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Devemos aprender com a crise para iniciar a transição ecológica!

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01 Mai 2020

“A atual crise obriga a repensar a hierarquia das atividades humanas: a retomada deve ser seletiva e privilegiar os setores que contribuem para uma melhor saúde, resiliência ecológica e social, iniciando uma transformação sustentável a longo prazo”. A reflexão é de Christian Couturier e Marc Jedliczka, e publicada por Alternatives Économiques, 30-04-2020. A tradução é de André Langer.

Christian Couturier e Marc Jedliczka são, respectivamente, presidente e porta-voz da Associação negaWatt. Este artigo foi escrito coletivamente pela Compagnie des négaWatts.

Enquanto os Estados e a União Europeia se preparam para injetar bilhões de euros para retomar a atividade econômica, é necessário tirar proveito dessa situação para avançar em direção a um modelo de ambiente mais virtuoso e gerador de empregos, defende a Associação negaWatt.

Eis o artigo.

A crise da Covid-19 colocou a saúde e a vulnerabilidade de nossas sociedades no centro das preocupações. Ela também questiona os dogmas dominantes, baseados no mito do crescimento material infinito em um mundo finito.

Qualquer plano de retomada deve evitar acelerar as outras ameaças provocadas por esse mito: erosão da biodiversidade, mudança climática, esgotamento dos recursos e todas as formas de poluição.

A atual crise obriga a repensar a hierarquia das atividades humanas: a retomada deve ser seletiva e privilegiar os setores que contribuem para uma melhor saúde, resiliência ecológica e social, iniciando uma transformação sustentável a longo prazo.

Tornar-se resiliente é mais fácil se você tiver menos necessidades a satisfazer, se souber dar um lugar à sobriedade e se puder confiar em soluções locais. Quando a situação extrema de confinamento, mal vivida por muitos de nossos concidadãos, terminar, ganharemos ao valorizar essas novas práticas que ela gerou: consumir menos, melhor e mais local, viajar menos longe, ser mais solidário com os nossos vizinhos e parentes, etc.

Agora é a hora de relocalizar ou reorientar certos setores considerados estratégicos à luz da crise, graças a medidas e financiamento apropriados.

Construções

Há mais de 12 anos, sucessivos governos vêm prometendo melhorar a eficiência energética das habitações. As políticas implementadas não estavam à altura. É hora de acelerar o processo, estimulando a oferta, lançando um plano nacional de formação profissional e da demanda, e criando um fundo dedicado à renovação eficiente das residências que consomem muita energia.

Agricultura

As discussões iniciadas sobre a reforma da política agrícola comum (PAC) devem levar em conta os desafios vitais da soberania alimentar e da transição agroecológica. Os subsídios ao setor agrícola devem agora levar em consideração o impacto dos modos de produção sobre o meio ambiente, sobre o planejamento regional e o emprego, em nível local e global.

Indústria

Até agora, a estratégia industrial contentou-se em seguir o mantra do “sempre mais”, com altas doses de publicidade. Também aqui a sobriedade pode ser aplicada. Menos aviões e carros em nossas vidas se traduzirão, com o apoio das autoridades públicas, em planos de reciclagem para os funcionários desses setores, fazendo o melhor uso de suas habilidades e equipamentos para atividades mais virtuosas. Nesse sentido, todos os subsídios públicos às empresas devem estar condicionados à redução significativa de sua pegada ecológica.

Economia circular e relocalização

A economia circular, a única capaz de reduzir os impactos ambientais e aumentar a resiliência dos nossos modos de produção e de consumo, deve tornar-se a palavra de ordem das atividades econômicas. Ela deve vir acompanhada da relocalização parcial de algumas atividades industriais e da redução da logística associada.

Para essa mudança necessária, vários instrumentos em discussão devem ser decididos e implementados imediatamente, como o estabelecimento de um mecanismo de inclusão de carbono nas fronteiras da União vinculado ao sistema ETS (cotas de carbono) com a eliminação das cotas gratuitas e o estabelecimento de um verdadeiro sistema tributário verde com critérios de justiça social no âmbito da “taxonomia” europeia.

Digital

Desde o início da crise, o setor digital tem demonstrado sua relevância para compensar a drástica redução de viagens em termos de atividade econômica, ensino a distância e relações sociais. Ele terá um papel essencial a desempenhar na transformação ecológica, sob a condição imperativa de aplicar a si mesmo os princípios essenciais de sobriedade e eficiência: entre a escolha de usos socialmente úteis e a prioridade às tecnologias menos gananciosas, a implantação em massa do 5G deve, por exemplo, ser seriamente questionada.

Financiamento

Os meios a serem mobilizados para esses desenvolvimentos estão à mão. O limite de 3% do déficit orçamentário do Pacto de Estabilidade Europeu foi rompido. Ele deu lugar ao início de uma recuperação keynesiana por meio de um apoio em massa às empresas para manter “a qualquer custo” o emprego e o poder de compra dos trabalhadores.

A agenda europeia, que finalmente fala em solidariedade, oferece uma estrutura pronta para orientar as centenas de bilhões de euros que a União Europeia está se preparando para colocar sobre a mesa. Elas devem se encaixar explicitamente na lógica da criação monetária do Pacto Finanças-Clima, que deve ser estendido à transformação ecológica como um todo, especialmente para os territórios que, por natureza, estão na vanguarda de sua implementação. Por fim, o Green Deal deve ser concluído o mais rápido possível, redobrando sua ambição e colocando em prática a necessária solidariedade entre os países europeus.

Fruto de uma reflexão realizada desde 2001 em torno da transição energética por especialistas independentes, as orientações e as propostas da Associação negaWatt provam ser ainda mais relevantes na situação pela qual estamos passando. Além da saúde e dos serviços às pessoais, os setores acima mencionados, assim como o desenvolvimento do transporte público e dos modos de transporte alternativos, a promoção de maior eficiência energética de bens e serviços, o uso de energias renováveis como a térmica e a agroecologia, obviamente, respondem aos desafios da resiliência. Elas também são estruturalmente responsáveis por muitos empregos em todo o território nacional. Devemos colocá-los no topo da lista de setores para apoiar!

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