Arcebispo de Kiev, adverte o Papa: “Seis milhões de ucranianos correrão o risco de passar fome e frio nos próximos meses”

Sviatoslav Shevchuk (Foto: Vatican Media)

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11 Outubro 2024

  • O chefe da Igreja Greco-católica da Ucrânia, Sviatoslav Shevchuk, alertou o Papa esta quinta-feira, um dia antes de Volodymyr Zelensky se encontrar com Francisco na Santa Sé.

  • Os religiosos lamentaram o desastre da guerra na Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022, e alertaram sobre “os riscos a enfrentar agora que o inverno se aproxima”.

A reportagem é publicada por Religión Digital, 10-10-2024.

O chefe da Igreja Greco-católica da Ucrânia, Sviatoslav Shevchuk, alertou esta quinta-feira o Papa que seis milhões de ucranianos correm o risco de morrer de fome face à guerra com a Rússia, um dia antes de o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, se encontrar com Francisco na Santa Sé.

Numa audiência com o pontífice no Vaticano, o arcebispo-mor Shevchuk, líder desta Igreja Católica Oriental de rito bizantino e em comunhão com a Santa Sé, assegurou que quase 6 milhões de ucranianos poderiam ficar sem comida e sujeitos ao frio nos próximos meses, ao qual apelou à solidariedade.

Os religiosos lamentaram o desastre da guerra na Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022, e alertaram sobre “os riscos a enfrentar agora que o inverno se aproxima”, segundo o portal oficial de notícias Vatican News.

Diante disto, Shevchuk, que nestes dias participa na XVI Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, mostrou-se preocupado com “a emergência alimentar”, à qual apelou para que sejam tomadas medidas.

O encontro do líder da Igreja Greco-católica Ucraniana – com mais de 5,5 milhões de fiéis, abaixo do cristianismo ortodoxo mas com peso influente no país – acontece um dia antes de o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, se reunir com o papa esta sexta-feira no Vaticano, enquanto esta noite ele terá um encontro marcado com a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni.

Zelensky foi recebido quinta-feira em Londres pelo primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, com quem discutiu o pedido da Ucrânia para ser autorizada a utilização de mísseis de longo alcance em território russo, e reuniu-se com o secretário-geral da OTAN, Mark Rutte.

Este último garantiu que cabe aos aliados dar luz verde à Ucrânia para usar mísseis de longo alcance para atacar alvos dentro da Rússia, questão que deverá ser abordada também no seu encontro com Meloni.

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