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28 Fevereiro 2025

Tentativa de golpe no Brasil e ascensão da ultradireita na Alemanha são sintomas de uma crise global. Atacar minorias, desprezar a lei, idolatrar Putin, é o que une os movimentos autoritários, do bolsonarismo à AfD.

O artigo é de Philipp Lichterbeck, jornalista, publicado por DW, 27-02-2025.

Eis o artigo.

O que ameaça ser o começo de uma nova era traz consigo um ataque global à democracia. As recentes revelações vindas de Brasília são só mais um exemplo desse fenômeno. A tentativa desajeitada de golpe de Estado de Jair Bolsonaro não foi um episódio isolado, mas sim um sintoma de uma crise global em que forças autoritárias avançam cada vez mais na erosão das estruturas democráticas.

Nos Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, essa tendência se manifesta na destruição sistemática de instituições, na censura à educação, na revogação de proteções ambientais e ao consumidor, no enfraquecimento dos mecanismos de fiscalização e no uso do Judiciário e das forças de segurança contra adversários políticos. Trump segue fielmente o roteiro de autocratas como Viktor Orbán, na Hungria; Nicolás Maduro, na Venezuela; e Recep Erdogan, na Turquia.

Assim, a tentativa de golpe por parte de Bolsonaro e seus aliados não pode ser vista como um ato isolado, mas sim como a consequência lógica de seu governo ultradireitista. Durante seu mandato, ele enfraqueceu a separação dos poderes, atacou órgãos governamentais, colocou militares em posições estratégicas, desacreditou o sistema eleitoral e mentiu sistematicamente para semear a desconfiança contra a imprensa tradicional.

As investigações que revelam as intenções criminosas de Bolsonaro – desde a falsificação de seu certificado de vacinação até a venda de presentes do Estado para ganho pessoal – ilustram como a corrupção e o autoritarismo estão profundamente entrelaçados.

Ascensão da AfD na Alemanha

A Alemanha também enfrenta o crescimento de um partido nacionalista de extrema direita. A Alternativa para a Alemanha (AfD) dissemina discursos xenofóbicos, deslegitima a mídia tradicional e acusa adversários políticos de traição. Alguns de seus líderes mais proeminentes usam abertamente retóricas nazistas.

Nas eleições de 23 de fevereiro de 2025, a AfD se consolidou como a segunda maior força política do país, obtendo 20,8% dos votos. Sua líder, Alice Weidel – que, ironicamente, tem dois filhos adotivos com sua esposa de origem cingalesa, apesar da retórica do partido em favor da "família tradicional" – declarou na noite da eleição: "A gente vai caçá-los". Referia-se, supostamente em sentido figurado, aos partidos adversários.

Como ocorre em muitos movimentos autoritários, a AfD mantém uma relação ambígua com a legalidade: está sob investigação por doações ilegais milionárias, emprega neonazistas condenados em seus escritórios parlamentares, e alguns de seus membros foram financiados por Moscou.

O modelo Putin

A proximidade com a Rússia é outra característica comum entre os partidos da nova direita global. O ditador imperialista e criminoso de guerra Vladimir Putin, líder de uma oligarquia corrupta, é uma referência para Orbán, Trump, Bolsonaro, Maduro e a AfD. Que ninguém diga depois que não sabia onde a coisa ia dar.

A base eleitoral da xenófoba AfD está concentrada no leste da Alemanha, onde, em algumas regiões, o partido obteve quase metade dos votos. Paradoxalmente, essas são áreas com uma das menores proporções de estrangeiros no país. Um dos principais grupos de eleitores da AfD são os socialmente desfavorecidos, cuja frustração social o partido explora habilmente, através de plataformas como o TikTok.

Mas, curiosamente, o programa econômico neoliberal da AfD prejudicaria justamente os mais vulneráveis e beneficiaria os mais ricos. Esse paradoxo não é exclusivo alemão: todos os movimentos autoritários compartilham essa contradição. Donald Trump, um bilionário, tem sua maior base de apoio nos estados mais pobres do sul dos EUA e nas regiões negligenciadas do centro-oeste. Jair Bolsonaro, por sua vez, foi eleito também com votos das favelas brasileiras.

Essa contradição é obscurecida por uma estratégia de guerra cultural. Em vez de discutir desigualdade social, os discursos extremistas se concentram em temas altamente emotivos, como o aborto, e incitam o ódio contra minorias, especialmente a comunidade LGBT+. No Brasil, o deputado Nikolas Ferreira domina essa tática com maestria.

O fortalecimento da Justiça no Brasília

O cenário atual é resultado das contradições do capitalismo global, que se intensificaram desde a crise financeira de 2008. Enquanto bilhões foram gastos para salvar bancos e banqueiros, a desigualdade social aumentou a níveis extremos, comprometendo a capacidade da democracia liberal de cumprir sua promessa de mobilidade social para quem trabalha duro.

A desigualdade social e a precarização do trabalho criam o terreno fértil para a ascensão da extrema direita, que culpa minorias por essa situação, excetuando, é claro, a minoria mais prejudicante dos super-ricos.

O Estado desempenha um papel fundamental para os autoritários: embora mantendo formalmente as instituições democráticas, eles as utilizam para implementar seus projetos totalitários.

A Justiça brasileira, no entanto, mostra que essa escalada pode ser contida. A denúncia contra Bolsonaro e seus aliados, bem como a revelação de seus planos criminosos, demonstram que algumas instituições ainda funcionam no Brasil. Elas precisam ser fortalecidas, pois a extrema direita brasileira não desistiu de seu projeto de poder. Mesmo após o fracasso da tentativa de golpe de Bolsonaro, ela estará de volta em 2026.

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