comece).
Mas, sobretudo, aquele que será chamado de "Grupo de São Galo" alimentou uma visão da Igreja capaz de se confrontar com a cultura do continente, de acompanhar o seu caminho de unificação, de propor o Evangelho no contexto da secularização. Uma hipótese da Igreja em diálogo com o moderno que teve que se contrapor a uma sensibilidade inspirada pela "neocristandade" expressa por Joseph Ratzinger, João Paulo II, Camillo Ruini, Angelo Sodano.
A historiadora Francesca Perugi investigou o período de tempo em que as duas hipóteses se confrontaram, antes da prevalência da segunda no livro Storia di una sconfitta. Carlo Maria Martini e la Chiesa in Europa 1986 – 1993 (História de uma derrota. Carlo Maria Martini e a Igreja na Europa 1986 – 1993, em tradução livre, ed. Carocci, Roma 2022).
Para o "Grupo de ST. Gallen" a relação com a modernidade deveria ser estabelecida com um confronto cordial e livre, onde o cristianismo podia habitar a cultura secularizada da Europa. Um testemunho de fé capaz de convencer também o agnóstico ou o “distante” a aceitar um caminho rumo à verdade cristã.
Para a neocristandade, a secularização da modernidade, resultado exangue do abandono da fé, devia ser enfrentada com uma vigorosa afirmação da centralidade de Cristo e submetida, tanto no plano civil como na legislação, a valores éticos guardados pela doutrina eclesial.
Sobre aquelas reuniões, o tradicionalismo católico inventou uma narrativa de conspiração e maçônica.
Fracassada a tentativa de eleger Bergoglio como sucessor de João Paulo II (2005), com uma manobra tática para orientar os consensos sobre Ratzinger e impedir a eleição de Camillo Ruini, o grupo de pressão convence posteriormente Bento XVI a renunciar e finalmente consegue eleger o Papa Francisco. O projeto pastoral deste último seria aquele da “Máfia de São Galo”.
A fantasiosa reconstrução é confiada aos textos de Julia Meloni (The Sankt Gallen Mafia. Exposing the Secret Reformist Group Within the Church) que retoma as teses já propostas em Il papa dittatore (de Marcantonio Colonna, pseudônimo de Henzy Sire) em 2017 e retomadas, com infinitas variações, nos sites da direita católica.
Para a historiadora Francesca Perugi, que trabalhou com materiais de arquivo, não só não há nenhuma conspiração mafiosa, como o "cenáculo" de São Galo saiu derrotado no confronto com a cúria romana.
A retomada de algumas de suas orientações no magistério do Papa Francisco se deve ao fracasso da hipótese da neocristandade e à sensibilidade pastoral elaborada pelo episcopado da América Latina, especialmente no texto final de Aparecida (2007).
O embate entre as duas visões eclesiais foi real. A crise primeiro e o fim do comunismo depois não fizeram reflorescer a Igreja. O relativismo do moderno se impunha nas orientações das sociedades ocidentais, e em particular nas europeias, tornando-se o principal problema para o anúncio cristão. “Depois da queda dos regimes comunistas, aparentemente derrotado o inimigo marxista, a Igreja de Roma começou a denunciar os limites e a crise das democracias liberais, culpadas de ter perdido qualquer referência moral segura em favor de um relativismo dominante” (p.19).
Após os primeiros simpósios, o nascente CCEE foi confiado à presidência de D. Roger Etchegeray e sua sede tornou-se São Galo, cujo bispo, Ivo Fürer, foi eleito secretário.
A impossibilidade na década de 1980 de envolver os episcopais do Leste, exceto algumas presenças polonesas, motivou o nascimento, ao lado do CCEE, da COMECE. Nem um nem outro receberam poder autônomo, limitando-se a ser um espaço de discussão (o CCEE) e de diálogo com a União Europeia (a COMECE).
Apesar da fragilidade institucional, o conhecimento direto entre os bispos, o clima de liberdade e de amizade permitiram construir pautas compartilhadas: o diálogo ecumênico, o significado da evangelização na Europa na modernidade e a busca da colegialidade episcopal. Uma consciência das culpas das Igrejas em algumas passagens da história e em relação à unidade prometida pelo Senhor foi logo adicionada.
Não havia apenas distância entre a fé católica e uma sociedade pluralista. Muitos valores de referência se inspiravam na mensagem do Evangelho. Entre os elementos críticos havia também a responsabilidade da Igreja. Se a Europa havia se tornado uma terra de missão, era também por alguns erros que ela havia cometido.
O continente, que iniciava processos de unificação, precisava ser alimentado pela contribuição cristã para evitar que, uma vez cortados todos os laços com o transcendente, as "toxinas" do relativismo envenenassem a ética compartilhado. Mais do que condenar, era preciso valorizar.
Após as presidências de Etchegaray (1971-1979) e Hume (1979-1986), foi a vez de Martini liderar o CCEE (1986-1993).
O empenho ecumênico não visava valorizar a apreciável tradição oriental do catolicismo (especialmente polonês), mas enfatizar a importância da ortodoxia no contexto do cristianismo. Mais do que formas espetaculares, tratava-se de sustentar todas as relações possíveis, acompanhando também a aproximação das instituições políticas entre Leste e Oeste.
O milênio do batismo da Rus' (1988) e a assembleia ecumênica de Basel (1989) foram dois elementos de grande significado a esse respeito.
O novo papel público da Igreja Ortodoxa Russa sugeria o apoio dos católicos ao seu caminho num clima de crescente liberdade, também moderando as expectativas das comunidades católicas de rito bizantino ("uniatas" da Ucrânia). Percebendo também os limites de uma Igreja cujo povo era em sua maioria composto por mulheres idosas, com um clero reduzido e uma teologia muito frágil após as décadas da perseguição comunista.
“As Igrejas Orientais arriscaram-se a propor em nova condição esquemas e modelos do passado pré-soviético, enquanto o grande desafio para a Igreja, para todas as Igrejas cristãs, era, ao contrário, levar em conta a mudança da sociedade para evitar perseguir ideais impossíveis ou tentar reconstruir estruturas não mais atuais” (p. 53).
Daí a tarefa específica e indelegável das Igrejas europeias: "mostrar que é possível viver numa civilização tecnológica e secularizada, não só sem negar a fé cristã, mas experimentando a sua importância para a situação contemporânea" (p. 55).
Entre as Igrejas já havia um "patrimônio comum" sobre o qual construir. A assembleia ecumênica de Basiléia (1989) não se limitou a representantes oficiais, mas foi aberta à participação popular sobre um tema de grande importância "paz, justiça, proteção da criação".
O Muro de Berlim ainda não havia caído e as indicações eram para evitar entrar no plano político. Foi Kirill de Smolensk, atual patriarca de Moscou, quem falou de democratização de todos os aspectos da sociedade em sintonia com a operação de transparência de Gorbachev. Entre os temas discutidos: a defesa da vida, o papel da mulher e o reconhecimento das culpas das Igrejas.
No plano ecumênico, a diferença entre a cúria e o CCEE jogava-se no reconhecimento mais ou menos forte do papel e da dignidade das diversas confissões e na tarefa comum, sem hegemonias, de todos em relação ao testemunho cristão.
O embate no lado da evangelização no contexto da sociedade secular foi muito mais explícito e reconhecível. Uma antecipação significativa pode ser registrada na convenção eclesial de Loreto (1985), quando toda a presidência da CEI foi desacreditada e a "opção religiosa" removida.
Em nome de uma renovada "presença" pública da fé e de uma nova "hegemonia", João Paulo II mudou a orientação pastoral do episcopado, em grande parte nomeado por Paulo VI, e aliou-se às tropas de manobra da Comunhão e libertação junto com figuras eclesiásticas (mons. Camillo Ruini) e culturais (Del Noce) convergentes na crítica plena à secularização e a favor do papel de poder de uma Igreja, reafirmada em sua doutrina e em sua estrutura monárquica.
Assim, enquanto o apelo de Martini às "raízes" europeias era apresentado no plural, para Wojtyla as "raízes" eram cristãs e, em particular, católicas.
Para o primeiro, o catolicismo podia evangelizar a laicidade; para o segundo, devia substituí-la em um contexto agora pós-moderno.
Para o CCEE era tarefa indelegável das Igrejas ocidentais demonstrar a viabilidade do catolicismo (e do cristianismo) numa sociedade que já estava além da satisfação das necessidades básicas.
Para Wojtyla, a vitória sobre o comunismo exigia a denúncia das derivas consumistas e anti-humanas de uma sociedade que não sentia mais a necessidade de Deus.
A nova Europa poderia nascer de acordo com a democracia e seus valores ou, melhor, com a tarefa de arquivar a laicidade, já derrotada em seu apêndice mais radical, ou seja, o comunismo.
A falta de reconhecimento das raízes cristãs, posteriormente formalizadas no Tratado Constitucional de Lisboa (2007 – 2009), convenceu Wojtyla a se distanciar de Bruxelas. Em torno dessa tensão cruzaram-se muitos temas como o nascimento e a morte na Europa ou o alargamento da União Europeia.
Ainda mais evidente é a diversidade de opiniões sobre a colegialidade episcopal. Em São Galo e na CCEE atua-se em duas frentes. Por um lado, busca-se o diálogo direto e pessoal entre os bispos para enfrentar os desafios pastorais do continente sem a tutela romana e, por outro, se avança para um reconhecimento formal do Vaticano com base nos exemplos latino-americanos (Celam), africanos (Secam) e asiáticos (Fabc).
A ação da cúria vaticana orienta-se para uma censura sistemática das teologias mais originais e corajosas, no uso dos movimentos contra os episcopados rebeldes e na exclusão para as conferências episcopais de toda autoridade em matéria de doutrina (a menos que por unanimidade). Operação avalizada pelo motu próprio Apostolos suos, pela encíclica Veritatis splendor e pelo motu próprio Ad tuendam fidem.
A derrota de Martini e o fim do impulso criativo do CCEE acontece – no relato da historiadora F. Perugi – no sínodo sobre a Europa de 1991. Primeiro, na diferença não resolvível entre a reunião do CCEE em Santiago (Espanha, 13-17 de novembro) com as discussões preparatórias do sínodo, depois na intervenção final do papa no sínodo onde a intervenção de Ruini e da cúria anula a referência ao CCEE, até mesmo prefigurando uma instituição diferente (Roma, 28 de novembro – 14 de dezembro).
O relatório da assembleia ecumênica em Santiago entre CCEE e CEC reafirma a leitura positiva do contexto social e cultural europeu e a possibilidade de um testemunho cristão compartilhado em uma sociedade altamente tecnológica e sociologicamente secularizada. “Esta vocação pode ser uma das nossas contribuições para o futuro do cristianismo no mundo”.
A participação da ortodoxia russa atesta a credibilidade do CCEE, embora seja excluída para o sínodo subsequente em Roma. Onde, os comoventes testemunhos das perseguições sofridas pelos bispos do antigo império soviético acabaram por alimentar a reivindicação de uma nova cristandade europeia, perseguida pela cúria (A. Sodano) e pelo relator do sínodo, C. Ruini. No discurso final do papa, desapareceram todas as menções à obra do CCEE que estavam presentes no texto provisório distribuído aos sinodais.
Dois anos foram suficientes para excluir Martini da presidência (1993) e iniciar uma temporada cada vez menos propulsora da entidade dos bispos europeus.
Passados 32 anos daquele sínodo, um véu de melancolia cobre as potencialidades inexploradas pelas pesquisas e indicações do "Grupo de São Galo" e do CCEE da época, mas também sugere algumas anotações esquemáticas. Simples notas sobre referências institucionais que mereceriam uma reflexão mais ampla: o papado, as representações dos bispos na Europa, o ecumenismo e dois elementos de grande importância na Igreja (os abusos) e no contexto continental (a guerra na Ucrânia).
O Papa Francisco não depende do grupo de São Galo, mas sim da tradição pastoral e teológica da América Latina. E sobretudo da alma evangélica do Vaticano II, onde também está presente a dimensão mais conservadora da neocristandade.
Em seu escrito fundamental, a exortação apostólica Evangelii Gaudium (26 de novembro de 2013), Francisco apresenta a identidade da missão evangelizadora e as reformas internas, como a colegialidade, na esteira da encíclica de Paulo VI Evangelii nuntiandi e da corrente a que pertencia o grupo São Galo.
Não se trata de modernizar uma doutrina, mas de ler os "sinais dos tempos" à luz do Evangelho. A missão, que é a identidade da Igreja, não ignora nem a doutrina nem o apelo à lei natural, mas na hierarquia das verdades tudo é subordinado ao Evangelho.
O querigma exprime “o amor salvífico de Deus como prévio à obrigação moral e religiosa, que não imponha a verdade mas faça apelo à liberdade, que seja pautado pela alegria, o estímulo, a vitalidade e uma integralidade harmoniosa que não reduza a pregação a poucas doutrinas, por vezes mais filosóficas que evangélicas” (n. 165). O nosso tempo, embora habitado por infinitos desafios, não é apocalíptico e perigoso. É mais kairos, tempo propício para o Evangelho. Desde que a Igreja saiba renovar-se em todas as suas estruturas (incluindo o papado e o episcopado), sabendo reconhecer os seus erros e fragilidades.
O desafio atual do sínodo universal, que chama cada comunidade cristã à responsabilidade direta, é a realização de um desenvolvimento histórico. Depois de ter redescoberto a centralidade do serviço petrino e da colegialidade episcopal, é toda a Igreja que está sendo investida da responsabilidade pelo seu futuro.
A Europa perdeu sua centralidade numérica em termos de adesão confessional e não tem condições de se expor como cristandade. Seu corpo episcopal parece ter esquecido a tarefa de fazer viver o Evangelho “numa sociedade altamente tecnológica e sociologicamente secularizada”.
A parábola do CCEE não conseguiu mais antecipar os desafios comuns, certamente favorecendo a consciência de conjunto, mas limitando-se, como no caso do terrorismo, a tomar conhecimento do que estava acontecendo. Por outro lado, a referência ao Comece cresceu, forçada pelo caminho da União Europeia a enfrenta aos poucos as questões mais urgentes e as denúncias não evitáveis (ver a proposta de reconhecimento do "direito" de aborto).
O caminho ecumênico entrou numa temporada invernal. Felizmente, continuam os eventos de diálogo previstos e não faltam novas interlocuções como aquela com os neopentecostais.
Depois das assembleias de Basel (1989) e Graz (1997), celebrou-se a de Sibiu (Romênia, 2007), mas o impulso diminuiu e o desejo identitário se fortaleceu. Sem, porém, evitar tensões internas como entre os anglicanos. A incompreensão dos episcopados do Leste em relação ao caminho sinodal alemão quebra o corpo episcopal.
O caso mais grave é certamente o cisma intraortodoxo, ligado à questão da autocefalia reconhecida por Constantinopla à Igreja ucraniana. Os ramos helênico e eslavo, incluindo as respectivas diásporas, parecem inconciliáveis. A identificação do patriarca de Moscou com a guerra é uma ferida para o cristianismo como um todo. O Concílio Ecumênico das Igrejas, o diálogo Roma-Constantinopla e a ampla prática da boa vizinhança sustentam a promessa evangélica de "um só rebanho".
Dois elementos dolorosos estão tendo um forte impacto na vida das comunidades cristãs do continente: a explosão da denúncia dos abusos do pessoal eclesial e a devastação do éthos produzida pela guerra na Ucrânia.
Sobre o primeiro elemento, limitar-me-ei a citar uma reflexão de Thomas Halik na assembleia continental em preparação ao Sínodo (Praga, fevereiro de 2023): “Para mim, os abusos sexuais desempenham um papel semelhante aos escândalos ligados ao comércio de indulgências antes da Reforma. A princípio, os dois fenômenos parecem marginais. Ambos revelaram problemas sistêmicos muito mais profundos. No caso do comércio de indulgências, tratava-se da relação entre Igreja e dinheiro, Igreja e poder, clero e leigos. No caso dos abusos sexuais, psicológicos e espirituais, trata-se da doença sistêmica que o papa chamou de ‘clericalismo’. Diz respeito sobretudo aos abusos de poder e autoridade (…).
A identidade e a autenticidade do cristianismo se situam na participação no drama da Páscoa, o mistério da morte e ressurreição. Muitas coisas na Igreja devem morrer para que a ressurreição aconteça. E a ressurreição não é uma ‘reanimação’, um retorno ao passado, mas uma transformação radical”.
A agressão russa à Ucrânia trouxe a guerra de volta à Europa. Os gastos militares dispararam, um crescimento não visto em 30 anos, embora, desde 2000, a corrida tenha recomeçado. No mundo cresceram 2,2%, na Europa 13%. A Polônia dobrou seus gastos. Na Ucrânia, representam um terço do PIB (US$ 44 bilhões).
O conflito reviveu a estratégia imaginada por Zbigniew Brzezinski em 1997. Um grande tabuleiro de xadrez de países, com França, Alemanha, Polônia, Ucrânia, de viés antissoviético. Com o deslocamento do "centro" europeu para Nordeste. Ao mesmo tempo, o confronto entre os EUA e a China cresce ameaçadoramente. A expectativa popular de paz, sustentada pelo magistério de Francisco e pela maioria das confissões cristãs, parece não ter uma interpretação política digna de sua envergadura.
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Grupo de St. Gallen: derrota e reafloramento. Artigo de Lorenzo Prezzi - Instituto Humanitas Unisinos - IHU