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“Devemos impor limites ao digital”. Entrevista com Eric Vidalenc

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21 Janeiro 2020

Capa do Livro "Pour une écologie numérique".
Autor: Eric Vidalenc. Editora: Les Petits Matins

Transição energética e digital: amigo ou inimigo? Em seu livro, Pour une écologie numérique (Para uma ecologia digital, em tradução livre), Eric Vidalenc defende um digital a serviço da transição energética.

A entrevista é de Antoine de Ravignan e Justin Delépine, publicada por Alternatives Économiques, n. 397, edição de janeiro de 2020. A tradução é de André Langer.

Eis a entrevista.

A pegada ecológica digital tem sido negligenciada até agora. Estamos começando a ver um começo de conscientização?

Fazem apenas vinte anos que o digital apareceu e alguns anos que ele é onipresente e até constitui um “monopólio radical”, ou seja, há muito pouco que pode ser feito sem ele. Estamos começando a ouvir vozes críticas nos alertando que essas tecnologias não são tão limpas quanto pensamos. Apesar desses avisos, o digital continua associado a termos conotados e falsos, como “desmaterialização”, o que contribui para tornar seus impactos invisíveis. A relativa tomada de consciência é, portanto, muito recente.

No entanto, algumas reações aparecem: um projeto de lei foi apresentado na França em 6 de novembro passado por parlamentares da oposição com vistas a proibir as telas de publicidade nas instalações sanitárias de estabelecimentos abertos ao público. Esse assunto tem um significado simbólico: mostra que devemos colocar limites à expansão do digital. Colocá-lo em todos os lugares, o tempo todo e para fazer tudo não resolve os problemas. Pelo contrário, pode agravá-los.

Como limitar a pegada ecológica do digital?

Temos que sair do excesso. Quando um usuário reproduz um vídeo, a imagem e o som são entregues automaticamente com a qualidade máxima. No entanto, se você dividir por três ou quatro a velocidade dos dados, a diferença de qualidade é quase imperceptível para o usuário. No entanto, a energia mobilizada é muito menor. Da mesma forma, quando você compra um telefone novo, o brilho da tela e a potência do microprocessador são definidos por padrão para o máximo. O que é totalmente desproporcional em relação às necessidades do usuário convencional.

É necessário criar normas, como existem em outras áreas. A partir deste ano, por exemplo, a regulamentação impõe sob pena de multa aos fabricantes de automóveis que a média das emissões médias de CO2 dos novos carros não ultrapasse os 95 g por km. O mesmo pode ser feito para fabricantes do digital sobre vários parâmetros: a média da pegada de carbono dos smartphones não deveria exceder tantos gramas de CO2, os fabricantes deveriam garantir a reparabilidade de seus aparelhos por pelo menos cinco anos, ou até mais, e incorporar 25% ou 50% dos produtos reciclados na composição de seus materiais neste ou naquele momento.

Essas obrigações são necessárias para ir além das boas intenções e das injunções dirigidas exclusivamente ao consumidor, que evolui em um universo restrito e a quem os impactos ambientais do digital tendem a ser escondidos.

Para que objetivo o universo digital deveria ser reorientado?

Para a sobriedade. Isso requer um digital mais econômico em matérias-primas e energia. Com outras palavras: os aparelhos devem durar mais tempo, ser mais reparáveis e mais recicláveis. De maneira mais geral, a sobriedade digital e a sobriedade energética estão ligadas. Além disso, a orientação do digital pode servir e equipar a transição ecológica.

De que maneira?

Certas ferramentas digitais permitem melhor consumo e melhor compartilhamento. O exemplo da mobilidade é esclarecedor a esse respeito. Certamente, você pode desde muito tempo, muito antes do advento da tecnologia digital, compartilhar seu carro com seu vizinho porque você o conhece, porque pode contatá-lo facilmente, mas a escala permanece limitada. Por outro lado, a partir do momento em que, graças à tecnologia digital, é possível ter uma frota de veículos compartilhados que podem ser reservados a partir de um smartphone, os volumes de veículos compartilhados se tornam muito maiores, seja essa frota gerenciada por uma empresa, uma comunidade ou uma associação de usuários. E não é apenas uma promessa, porque esses sistemas funcionam na França e em outros lugares, mesmo que ainda sejam marginais. O digital possibilita transformar completamente usos e práticas, maneiras de consumir. Com o compartilhamento de carros, por exemplo, saímos do modelo de propriedade individual do veículo sem uso durante 95% do tempo e podemos favorecer veículos menores, mais eficientes e mais adaptados à cidade.

No entanto, a eficácia das inovações digitais varia muito, porque atualmente o nosso sistema energético é, em geral, extremamente ineficiente. Embora seja útil, por exemplo, oferecer aos consumidores o controle remoto de seu aquecimento por meio de um aplicativo para smartphone, o que lhes permite reduzir sua conta de energia em 10% a 20%, esse efeito é muito modesto em moradias mal isoladas. Por outro lado, uma verdadeira reforma das moradias poderia dividir por três ou quatro seu consumo de energia. E é somente quando a casa está bem isolada que se torna relevante a introdução da tecnologia digital para otimizar o controle do aquecimento. É preciso organizar as coisas: primeiro transformar, depois otimizar. Portanto, o digital não é uma panaceia. Não há nenhuma razão para que essas técnicas sozinhas possam mudar radicalmente a estrutura do sistema energético. Agora, é isso que está em jogo.

O digital também pode ser útil na evolução do sistema elétrico?

No momento, o sistema elétrico francês permanece essencialmente organizado com base em meios de produção muito grandes e centralizados. Mas as energias renováveis, que por natureza são organizadas em torno de uma infinidade de fontes de produção, atendendo a uma infinidade de consumidores, estão se desenvolvendo rapidamente. Nessas redes, o gerenciamento das informações torna-se mais importante, porque a produção solar ou eólica não pode ser controlada.

Aqui o digital é muito útil. Como já fazemos para os aquecedores de água, ele permite, por exemplo, controlar o carregamento de uma frota de veículos elétricos conectados à rede, alimentando-os à noite quando há pouca demanda ou no meio do dia quando a energia solar está em sua produção máxima. Mas também para descarregá-los parcialmente pela manhã, quando há um pico de demanda: o carro reinjeta eletricidade na rede, em vez de exigir uma produção adicional. O digital traz uma vantagem decisiva no gerenciamento desse tipo de sistema elétrico, articulando melhor a oferta e a demanda. Mas também pode constituir um fator de dependência técnica e uma nova vulnerabilidade para o sistema elétrico. E sempre convém ver os dois lados da mesma moeda, os pontos fortes, mas também as restrições que o digital pode representar.

 

Nota de IHU On-Line:

O Instituto Humanitas Unisinos – IHU promove o XIX Simpósio Internacional IHU. Homo Digitalis. A escalada da algoritmização da vida, a ser realizado nos dias 19 a 21 de outubro de 2020, no Campus Unisinos Porto Alegre.

XIX Simpósio Internacional IHU. Homo Digitalis. A escalada da algoritmização da vida.

 

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