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09 Novembro 2024

"Afinal, já na véspera da votação, Trump e seu vice J.D. Vance, para não mencionar Elon Musk, haviam sido metaforicamente mais do que explícitos: “Não faremos prisioneiros”. A vitória esmagadora selada pela chancela do voto popular permite que o Partido Republicano não apenas conquiste o Senado, mas também mantenha nas mãos de Trump a Suprema Corte, consolidando um poder sem precedentes", escreve Giorgio Ferrari, jornalista italiano, correspondente internacional de Avvenire, em artigo publicado por Avvenire, 07-11-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

A noite cai sobre a democracia estadunidense. A vitória esmagadora de Donald Trump, muda tanto antropológica quanto politicamente a bússola da política, transformando o país em uma oligarquia liberal, uma sociedade tecnoliberal, liderada por oligarquias bilionárias e oniscientes, o crepúsculo daquela ideia de democracia participativa que o preâmbulo da Constituição estadunidense com seu “We the People” proclamava orgulhosamente em deferência à advertência de Montesquieu, o pai do equilíbrio dos poderes, que afirmava: “Qualquer um que tiver poder é levado a abusar dele”.

Uma “Wille zur Macht” que nasceu já no assalto ao Capitólio e se tornou, ao longo dos anos, uma vontade de poder e de vingança.

E, ao lado da noite da democracia, já está despontando a noite das “facas longas”. Alguém - dadas as comprovadas simpatias pelos generais nazistas que Trump proclamou publicamente - já está chamando assim a vingança que o vencedor está prestes a praticar contra os oponentes que, em sua visão de rei taumaturgo intocável, atrapalharam o seu caminho. Os primeiros da lista são a juíza distrital Tanya Chutkan e o procurador especial Jack Smith. Em seguida, pequenos e grandes traidores, advogados vira-casacas, ex-colaboradores que negociaram com as procuradorias em troca de imunidade.

Afinal, já na véspera da votação, Trump e seu vice J.D. Vance, para não mencionar Elon Musk, haviam sido metaforicamente mais do que explícitos: “Não faremos prisioneiros”. A vitória esmagadora selada pela chancela do voto popular permite que o Partido Republicano não apenas conquiste o Senado, mas também mantenha nas mãos de Trump a Suprema Corte, consolidando um poder sem precedentes. Um presidente que se considera acima da lei voltará à Casa Branca: não processável pelos crimes contestados, agraciado pelos já condenados. E agora, livre de veículos, está pronto para forçar ações constitucionais e institucionais disruptivas, destinadas a deixar uma marca profunda no coração do sistema estadunidense, que vai se transformando de democracia parlamentar em oligarquia liberal liderada pelos homens mais ricos do mundo.

Um deles, Jeff Bezos, proprietário da Amazon e do Washington Post, passou imediatamente para o lado do vencedor, negando pela primeira vez ao jornal que revelou o caso Watergate o tradicional aval aos democratas. É uma pena que o excerto abaixo da manchete do Post diga profeticamente: “Democracy dies in darkness” A democracia morre nas trevas. Exatamente.

E assim, aos setenta e oito anos de idade, com duas condenações criminais, duas tentativas de impeachment, uma infinidade de acusações e dívidas com a Receita que serão perdoadas, Donald Trump está prestes a liderar os Estados Unidos com os enormes poderes que o voto de 5 de novembro lhe garantiu.

Com o controle total da Câmara e do Senado pelos próximos dois anos, Trump desfrutará de uma liberdade praticamente total para implementar o programa que prometeu na campanha eleitoral. Os efeitos no cenário internacional poderiam ser imediatos e avassaladores: entre as primeiras medidas do novo governo, provavelmente estará a introdução de tarifas alfandegárias, uma escolha que corre o risco de desencadear guerras comerciais em grande escala, com repercussões diretas também para a Europa.

Trump - que, de certa forma, parece ser um promotor radical da Doutrina Monroe, precursora daquele Destino Manifesto que, durante décadas, deu aval ao direito estadunidense de rejeitar qualquer interferência estrangeira em todo o continente e, ao mesmo tempo, a férrea inclinação para um vantajoso isolacionismo - é um verdadeiro adorador de tarifas alfandegárias. O protecionismo que ele defende contra qualquer um que atente às contas correntes estadunidenses pode resultar - e muitos temem isso - em dano evidente para todas as economias exportadoras, começando pela China e terminando com a Europa.

Pode-se jurar que não poucos membros da UE buscarão algum acordo por debaixo dos panos com o sucessor de Joe Biden.

E enquanto o mundo faz fila para cumprimentar o presidente eleito, na política externa, Trump parece determinado a se distanciar da guerra na Ucrânia e a reduzir o empenho dos EUA dentro da OTAN. O novo governo pedirá aos países árabes um papel mais ativo na resolução do conflito com Israel, deslocando cada vez mais a atenção geopolítica para a Ásia. Toda a região do Indo-Pacífico se tornará o centro dos desafios futuros, marcando uma mudança decisiva na política externa estadunidense. Impulsionados pelas vantagens econômicos, os Acordos de Abraão que ligam a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, o Bahrein e Israel em um circuito de reconhecimento diplomático mútuo poderiam, no governo Trump, recuperar vigor. Pecunia non olet, e as satrapias árabes sabem muito bem disso. E, por falar em pecúnia, a OTAN também terá que pedir dinheiro a seus membros: o guarda-chuva econômico-militar que mantém a aliança atlântica há oitenta anos agora exige - Trump é muito claro sobre o assunto - que todos façam sua parte. Ou seja, gastar pelo menos 2% de seu PIB em despesas militares. É difícil que alguém possa lhe dizer não.

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