• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Jesus, o Filho. Artigo de Roberto Mela

Mais Lidos

  • Israel condena Gaza à fome: "Comemos folhas de árvores ou capim"

    LER MAIS
  • Antes de Deus. Artigo de Raniero La Valle

    LER MAIS
  • Senado vota PL da devastação a toque de caixa

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 6º Domingo da Páscoa – Ano C – O Espírito Santo vos recordará tudo o que eu vos tenho dito

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

15 Abril 2025

"A história de Jesus Cristo – [...] – não permite ao homem construir abstratamente, fora da história, uma figura geométrica de Deus, que então – assim que você a mergulha na história e em contato com suas contradições – imediatamente se despedaça. Ele é a figura do Deus dos amigos de Jó. Ele é a figura ainda difundida entre os cristãos, de um Deus incapaz de suportar o impacto das contradições da existência. A figura de Deus revelada por Jesus está, ao contrário, na história e nas suas contradições – das quais a cruz é a explosão – que revelam o seu verdadeiro rosto, e não o negam", escreve Roberto Mela, teólogo e professor da Faculdade Teológica da Sicília, em artigo publicado por Settimanna News, 13-04-2025.

Eis o artigo.

Para Ludwig Monti, ex-monge de Bose e atualmente professor nas escolas secundárias de Milão e conferencista procurado, o "cristão essencial" é Jesus Cristo, o Filho de Deus. É Ele que amou e evangelizou com a sua palavra e a sua vida.

O autor não pretende deter-se nas afirmações da cristologia "alta" dos Concílios de Nicéia e Constantinopla, elaboradas com as categorias da cultura grega, mas seguir a vida concreta de Jesus como é narrada pelos evangelistas. Neste volume, depois de seguir Marcos em um trabalho anterior, ele faz uso dos testemunhos de Mateus e Lucas.

A vida de Jesus se desdobra em encontros, relacionamentos, pregações, paixão pelo homem concreto. Sua pró-existência é apaixonada que revela sua pré-existência com o Pai.

Il Figlio, Gesú, livro de Ludwig Monti (Foto: Divulgação)

Jesus é o Filho de Deus encarnado, que assume sobre si a nossa humanidade, mesmo nas suas feridas e nas consequências do pecado, para fazer com que Deus se cruze com a vida concreta do homem e para deixar entrever o seu amor e o do Pai, mesmo na maior das contradições, a Paixão e a Cruz.

Deus não é estranho a nenhuma situação humana e n'Ele o homem pode encontrar sentido nos seus próprios acontecimentos, mesmo no enigma do sofrimento e da morte.

Monti considera o estudioso bíblico Bruno Maggioni um de seus professores de referência e o cita várias vezes.

No Apêndice do volume (p. 191-195) o autor cita algumas páginas de Maggioni que resumem bem o pensamento que Monti desenvolve em sua obra. Nós os seguimos de perto.

Como Filho de Deus

Maggioni afirma que o evento cristológico não diz apenas o que Deus revelou sobre si mesmo ao homem, mas também como ele o revelou. Jesus comunicou Deus e tornou-o credível através da sua dedicação até ao martírio.

A centralidade de Jesus Cristo não pode ser reconhecida apenas alinhando todos os seus mistérios (Encarnação, vida oculta, vida pública e missão, palavras e milagres, Cruz e Ressurreição, retorno glorioso), mas é necessário compreender o centro hermenêutico que os une e os esclarece.

Para Maggioni (e para Monti) o centro é a Cruz/ressurreição, com particular ênfase na Cruz. É ali que se revela a novidade do rosto de Deus, a sua identidade escondida e imprevisível: o rosto do amor que se doa e salva o homem partilhando a sua derrota.

Maggioni lembra que Jesus usou todas as funções da palavra: anúncio, ensino, denúncia e polêmica, diálogo, paradoxo, escuta, parábola, milagre, silêncio. Em seu livro, Monti enfatiza e ilustra esses diferentes modos de expressão no exame de algumas perícopes evangélicas.

A "reversão"

O acontecimento Jesus Cristo traz consigo uma grande "inversão". O Evangelho não diz antes de tudo o que o homem deve fazer: dar a vida por Deus. O Evangelho narra, em primeiro lugar, que um Filho de Deus deu a vida pelo homem. O Senhor lavando os pés dos discípulos: isso é bastante surpreendente. Esse fato força o crente a virar de cabeça para baixo sua maneira de pensar sobre Deus e sua glória.

Morrer por Deus é desafiador e admirável. Que o Filho de Deus foi crucificado por nós - e morreu entre dois malfeitores - é algo absolutamente inesperado.

O Filho de Deus veio ao mundo para salvar o mundo. Ele não passou por ele, evitando contradições, mas compartilhando-as. Ele assumiu a morte, as consequências do pecado, morrendo não apenas pelos pecadores, mas como pecador, entre dois malfeitores.

O Filho de Deus partilhou o drama e o escândalo da mentira e viveu-o não antes de tudo para mostrar o preço que era necessário para a justiça de Deus redimir o pecado do homem, mas para mostrar até que ponto Deus ama o homem. O Crucificado fala da medida do amor de Deus, não apenas da gravidade do pecado.

A história de Jesus Cristo – continua Maggioni, compartilhada e citada por Monti em sua obra – não permite ao homem construir abstratamente, fora da história, uma figura geométrica de Deus, que então – assim que você a mergulha na história e em contato com suas contradições – imediatamente se despedaça.

Ele é a figura do Deus dos amigos de Jó. Ele é a figura ainda difundida entre os cristãos, de um Deus incapaz de suportar o impacto das contradições da existência. A figura de Deus revelada por Jesus está, ao contrário, na história e nas suas contradições – das quais a cruz é a explosão – que revelam o seu verdadeiro rosto, e não o negam.

Maggioni sugere uma escolha: não uma viagem de Deus a Cristo, e nem mesmo (principalmente) do homem a Cristo, mas de Cristo a Deus e ao homem. Trata-se de um caminho que oferece duas vantagens: uma forte ênfase na novidade cristã e a possibilidade de fazer emergir a questão do encontro, como aliás acontece nas coisas da vida.

Se partirmos das perguntas que o homem já sente dentro de si, corremos o risco de chegar a Jesus aprisionado em nossas próprias perguntas, sem a possibilidade de que ele possa corrigi-las ou mudá-las. Se partirmos da figura de Jesus e da sua história, então existe a possibilidade de que o encontro suscite questões mais amplas e oportunas.

As notas de Maggioni no Apêndice concluem afirmando que a narração da história de Jesus prossegue em três níveis, um no outro, quase sem interrupção.

O fio condutor é a figura de Jesus (pessoa e história), que procede numa alternância de sinais de poder e fraqueza (poder de dizer que Jesus é o Filho de Deus, fraqueza de mostrar que é o Filho de Deus).

No espaço de Jesus revela-se o rosto de Deus (um Deus surpreendente!) e neste mesmo espaço revela-se também a verdade do homem e o projeto de vida ao qual ele é chamado.

Este modo de proceder oferece vantagens: a compactação do discurso e a profunda unidade entre a revelação de Deus e a vida do homem.

O projeto, de fato, não encontra sua figura antes de tudo em uma série de mandamentos, mas na vida de Jesus, até mesmo nos traços do rosto de Deus que ele revelou. Trata-se, portanto, de uma moral muito profunda – sublinha Maggioni – enraizada na "boa notícia".

O hoje também está continuamente presente no discurso, mas não ao lado da narrativa cristológica, nem simplesmente justaposto a ela, mas dentro da narrativa. A atualidade está na história de Jesus, na figura de Deus e discípulo que ela revela.

A Vida e o Estilo de Jesus

Ludwig Monti estrutura sua obra sobre a figura de Jesus com toda a novidade que ele traz consigo, dividindo o tratamento em cinco passagens e ilustrando seu discurso com comentários sobre cerca de quinze passagens do Evangelho.

Quanto aos primórdios, Monti analisa o momento do batismo, no qual Jesus é revelado como o Filho de Deus, o Amado. O próprio Jesus revelará sua dimensão profética com a afirmação de que o Espírito do Senhor está sobre ele, o que cumpre a profecia de Is 61.

O encontro e a cura do leproso (Mc 1, 40-45) mostram claramente como Ele assumiu sobre si as nossas fraquezas, como diz o evangelista Mateus (cf. 8, 16-17).

Jesus está sempre em movimento. Lc 17, 11-19 mostra-o atravessando deliberadamente a Samaria, curando dez leprosos, dos quais apenas um regressa para dar graças, louvar a Deus e venerar Jesus. "Sua fé o salvou", diz Jesus: salvação, vida plena e não apenas cura física.

Jesus requer um seguimento exigente. Em Lc 14, 25-33 afirma que quem não está disposto a deixar tudo não pode ser seu discípulo. Ele é o Filho do Homem que veio para servir e dar a sua vida (cf. Mc 10, 35-35). Uma verdadeira inversão da imagem de Deus e da salvação.

Em Jerusalém, na primeira polêmica (cf. Mt 22, 15-21), Jesus instrui os escribas e fariseus a dar a César o que é de César – as realidades humanas a administrar – e a Deus o que é de Deus – o homem todo, a imagem de Deus (como sugere a imagem gravada na moeda do imposto).

Na segunda disputa – com os saduceus que não acreditam na ressurreição e aceitam apenas os cinco primeiros livros da Bíblia – ele enfatiza que Deus não é um Deus dos mortos, mas dos vivos. O vínculo que une Deus com os patriarcas no presente revela que Deus ama os homens para sempre, numa aliança que vence o abismo da morte.

Em outra controvérsia (Mt 27,41-46), Jesus revelará que ele é o Filho de Davi, mas também seu Senhor, o Filho de Deus. Uma realeza de um teor completamente diferente do humano. Uma realeza que encontra sua expressão mais alta no dom da própria vida.

No que diz respeito à paixão e à morte, Monti reflete, em primeiro lugar, sobre o lava-pés (cf. Jo 13, 1ss), que mostra como Jesus vive em liberdade e por amor, servindo os seus discípulos como escravo.

No Jardim do Getsêmani, ele ora ao Pai para que não seja feito como ele quer, mas como o Pai quer. Jesus resiste à morte e à dor, mas na oração abandona-se com confiança ao desígnio que o Pai enxertou no seu coração de Filho.

Ao "bom ladrão", Jesus promete: "Hoje estarás comigo no paraíso" (cf. Lc 23, 35-43). Jesus morre como malfeitor, mas revela que é o paraíso, a vida plena para aqueles que compartilham seu projeto e a "boa nova".

Quanto à ressurreição, Monti habita sobre o túmulo vazio (cf. Mc 16, 1-8), com a admiração e o medo que as mulheres sentem diante do mistério e do inédito de uma vida nova que tocou a pessoa do seu Mestre.

Na sua primeira conclusão, o Evangelho de João narra o encontro de Jesus ressuscitado com os seus discípulos encerrados no Cenáculo por medo. Ele infunde neles paz, alegria, missão, a capacidade de perdoar sempre.

Tomé – sem tocar nas chagas de Jesus – pronuncia a mais alta das profissões de fé do Novo Testamento: "Meu Senhor e meu Deus!" E o autor final do Evangelho recorda que as palavras e os acontecimentos de Jesus narrados no Evangelho foram escritos "para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus" (cf. Jo 20, 19-31).

Na versão de Lucas dos encontros pascais de Jesus com os discípulos, Jesus afirma, entre outras coisas, que "é necessário que se cumpram todas as coisas escritas a meu respeito" (cf. Lc 24, 44). Deste modo, ele revela-se o Filho de Deus profetizado pelas Escrituras, mas à maneira do Crucificado e Ressuscitado, que traz consigo para a vida divina definitiva os sinais concretos da sua paixão.

O Ressuscitado não abandona os homens e as mulheres que vivem as contradições e os dramas da história, mas assume-os sobre si e transfigura-os em Deus, dando-lhes não uma explicação teórica, mas um sentido concreto, derivado de uma profunda partilha da vida vivida com os homens, com paixão, amor e liberdade.

Na conclusão (p. 173-190), Monti medita sobre o tema "Crianças no Filho", comentando a passagem escatológica de Mc 13 e paralelos, destacando os verbos de vigilância, como atitude própria do discípulo que espera o retorno de Cristo na glória.

É preciso ser aderente à vida do mundo e à vida dos homens, com relações apaixonadas e empáticas. Só assim podemos ser discípulos d'Aquele que derrubou para sempre a imagem de Deus e a sua relação com os homens.

Um belo texto de meditação, escrito com paixão e simplicidade, que vai ao âmago da novidade cristã: um Deus que em Jesus ama os homens a ponto de dar a própria vida.

Leia mais

  • Jesus do mito e Jesus da história: à procura de um equilíbrio perdido. Artigo de Eduardo Hoornaert
  • Como Jesus se revela Filho de Deus? Artigo de Gilvander Moreira
  • Estudando Jesus para além do mito
  • Jesus de Nazaré. Humanamente divino e divinamente humano. Entrevista especial com Carlos Palácio
  • O Jesus histórico. Artigo de Roberto Mela
  • O Jesus histórico segundo Ratzinger
  • ‘Redescobrir Jesus de Nazaré: o que a pesquisa sobre o Jesus histórico esqueceu’, segundo James Dunn
  • "Reativar" o Jesus histórico
  • O Padre Aleksandr Mien, o profeta do Jesus histórico
  • A busca pelo Jesus histórico continua
  • Tradição colonial do Brasil não aceita o Jesus histórico, que andava com pobres, diz Leonardo Boff
  • O Jesus "histórico" e as verdades da Igreja
  • ‘Redescobrir Jesus de Nazaré: o que a pesquisa sobre o Jesus histórico esqueceu’, segundo James Dunn
  • Papa: 'Atenção aos falsos profetas que te propõem um Cristo 'suave', sem muita carne'
  • Jesus, demasiadamente humano
  • Natal de Jesus: o divino no humano
  • Jesus é tão humano que nos faz rir. Artigo de Gianfranco Ravasi
  • Jesus, a salvação dos cristãos e dos não cristãos. Artigo de Paolo Ricca
  • A liberdade de Jesus, a liberdade da mulher e a Igreja como pirâmide. Artigo de Andrea Grillo
  • Pagola: “Esta é a maior tragédia da Igreja: Jesus já não é amado nem venerado como nas primeiras comunidades”
  • Jesus, rosto de Deus
  • O rosto misericordioso de Deus nas parábolas de Lucas
  • Um pai que ama até o filho que o quer morto
  • Parábolas: as surpresas da linguagem de Jesus
  • Quem é Jesus?
  • Jesus, fascínio e mistério de um homem. Artigo de Christian Albini
  • A identidade de Jesus

Notícias relacionadas

  • “Foi transfigurado diante dos discípulos...”

    LER MAIS
  • Francisco: "O Evangelho deve ser anunciado com humildade, não com poder"

    LER MAIS
  • "Às vezes, a Igreja caiu em uma teologia do 'pode' e do 'não pode'"

    LER MAIS
  • Os católicos estão celebrando seu Ano Novo

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados