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A paz em pedaços. Artigo de Massimo Franco

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23 Mai 2025

"Os guardiões do bergoglismo tendem a retratá-lo como uma criatura de Francisco, que garante sua continuidade. E, no fim das contas, é. Além disso, Leão XIV não faz muito para desmenti-los, pelo contrário. Nunca deixa de lembrar e agradecer a Francisco. Mas, ao reivindicar seu legado, ele na verdade o supera e o elabora, revelando seus limites. E, de fato, o arquiva", escreve Massimo Franco, jornalista vaticanista e autor de "Il Monasterio", publicado por Corriere della Sera, 22-05-2025. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis o artigo.

“A diplomacia oficial do Vaticano está de volta. Isso dá sentido ao pedido de reorganização que emergiu antes e durante o Conclave. E restitui centralidade à Igreja...”. A constatação é feita sem vibrações polêmicas em relação ao pontificado passado, nem como prenúncio de restauração. As primeiras posições tomadas por Leão XIV sobre a Ucrânia; as palavras de degelo, retribuídas, com Israel; e a disposição de propor novamente o Vaticano como local para as tentativas de trégua mundial não são nada mais que sinais de uma grande operação para construir uma “paz em pedaços” que possa contrastar e derrotar a “guerra em pedaços” vislumbrada com clarividência por Francisco.

Mas as diferenças são vistosas. Mais do que um prolongamento, estamos diante de um capítulo totalmente novo. Ninguém no Vaticano fala abertamente de cesura, também para não prejudicar o clima de unidade criado com a eleição do Papa Prevost. Os guardiões do bergoglismo tendem a retratá-lo como uma criatura de Francisco, que garante sua continuidade. E, no fim das contas, é. Além disso, Leão XIV não faz muito para desmenti-los, pelo contrário. Nunca deixa de lembrar e agradecer a Francisco. Mas, ao reivindicar seu legado, ele na verdade o supera e o elabora, revelando seus limites. E, de fato, o arquiva.

Leão XIV é o elo natural e o pacificador não apenas de dois universos culturalmente remotos como América do Norte e América do Sul. É, acima de tudo, o potencial costurador, cauteloso, mas determinado, das feridas dentro do episcopado estadunidense; e o ponto de sutura, cada vez menos garantido durante o papado argentino, das lacerações entre Estados Unidos e Vaticano e entre o Pontífice e sua Cúria. Em poucos dias, todas as sugestões de uma diplomacia paralela confiada ao círculo mais ou menos amplo da Casa Santa Marta, o hotel dentro do Vaticano onde Francisco morava, se dissolveram.

A estratégia do governo voltou às mãos da Secretaria de Estado e do Cardeal Pietro Parolin.

Mas não porque Parolin, o candidato derrotado no Conclave, tenha imediatamente desviado seus votos para Prevost, evitando divisões. Mais simplesmente, "a diplomacia retorna a quem é institucionalmente responsável por ela", observa um dos cardeais mais influentes. "Também porque a diplomacia paralela da Casa Santa Marta produziu resultados escassos, na Ucrânia e no Oriente Médio." A "paz em pedaços" de Leão XIV começa, passo a passo, etapa por etapa, pelas relações dentro da Igreja. A reconstrução da harmonia começa aí.

Sem alarde, a pessoa que vinha tratando da Ucrânia ao lado do Cardeal Matteo Zuppi, presidente da CEI, protagonista de uma difícil mediação para trazer de volta para casa as crianças ucranianas sequestradas pelos russos, foi transferida da Secretaria de Estado: mesmo que Zuppi continuará seu precioso esforço humanitário. Ao lado de Parolin, quando se encontrou com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em Roma, em 26 de abril, apareceu um obscuro monsenhor letão, Antons Prikulis, que, devido às suas origens bálticas, conhece o polonês e o ucraniano. E, por enquanto, como primeiro colaborador do secretário de Estado o Monsenhor Paul Richard Gallagher, "ministro das Relações Exteriores" da Santa Sé, também respeitado por Moscou.

O temor expresso por muitos é que dificilmente o Patriarca Ortodoxo de Moscou, Kirill, permitirá que um Papa católico, e ainda por cima estadunidense, promova uma trégua. A invasão russa da Ucrânia dividiu não apenas os dois países, mas também as duas ortodoxias russa e ucraniana. Portanto, também apresenta implicações religiosas, tão espinhosas quanto as políticas. Mas quem conversou recentemente com Kirill lembra que, na realidade, seu comportamento está subordinado aos desejos de Vladimir Putin: uma constante histórica do Patriarcado de Moscou desde os tempos de Stalin. Na verdade, o temor é que, se Putin vier a demonstrar alguma disposição para negociar, hoje intermitente, para dizer o mínimo, Kirill poderia demonstrar alguma perplexidade contra o Vaticano de Leão XIV; e se tornar um álibi para não assinar uma trégua. Porém, para aqueles que se aproveitaram instrumentalmente das incompreensões do argentino Francisco em relação à América do Norte e ao Ocidente, será difícil fazer o mesmo com o Papa Prevost. Sua estratégia é propor-se, porque esse é o mandato do Conclave, como o Pontífice que deve restaurar certezas e estratégias claras.

O "maior desejo" que ele expressou no dia de sua posse é recriar a unidade no mundo católico. Em cascata, mas talvez como premissas para uma nova síntese, há governo e colegialidade, com uma recuperação da tradição. Isso será melhor compreendido a partir das escolhas de seus colaboradores.

Mas o que está acontecendo inverte o sentido de extemporaneidade de algumas ações de seu antecessor também em política externa: aquelas que obrigavam Parolin a remediar saltos proféticos, mas desconcertantes. E tão repentinos a ponto de tornar difícil a construção de qualquer estratégia.

O resultado era fornecer armas impróprias aos adversários da Igreja, no Oriente e no Ocidente; e desorientar o exército eclesiástico. A recuperação da previsibilidade da

Santa Sé, de suas referências institucionais, de suas estruturas é considerada a melhor maneira de aproveitar o melhor da experiência de Francisco, eliminando os aspectos mais controversos e divisivos. "Às vezes, para avançar é preciso dar um passo para trás", é o mantra que se ouve hoje no círculo de Prevost.

Não são premissas de uma restauração, mas de uma reconstrução na esteira de Francisco e Bento XVI, ambos vítimas de uma fase convulsiva: de uma "guerra aos pedaços" também na Igreja, que com o Conclave, em vez disso, apontou a exigência de uma "paz leoniana" ainda embrionária, mas com a intenção de se espalhar como um vírus benigno.

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