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12 Abril 2021

 

"Espiritualidade contemporânea. Na obra de muitos artistas, percebem-se frêmitos religiosos em alta tensão", escreve Gianfranco Ravasi, prefeito do Pontifício Conselho para a Cultura, em artigo publicado por Il Sole 24 Ore, 11-04-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Massimo Granieri
I rock'n'roll con tanta anima
Claudiana, p. 140, € 14,50

 

Espiritualidade contemporânea. Na obra de muitos artistas, percebem-se frêmitos religiosos em alta tensão: do anseio pelo transcendente do Coldplay ao espetáculo de Nick Cave, de David Bowie à surpreendente fé de Patti Smith. A mensagem espiritual, não raramente aquela do Evangelho, aparentemente retirada da superfície, move-se nas catacumbas na espera de aflorar de forma surpreendente em âmbitos inesperados. Existem dois exemplos que iremos propor. Para o primeiro, vamos recorrer a uma imagem: o adivinho que com sua forquilha consegue encontrar uma corrente subterrânea de água. Este símbolo é usado por Andrea Monda, o diretor do L'Osservatore Romano, que atua como apresentador de um determinado DJ radiofônico. Trata-se de um padre passionista e pároco, Massimo Granieri que, além de falar na RLB Radioattiva, aparece em podcasts, spotify, blogs e tudo o que estiver disponível nas redes sociais.

O assombro se amplia quando se percorre o seu texto, que envolve um horizonte que à primeira vista parece distante do respiro religioso. É o rock'n'roll com seus protagonistas muitas vezes “crianças iconoclastas, sensíveis e impertinentes, carreirista ... chauvinistas, extremistas, consumistas, que cultivam vícios solipsistas, alarmistas, desordeiros, duros, nus e fundamentalistas”. E aqui os mais experientes entendem que eu citei uma parte da longa ladainha que o Skiantos produziu em um de seus textos no álbum Sogno improbabile.

Pois bem, quando se cava no porão desses artistas que pela manhã têm "olhos fundos, quase sempre, não muito castos", pode-se descobrir frêmitos religiosas mesmo em alta tensão. E não apenas com uma colheita de toques bíblicos como na Life of the World to Come do "Mountain goat", mas no anseio do Coldplay pelo transcendente, "uma graça que banha uma terra árida, sem água", como escreve Granieri. Ou é o Idiot Prayer, espetáculo de Nick Cave que no disco Ghosteen confessa o seu desespero pela morte do filho, um vazio que arqueja por horizonte onde o sol da vida nunca se põe e, noutra canção, confessa que “às vezes um pouco de fé pode ajudar muito”.

 

 

Depois, há também a oscilação entre carne e espírito de uma banda amada pelo padre DJ, o Depeche Mode, à qual é dedicado um capítulo apaixonado. Não faltam à chamada Ry Cooder, "um sincero aventureiro do blues", os cantores dos miseráveis como Gavin Bryars, Charles Bradley e Johnny Marr e assim por diante em uma multidão, muitas vezes ensurdecedora, de vozes. Nela também se destacam os vértices como Lucio Battisti, David Bowie e até Patti Smith, entrevistada durante um festival em Taranto, em um diálogo onde emerge uma surpreendente fé de intenso calibre. O Padre Granieri em filigrana revela um espectro significativo também de leituras cultas e esse equipamento permite-lhe descobrir que - como David Bowie reconhecia em um verso de Starman - existe um "rock'n'roll com muita alma".

 

Luca Miele
Vangelo secondo Jack Kerouac
Claudiana, p. 158, C 14,50

 

Nesse ponto alinhamos outro autor, o jornalista Luca Miele que, entre outras coisas, já publicou com o pe. Granieri um “Evangelho segundo o rock”[em tradução livre], sempre para a ed. Claudiana, além de ter se aprofundado pessoalmente na espiritualidade do The Boss (O Evangelho segundo Bruce Springsteen). Agora o convocamos por outro ensaio que aborda um ícone da "geração beat", o andarilho visionário Jack Kerouac, cujo romance On the Road foi uma espécie de Bíblia secular para os jovens daqueles anos. Mesmo assim, o católico Kerouac estava imbuído da Bíblia sagrada, tanto que Miele pode se embrenhar em seus caminhos interiores para identificar precisamente aquelas sementes de luz sagrada. A isso nos reconduz um dos intérpretes mais refinados do escritor de Massachussets, o jesuíta Antonio Spadaro, diretor de La Civiltà Cattolica”.

Ele também, aos olhos de muitos, é um intérprete mergulhado em coisas eclesiais como o já citado Monda. No entanto, seus itinerários são frequentemente traçados no mapa da literatura e da música estadunidense contemporâneas. De fato, ao ensaio de Miele, ele anexa um retrato fascinante desse "estranho místico católico louco e solitário" que interpela seu Deus assim: "Deus, devo ver seu rosto esta manhã, seu rosto através dos vidros empoeirados da janela, entre o vapor e a fúria; devo ouvir sua voz acima do ruído da metrópole. Estou cansado, Deus. Não consigo vislumbrar o seu rosto nesta história”. Mas voltemos à outra viagem de Miele nas páginas de Kerouac que são sempre um espelho de sua vida que terminaria em 1969 aos 47 anos.

É difícil resumir um caminho tão ramificado que oculta e revela uma religiosidade convulsiva, atormentada, excêntrica, mas autêntica e insone. Aqueles que o seguem, como Miele faz, ficam desorientados ininterruptamente, tateando entre a escuridão e as fulgurações, e os cinco capítulos do livro são como as estações desta peregrinação sobre a qual sempre paira o rosto de Deus. "Eu sou um louco que ama a Deus ", escrevia justamente Kerouac. E quem o acompanha no seu caminho, como o nosso autor, descobre que “um fio vermelho o atravessa incessantemente: a inquietação religiosa, o anseio por Deus”. A topografia textual de Miele, "pintada" através de um ditado vivo encastoado de citações, permite-nos descobrir até mesmo nos desvios e quedas de Kerouac, nos recuos selvagens e gloriosas da natureza e nos livres emaranhados de sua escrita, suas próprias "visões de Deus", temido e invocado, remoto, mas ainda assim “sentado à minha escrivaninha”.

 

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