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26 Abril 2025

"É verdade que provavelmente estão faltando nomes de peso. No entanto, como aconteceu com Bergoglio, são os próprios cardeais que estão convencidos de que a eleição, daqui a cerca de vinte dias, saberá dar a energia certa àquele que sairá da Sistina vestido de branco", escreve Paolo Rodari, jornalista, em artigo publicado por Il Manifesto, 24-04-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

Quando foi eleito para o trono de Pedro, Jorge Mario Bergoglio mudou de rosto. Do hieratismo de Buenos Aires à jovialidade romana. O espírito influenciou o corpo, que sofreu uma catarse. Após o conclave que elegeu Ratzinger e do qual saiu derrotado por poucos votos, Roma o manteve à distância.

Como se estivesse pressagiando seu possível retorno. As almas mais conservadoras da cúria o temiam e fizeram com que ele ficasse ciente. Seu amigo teólogo Victor Manuel Fernandez nem sequer foi recebido no Vaticano quando Bergoglio o nomeou reitor da Universidade Católica da Argentina. Os dossiês contra ele e contra o arcebispo que acreditava nele se desdobraram tentando arrefecer a ousadia do cardeal argentino. Mas quando em 2013, após os venenos dos Vatileaks, os papeis viraram e os cardeais eleitores escolheram um outsider, Bergoglio entendeu que tudo poderia recomeçar, que sua linha de uma Igreja inclusiva e aberta ao mundo finalmente tinha o direito de existir, tanto que um novo sorriso passou a caracterizar sua postura. E hoje, doze anos depois, aquela postura ainda tem o direito de existir, mesmo que haja aqueles que, no mundo conservador que elegeram Ratzinger, sonham que tudo recomece do zero.

No entanto, hoje, o Colégio de Cardeais não é mais aquele de 2005. Francisco concedeu a púrpura a personalidades afins à sua linha, deixando crescer papáveis capazes de encarnar a sua ideia de Igreja, filha daquele Concílio, o Vaticano II, que, apesar de mil contradições, entendeu que o Evangelho ou se encarna nos desafios do tempo, buscando novas formas de expressão, ou é letra morta. É verdade que provavelmente estão faltando nomes de peso. No entanto, como aconteceu com Bergoglio, são os próprios cardeais que estão convencidos de que a eleição, daqui a cerca de vinte dias, saberá dar a energia certa àquele que sairá da Sistina vestido de branco.

Na Europa, duas visões parecem estar se opondo. De um lado, o mundo conservador, que durante anos permaneceu ligado à figura de Bento XVI, sonha com o retorno de um papa restaurador. Por prudência, não o definem assim, mas essa é a essência. O cardeal húngaro Péter Erdo parece apto a satisfazer seus desejos, mesmo que esteja sinceramente interessado em não fechar a Igreja em um sufocante levantamento de trincheiras. Entre outros, são mencionados os nomes do sueco, de origem suíça, Anders Arborelius, um contemplativo também apreciado por Francisco, e, em certa medida, também de Pietro Parolin. Secretário de Estado que sempre foi próximo de Francisco, este último também é bem-visto pelos conservadores que veem nele capacidade de união após os passos adiante do primeiro pontífice sul-americano.

É difícil entender como o mundo norte-americano se moverá. No conclave de 2013, foram sobretudo os cardeais estadunidenses que se rebelaram contra a hipótese de um papa italiano - Scola foi o nome que se destacava acima de todos - porque culpavam o mundo eclesial ítalo-romano pelo escândalo dos Vatileaks e desejavam uma mudança drástica de rumo. O que acabou acontecendo. E hoje? Os norte-americanos são diferentes de 2013, há tempo se distanciaram de Trump e do mundo republicano, tanto que é provável que pressionem por uma continuidade de Bergoglio além das tramas europeias.

É por isso que o nome do filipino Luis Antonio Tagle está crescendo. Com 67 anos, Francisco o levou para a chefia da Propaganda Fide em 2019, essencialmente para Roma, para se preparar. Ele liderou a diocese de Manila, uma igreja jovem e rica em vocações, e graças ao parêntese romano que também lhe permitiu entender as diferentes facetas da diplomacia, ele é um cardeal apresentável. Durante seus anos romanos, entre outras coisas, ele manteve um perfil discreto, quase uma espécie de ocultação monástica, o que lhe permitiu ser apreciado pela maioria. Se Zuppi, amado tanto pela direita quanto pela esquerda, encarna um bergoglianismo mais expressivo e carismático, Tagle encarna hoje um bergoglianismo aparentemente menos disruptivo e, portanto, de certa forma, mais confiável aos olhos do mundo curial que, querendo ou não, sempre tem uma palavra a dizer quando chega um novo conclave.

Se a Igreja europeia não conseguir indicar seu próprio candidato, não apenas a Ásia, mas também a África poderá ter uma possibilidade. Embora mesmo aqui as figuras papais sejam de formação e linhas diferentes entre si. Há o Cardeal Turkson, chanceler da Pontifícia Academia de Ciências e da Pontifícia Academia de Ciências Sociais, nos últimos anos um dos principais colaboradores do Pontífice em questões de mudança climática. E há ainda os dois cardeais mais próximos do mundo conservador, Fridolin Ambongo Besungu e Robert Sarah, que poderiam atuar mais como kingmaker e, assim, influenciar a votação.

Ontem, na primeira fila, prestando homenagem ao corpo de Francisco, estavam dois grandes antigos italianos, os cardeais Tarcisio Bertone e Camillo Ruini. Que, nos bastidores, poderão dar sua opinião. Ontem, em São Pedro, também isso comunicava a presença deles: a vontade de estar presentes mais uma vez para, de alguma forma, direcionar o futuro da Igreja.

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