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A “máfia de St. Gallen”

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29 Novembro 2021

 

O fantasma da “máfia de St. Gallen” volta a inquietar o imaginário apocalíptico dos tradicionalistas: um grupo maçônico de bispos e cardeais que costumava se reunir todos os anos nos arredores da cidade suíça para conter a virada conservadora de Bento XVI, para favorecer a sua renúncia e, por fim, eleger o Papa Francisco, portador das reivindicações reformadoras e liberais...

 

A reportagem é de Lorenzo Prezzi, publicada em Settimana News, 25-11-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis os nomes de alguns dos conspiradores: Ivo Fürer (bispo de St. Gallen, Suíça), Godfried Danneels (Bruxelas, Bélgica), Karl Lehmann (Mainz, Alemanha), Audrys Juozas Backis (Vilnius, Lituânia), Adrianus van Luyn (Rotterdam, Holanda), Walter Kasper (então em Stuttgart, Alemanha), Murphy O’Connors (Londres, Grã-Bretanha), Achille Silvestrini (Roma, Itália) e Carlo Maria Martini (Milão, Itália). Outros bispos e cardeais participaram dos trabalhos em anos diferentes.

 

Após a tentativa fracassada de eleger Bergoglio como sucessor de João Paulo II (2005), com uma manobra tática para transmitir os consensos para Ratzinger e impedir a eleição de Camillo Ruini, o grupo de pressão convenceu Bento XVI posteriormente a renunciar e, finalmente, chegou a eleger o Papa Francisco. O seu projeto pastoral é a da “máfia de St. Gallen”.

 

Encontrar o culpado

 

O relato tem o traço dos suspenses policiais, tão fantasioso e certo nos seus entrelaçamentos quanto improvável na realidade. Só falta a presença do mordomo e do licor com veneno. Cerca de 10 cardeais (de 120) não elegem um papa. O fato de se encontrarem era conhecido e apoiado pelo Papa Ratzinger. Os bispos e alguns dos cardeais não estiveram presentes no conclave de 2013. A história conflita com o relato de Bergoglio sobre a sua eleição e com a de Ratzinger sobre a sua renúncia, não se harmoniza com a estima mútua entre Martini e Ratzinger, e a ação pastoral de Francisco tem o perfume de Aparecida (o encontro dos bispos latino-americanos em 2007) mais do que das brisas de St. Gallen. Mas tanto faz.

 

Foi publicado há poucos meses um livro da editorialista estadunidense Julia Meloni (“The Sankt Gallen Mafia. Exposing the Secret Reformist Group Within the Church” [A Máfia de Sankt Gallen. Expondo o grupo reformista secreto dentro da Igreja]), que retoma as teses já propostas em “Il papa dittatore” [O papa ditador] (de Marcantonio Colonna, pseudônimo de Henzy Sire), em 2017.

 

Meloni indica na teologia de Karl Rahner a inspiração e, em Martini e Silvestrini, os gestores dos encontros anuais e das manobras eclesiásticas.

 

Uma preparação remota é vista na ação do Conselho das Conferências Episcopais Europeias (CCEE) antes de assumir a forma oficial que ele tem hoje. Atribui-se a Martini um papel decisivo para convencer Bento XVI a renunciar. A abordagem liberal e reformadora dos conspiradores é tenaz e paciente, como se viu na Amoris laetitia no que diz respeito à Comunhão aos divorciados.

 

“Mesmo que ainda não tenhamos uma solução subversiva para a questão do celibato sacerdotal, o modus operandi dos revolucionários é de seguir em frente de forma gradual e astuta. Não está claro se eles realmente terão tempo suficiente para realizar os seus planos... Embora a ‘máfia’ não se encontre secretamente nos bastidores neste momento, o seu espírito permanecerá à luz do sol, especialmente porque o Papa Francisco nomeou muitos dos cardeais que escolherão o seu sucessor” (entrevista com J. Meloni, publicada em Dies Irae e retomada por muitos blogs e sites tradicionalistas).

 

Há algumas semanas, também chegou às livrarias um livro editado por Marco Vergottini, “La settima stanza del cardinale. L’eredità di Carlo Maria Martini” [A sétima sala do cardeal. A herança de Carlo Maria Martini]. Ele reúne uma série de 24 testemunhos fundamentados sobre a espiritualidade do cardeal.

 

Um deles, assinado por Giovanni Giudici, bispo emérito de Pavia e ex-vigário-geral em Milão com Martini, conta o último encontro de Martini em St. Gallen. Muito longe de querer responder aos supostos complôs defendidos pelos tradicionalistas e preocupado apenas em evidenciar a busca espiritual do cardeal, o relato é bastante confiável na reconstrução do clima daqueles dias.

 

“Non recuso laborem”

 

“Uma abadia localizada no interior da Suíça havia sido escolhida como lugar adequado para se encontrar entre bispos e viver alguns dias de oração e debate sobre os temas da vida da Igreja. Quem convocava o encontro era o cardeal Danneels. Ele, como primaz da Bélgica, havia falado com o Papa Bento XVI sobre a iniciativa, recebeu um encorajamento, e, assim, por alguns anos, realizava-se um encontro de quatro dias que reunia cerca de 10 bispos. O cardeal Martini sempre era convidado e participava compartilhando a sua experiência pastoral e o seu conhecimento da vida da Igreja, tanto aquela presente na Europa, quanto aquela que ele havia encontrado várias vezes por ocasião das pregações dos Exercícios Espirituais em países da Ásia e da África. Os encontros eram um espaço para a oração em comum e para um debate sobre temas escolhidos de vez em quando: reflexões sobre os leigos, sobre a estrutura da Igreja e muito mais. De 16 a 20 de abril de 2012, realizou-se o último encontro do qual o cardeal Martini participou. Assim como nas ocasiões anteriores, ele estendeu o convite também a mim. O físico do ex-arcebispo de Milão estava muito provado pela doença que o marcava há alguns anos. Ele foi para a Suíça partindo de Gallarate de ambulância, porque não podia viajar em um carro normal. Nos momentos de encontro e de debate, ele também tomava a palavra. Às vezes, era difícil compreender totalmente o que ele pretendia comunicar ao grupo. Dada a presença de alguns bispos do centro e do norte da Europa, em uma tentativa de se fazer entender, ele se comunicava em alemão, em vez de se expressar em italiano... Naquele mês de abril de 2021, Carlo Maria Martini já sofria há anos de uma forma de doença que reduzia dia após dia a sua capacidade de gerir autonomamente a sua pessoa. Depois, veio a dificuldade cada vez maior de se comunicar.”

 

O relato de Dom Giudici continua, depois, com uma reflexão sobre a prova de fé no momento supremo da preparação para a morte. Um testemunho mais próximo do relato da morte de São Martinho de Tours, fixada nas cartas de Sulpício, do que das fantasias conspiratórias de fiéis assustados e apegados às tradições eclesiásticas do século XIX antijacobino.

 

Leia mais

  • Outro papa. Ratzinger, sua renúncia e o confronto com Bergoglio
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  • A guerra dos tradicionalistas ao Papa Francisco. Entrevista com Andrea Grillo

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