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Francisco pontífice vitalício, mas sem o “seu” sucessor

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12 Abril 2023

“Nada faz pressagiar que o sucessor de Francisco possa ser um Hollerich ou outra pessoa do círculo papal”, avalia Sandro Magister, jornalista italiano, em artigo publicado por Settimo Cielo, 11-04-2023. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

“Ainda vivo”, foram suas palavras, após sua última recuperação no hospital. Jorge Mario Bergoglio faz tudo o que é possível para desencorajar aqueles que calculam sua iminente saída de cena. Contudo, o que vem ocorrendo neste ocaso de seu pontificado não pressagia, de modo algum, uma sucessão afinada a ele.

Um mês antes da Páscoa, Francisco colocou cinco novos cardeais no conselho dos nove que deveriam ajudá-lo no governo da Igreja universal. Todos próximos a ele, uns mais, outros menos, com o cardeal e jesuíta Jean-Claude Hollerich na cabeça, a quem também colocou à frente do sínodo mundial com o qual gostaria de mudar a estrutura da Igreja Católica, de hierárquica para assembleísta.

Muito ativo na promoção de uma mudança de paradigma na doutrina católica sobre a sexualidade, Hollerich é efetivamente o cardeal favorito de Bergoglio, aquele que muitos veem como o sucessor que mais lhe agrada. Contudo, também é o cardeal mais na linha de fogo, junto com o estadunidense Robert McElroy, também muito querido por Francisco. Ambos tachados publicamente como “hereges”, justamente por suas temerárias teses doutrinárias, não por algum professor solitário de teologia, mas por outros cardeais do mais alto nível: ontem, o australiano George Pell, hoje, o alemão Gerhard Müller, ex-prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.

Nos Estados Unidos, o bispo de Springfield, dom Thomas J. Paprocki, competente em Direito Canônico e presidente da comissão da Conferência Episcopal sobre o governo da Igreja, chegou a sustentar por escrito, na prestigiosa revista First Things, que um cardeal “herético” também está automaticamente excomungado e, portanto, deveria ser afastado de suas funções pela “autoridade competente”, que neste caso é o Papa. Que, no entanto, não age, com a paradoxal consequência de que “um cardeal excomungado latae sententiae por heresia poderia continuar votando no conclave”.

O que inflamou ainda mais esse conflito foi, sobretudo, a decisão dos bispos da Alemanha e Bélgica de aprovar e praticar a bênção de casais homossexuais, proibida pelo dicastério para a doutrina da fé, mas depois permitida pelo Papa, que inicialmente havia apoiado a proibição. O resultado é que, nesta e em outras questões, o próprio campo progressista se viu desunido: de um lado, Hollerich e McElroy, e do outro, Walter Kasper, histórico oponente em teologia de Joseph Ratzinger, e Arthur Roche, prefeito do Dicastério para o Culto Divino e inimigo implacável do rito litúrgico antigo, ambos cada vez mais críticos aos excessos dos inovadores, porque “a Igreja não pode ser reinventada” sob o risco de “cair em um cisma”.

Certamente, no plano comunicativo, os inovadores dominam a cena. Recitam um roteiro escrito inteiramente de fora, pela “corrente dominante” laica, que os recompensa com razão. Mas, depois, quando se está no que interessa dentro da Igreja, os inovadores não são a maioria, nem mesmo na Europa.

No final de março, a eleição do novo presidente da Comissão das Conferências Episcopais da União Europeia surpreendeu a muitos. O presidente em saída era o cardeal Hollerich, e para sucedê-lo estava no páreo o arcebispo de Dijon, dom Antoine Hérouard, homem de confiança do Papa, que já havia recorrido a ele para inspecionar e dirigir uma diocese tradicionalista, a de Fréjus-Toulon, e o santuário mariano de Lourdes.

Contudo, o escolhido foi o italiano Mariano Crociata, bispo de Latina-Terracina-Sezze-Priverno, ali confinado por Francisco no início de seu pontificado, para puni-lo pela forma como desempenhou sua função anterior como secretário-geral da Conferência Episcopal Italiana, julgado pelo Papa muito surdo às suas expectativas. Trata-se de uma ferida que ainda perdura, visto o modo como Francisco, ao participar de uma audiência com a Comissão, no final da assembleia, demonstrou frieza em relação ao recém-eleito Crociata e, por outro lado, mostrou-se caloroso ao prestar um “reconhecimento” ao que seu antecessor Hollerich havia feito, pois “nunca para, nunca para!”.

A favor de Crociata, certamente, pesou o voto dos bispos da Europa do Leste. Também foi importante o papel dos bispos da Escandinávia, autores de uma carta aos seus fiéis sobre a questão da sexualidade, divulgada no quinto domingo da Quaresma, que teve forte repercussão em todo o mundo, justamente pela novidade de sua linguagem e a solidez de seu conteúdo, em perfeita sintonia com a antropologia bíblica e com a doutrina católica dela derivada e, portanto, oposta às teses de Hollerich e seus companheiros.

Ao resenhá-la no jornal laico Domani, o ex-diretor do L'Osservatore Romano e professor de literatura cristã antiga, Giovanni Maria Vian, viu nesta carta do pequeno catolicismo escandinavo o fruto benéfico “dessas minorias criativas presentes nas sociedades secularizadas, como o jovem Joseph Ratzinger já havia previsto, há mais de meio século”.

Em síntese, nada faz pressagiar que o sucessor de Francisco possa ser um Hollerich ou outra pessoa do círculo papal. O cardeal sino-filipino Luis Antonio Gokim Tagle, apontado muitas vezes como candidato papal, há tempo, também está fora do jogo, caído em desgraça com o próprio Bergoglio.

Mas, são sobretudo os confusos “processos” desencadeados pelo atual pontífice, com a consequente e crescente desordem doutrinal e prática, que prejudicam a escolha de um sucessor que queira seguir o mesmo caminho.

A fracassada reforma da cúria, claramente manifestada no processo sobre a malversação de Londres, que a cada dia deixa mais claro que o Papa sabia e aprovava tudo, e o acúmulo de fracassos na política internacional, da Rússia à Nicarágua, passando pela China - que nos últimos dias chegou a impor “seu” novo bispo de Xangai, sem sequer consultar Roma, desafiando o tão promovido acordo -, também fazem parte dessa desordem, inexoravelmente destinada a produzir, quando chegar a mudança de pontificado, o desejo de marcar uma virada decisiva por parte de um arco muito amplo do colégio cardinalício, inclusive entre os muitos nomeados por Francisco.

Da mesma forma que as brincadeiras vazias suscitam mal-estar e críticas, no momento de abordar o flagelo dos abusos sexuais: do caso do jesuíta Marko Ivan Rupnik, ainda protegido pelo Papa, apesar da extrema gravidade dos fatos constatados, à renúncia do também jesuíta Hans Zollner da Comissão para a prevenção destes crimes, um homem-chave nesta comissão desejada e criada por Francisco, mas descontente com o seu funcionamento.

Dentro deste estado de confusão, vinha crescendo a candidatura do cardeal Matteo Zuppi, arcebispo de Bolonha e presidente da Conferência Episcopal Italiana, na terna de possíveis sucessores. Nele se via o homem capaz de continuar o caminho iniciado por Francisco, mas de uma forma mais amável e ordenada, menos monárquica e sem a contínua alternância de aberturas e fechamentos que caracteriza o atual pontificado.

Além disso, em seu apoio na marcha rumo ao conclave, Zuppi pode contar com o formidável lobby da Comunidade de Santo Egídio, da qual é membro histórico. Com astúcia, tanto ele como a Comunidade sempre evitaram tomar posições claras sobre temas polêmicos como a homossexualidade, o clero casado, as mulheres sacerdotisas, a democracia na Igreja e a guerra da Ucrânia, com o efeito de obter um certo consenso também entre os cardeais mais moderados. O fundador e chefe indiscutível da Comunidade, Andrea Riccardi, historiador da Igreja, também tem o cuidado de formular apenas juízos positivos sobre o pontificado e a pessoa de Bergoglio.

Contudo, ultimamente, a loquacidade de Zuppi - expressa em um dilúvio de entrevistas imitando o ainda mais loquaz Francisco – deixou cada vez mais evidente a ambiguidade em que flutua. Abunda em palavras, mas em temas que dividem permanece vago. Há quem o compare a Zelig, o personagem camaleônico inventado por Woody Allen, aplaudido por todos sem nunca incomodar ninguém. Muito pouco para ligar e unir, na terra como no céu.

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