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04 Março 2022

 

"Nada de guerra. Nada de caídos. Nada de sepulturas. Simplesmente pessoas desaparecidas", escreve Lev Šlosberg, político e jornalista nascido em Pskov em 1963 e ex-deputado regional do partido Jabloko, em artigo publicado por La Nuova Europa, 28-02-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo. 

 

Novas disposições do governo estipulam que não haverá funerais para soldados russos que morreram na Ucrânia. Apenas um crematório de campo.

Em vários setores vem sendo escrito que será um duro golpe para a população russa ver os caixões com os corpos dos mortos voltarem para casa - que segundo várias fontes parecem ser numerosos, muito mais do que foi planejado ao programar a invasão ucraniana. Sobre a recuperação dos corpos de soldados russos, já fez um pedido urgente à Cruz Vermelha Internacional a vice-primeiro-ministra ucraniana, Irina Vereščuk,.

Na realidade, não haverá caixões nem funerais, adverte Lev Šlosberg, um deputado da administração regional de Pskov, retomando um caso que havia denunciado em setembro-outubro de 2014: diante da morte de pelo menos 13 soldados destacados para Pskov, fora do território do seu serviço permanente (morte ligada pelos meios de comunicação a operações militares no Donbass, conduzidas contra o exército ucraniano pelos "separatistas russos"), tinha enviado duas solicitações ao Procurador Militar Central da Federação Russa pedindo para esclarecer as causas e o local de suas mortes. Os caixões haviam sido levados de volta para a região de Pskov e os enterros haviam acontecidos ali.

O Ministério Público na ocasião respondeu: "O movimento de tropas dos locais de destacamento permanente é realizado com base em ordens e disposições dos órgãos do comando militares", e "informações sobre tais operações e eventos, no interesse da Federação Russa, não estão sujeitas a publicação (…) constituem segredo de Estado".

Precisamos lembrar que desta vez, ao que parece, não está previsto nenhum funeral para os mortos, ninguém pretende levar os caixões com os corpos de volta à Rússia ou celebrar cerimônias de despedida ou funerais. Ninguém vai assistir aos funerais, ninguém irá ver os enterros.

A "lição" de 2014 foi aprendida da forma mais rude e primitiva: agora a última morada dos corpos dos soldados caídos serão os crematórios móveis:

Os familiares serão notificados de que a pessoa "faleceu no cumprimento de seu dever de serviço", "fora do local de destacamento permanente". E só quem faz parte da operação especial saberá onde suas cinzas foram dispostas.

A guerra não é oficialmente reconhecida como tal pela Rússia, consequentemente será aplicado o Decreto de Putin sobre o sigilo das perdas em combate em tempos de paz, legitimado em 2015 pela Suprema Corte.

Não excluo que aos parentes do falecido será pedido para assinar (um pedido absolutamente ilegal, mas o farão) um termo de não tornar pública a notícia da morte do parente, “no interesse da Federação Russa”. Essas assinaturas serão mais terríveis do que os funerais. Porque elas serão uma sentença ao esquecimento eterno.

Nada de guerra. Nada de caídos. Nada de sepulturas. Simplesmente pessoas desaparecidas.

Para todo sempre.

 

 

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