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A fronteira de Pizzaballa. Um franciscano em Jerusalém

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25 Outubro 2023

“Estamos vivendo, mais uma vez, infelizmente, dias dramáticos, com uma intensidade, uma violência e um ódio que nunca havíamos visto antes. Estamos consternados com tudo o que aconteceu nesta última semana e não podemos fazer outra coisa, nestas circunstâncias tão dolorosas, do que nos unirmos a todos aqueles que sofrem, nossos irmãos, nossas irmãs, e acima de tudo voltarmo-nos para Deus Pai”.

A reportagem é de Francesco Peloso, publicada por Domani, 23-10-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Com essas palavras, numa mensagem vídeo do último dia 18 de outubro, o patriarca latino de Jerusalém, Pierbattista Pizzaballa, dirigiu-se aos fiéis da diocese de Como; Pizzaballa é o primeiro cardeal da cidade santa, nomeado no final de setembro pelo Papa Francisco juntamente com outros 20 cardeais. O patriarca também se ofereceu para ser trocado como refém, a fim de libertar as crianças que estão nas mãos do Hamas. “Da minha parte – disse – disponibilidade absoluta”.

Depois acrescentou uma consideração mais política a respeito da crise em curso: “É necessário encontrar uma saída, encontre uma maneira de trazer de volta os reféns. Temos que fazer isso. Caso contrário, será muito difícil parar esses desdobramentos. Estamos disponíveis, também podemos nos comprometer pessoalmente, estamos prontos, qualquer coisa que possa trazer um mínimo de calma e desescalada, nós estamos prontos."

Com Ratzinger e Bergoglio

O novo cardeal, franciscano, 58 anos, natural de Cologno al Serio, província de Bérgamo, está na Terra Santa desde 1997; em suma, não lhe falta experiência. Foi nomeado chefe da Custódia Franciscana da Terra Santa (presente desde cerca de 1300 em Jerusalém, que inclui os territórios de Israel, Palestina, Jordânia, Síria, Líbano, Egito, Chipre e Rodes) pela primeira vez em 2004 por um mandato de 6 anos, depois foi renovado mais duas vezes, em 2010 e 2013 por dois mandatos de três anos cada.

Como Custódio teve a oportunidade de acolher Bento XVI em Israel em 2009 e em 2010 em sua viagem ao Chipre. No ano anterior, em 2008, Ratzinger o nomeara consultor da Comissão para as relações com o Judaísmo no Pontifício Conselho para a promoção da unidade dos Cristãos. Enquanto liderava os franciscanos da Terra Santa, Pizzaballa também teve a oportunidade de conhecer o arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio, já que na capital argentina é ativa uma sede da Custódia (“comissariado”) com convento e colégio.

Em 2014, o Padre Pizzaballa acompanhou o Papa Francisco na sua visita a Jerusalém e atuou como seu intérprete nas conversas com várias personalidades israelenses de língua hebraica. Esteve depois entre os organizadores do encontro realizado em junho de 2014 no Vaticano entre o pontífice, o presidente israelense Shimon Peres, o líder da autoridade nacional palestina Abu Mazen e o Patriarca de Constantinopla Bartolomeu.

Uma dívida astronômica

Em 2016, o Papa nomeou-o administrador apostólico do Patriarcado Latino de Jerusalém; sucedeu ao patriarca Fwad Tawl, jordaniano, que lhe legou um grande problema para resolver: uma dívida de 100 milhões de dólares. Uma nota do Patriarcado de 2020 esclareceu a questão em termos concretos: “Nos últimos anos o Patriarcado Latino de Jerusalém – explicou – atingiu um enorme défice de cerca de 100 milhões de dólares americanos, causado pela má gestão operacional do passado, ligada à Universidade estadunidense de Madaba (a cidade de origem do próprio Twal, ndr) na Jordânia.

As dívidas são com alguns bancos e não com o Vaticano”. Pizzaballa, continuava o texto, “foi nomeado administrador apostólico para resolver o problema. Nos últimos quatro anos foram realizados importantes trabalhos de reorganização administrativa, com controles internos adequados e limitações". No entanto, dada a dimensão da dívida, “apesar dos muitos esforços feitos para recolher fundos, parece claro que a única solução possível seja a venda de alguns imóveis".

Para resolver a questão, haviam sido levadas em consideração “várias propriedades na Jordânia embora as condições econômicas no país não sejam boas e os preços são baixos." Considerando que no Reino Hachemita “não há propriedades suficientes para saldar todas as dívidas”, afirmava a nota, “foi tomada a incômoda decisão – aprovada por todos os órgãos competentes, inclusive as comissões internas do Patriarcado Latino e da Santa Sé – para vender terras em Nazaré.

Estão excluídos da transação mais de 100 dunams (10 hectares) de terras destinadas a benefício da comunidade cristã de Nazaré”.

“A venda para um empresário árabe – foi a conclusão – é feita de acordo com os preços comerciais e de acordo com uma avaliação formal". “Nos últimos anos - Pizzaballa explicou mais tarde em algumas declarações - reorganizamos a economia do Patriarcado, com verificações e controles internos e externos. Fizemos tudo o que é pedido a uma instituição que tem quase dois mil salários a serem pagos todos os meses. Uma quantia muito alta, mas as dívidas devem ser pagas." "Se o problema foi criado aqui– acrescentou – é aqui que deve ser resolvido e devemos assumir a responsabilidade de pagar”.

A política de recuperação teve um custo em termos de recursos retirados das comunidades cristãs da região que já vivem situações de grande dificuldade, mas evitou a falência da instituição.

Em 24 de outubro de 2020, Pizzaballa foi nomeado Patriarca Latino de Jerusalém pelo Papa, em resposta à forma eficaz como abordou a questão do colapso financeiro e pela longa experiência adquirida na frente da crise no Médio Oriente.

Igreja de minoria

Por outro lado, entre os desafios que o patriarcado tem de enfrentar, está o da diminuição progressiva da componente árabe-cristã na Terra Santa. Na área, os cristãos representam menos de 2% da população, cerca de 150 mil; em 2021, os árabes cristãos viviam principalmente em Nazaré, onde são pouco mais de 21 mil, em Haifa (16.700), Jerusalém (12.900) e Shefar'am (10.500). Em entrevista concedida ao mensal Jesus por ocasião da sua nomeação como patriarca, monsenhor Pizzaballa explicou: “Os cristãos na Terra Santa representam menos de 2%, enquanto os judeus são quase 7 milhões.

A nossa vocação, porém, pode exprimir-se serenamente também sendo uma Igreja de minoria. Ao longo da história sempre fomos. Cada vez que houve uma tentativa de tornar-se fortes e poderosos – penso primeiro na época dos bizantinos e depois dos cruzados – as tentativas fracassaram. Acredito que seja a nossa identidade: no lugar onde nasceu o cristianismo, os cristãos devem ser de fronteira, não ter muito poder e testemunhar a sua presença com seu estilo de vida. O Evangelho passa por aí. Só por aí."

Depois acrescentou, sobre o próprio sentido de se considerar uma minoria: “quando você está em minoria, você tem que ser propositivo: não deve tentar se defender ou proteger. Acredito que esse seja o erro que os cristãos cometeram muitas vezes no Médio Oriente. O importante não é procurar proteções, mas sim fazer propostas. Que, obviamente, podem ser aceitas ou rejeitadas, mas marcam a presença ativa no território. Sem medo, com serenidade, com paixão e – por que não? – com o orgulho da própria identidade e tradição."

A nomeação pelo pontífice como cardeal chegou no dia 30 de setembro, pela primeira vez para a Igreja de Jerusalém. Um fato de significativo valor histórico e simbólico, o patriarcado foi de fato instituído em 451, porém um patriarcado latino nasceu apenas na época das Cruzadas e deixou de existir em 1291, com o fim da presença dos reinos cruzados no Terra Santa.

A sua restauração deve-se a Pio IX, em 1847, que assinou um acordo com o Império Otomano, enquanto o Médio Oriente, também graças aos interesses coloniais das potências ocidentais, se abria ao mundo. Se esse é um passado distante, o presente é feito de conflitos ferozes, migrações, guerras e fracas esperanças de paz.

Perto da sua nomeação como cardeal, o patriarca, em entrevista à agência missionária Asia News, explicou: “num contexto de conflito como o nosso, a Igreja – e as religiões em geral – devem ter um papel político em alto sentido, devem dar orientações, indicações, usar uma linguagem que não seja exclusiva, mas ter em mente que pertencemos à humanidade comum e devemos partir daí. Em Jerusalém sempre haverá judeus, cristãos e muçulmanos com quem acertar as contas. Partir do pressuposto ‘eu e não o outro’ significa negar a realidade e, portanto, negar a minha fé em Deus que deve iluminar a minha vida civil, e não apenas a religiosa”.

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