“Toda atenção estará no encontro ecumênico no Santo Sepulcro, eis a dimensão que o Papa Francisco pretende dar à visita. Não se preocupe; tudo vai dar certo”. Foi o que afirmou o patriarca de Jerusalém dos latinos, Fouad Twal, após as declarações do representante da Autoridade Palestina, Nemer Hammad, segundo o qual “há alguns problemas” de caráter político com as “exigências” de Israel relativas à peregrinação do pontífice na Terra Santa de 24 a 26 de maio próximo.

A reportagem foi publicada pelo portal Vatican Insider, 09-01-2014. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Há algumas semanas, a imprensa israelense também falou sobre algumas críticas quanto a brevidade da viagem de Bergoglio.

Ao responder a uma pergunta sobre se Israel teria preferido uma visita mais demorada e com mais eventos em seu território, Twal disse: Sim, mas depois eles entenderam a vontade do Santo Padre, a qual todos devemos respeitar; ele quer muito este encontro comemorativo com o patriarca Bartolomeu no aniversário de 50 anos do abraço entre Paulo VI e Atenágoras”. Ele não vai à Galileia – acrescentou –, porém estamos considerando algumas possibilidades. Talvez se faça algo em Getsemani, uma missa ou um encontro”.

E o papa irá visitar Yad Vashem? “Creio que sim – disse o patriarca de Jerusalém – e creio também que irá ao Muro das Lamentações. No entanto, isso ainda está sendo organizando. A expectativa é muito grande”. Twal confirmou também a celebração de uma missa e um jantar com os refugiados na Jordânia, primeira parte da peregrinação do papa.