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Vladimir Fédorovski: “Putin, como Stalin, não voltará atrás”

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03 Março 2022

 

Apesar dos longos anos passados na diplomacia soviética, trabalhando desde jovem ao lado de Brejnev e Gromyko, e mais tarde como conselheiro de Yeltsin e Gorbachev, do telefone em Paris, onde vive há décadas a sua segunda vida como historiador e analista político, a voz de Vladimir Fédorovski às vezes revela traços de profunda emoção. O autor de mais de quarenta volumes que contaram aos leitores europeus nos últimos vinte anos a história da Rússia e seu complexo momento atual - Poutine et Ukraine les faces cachées, o último título lançado nestes dias pela Balland - ele não esconde seus temores pelo que está acontecendo nestes últimos dias como para uma futura "libanização irreversível da Ucrânia" capaz não só de fazer muitas vítimas inocentes, mas de ameaçar definitivamente a paz na Europa e talvez do mundo inteiro.

 

A entrevista com Vladimir Fédoroski é editada por Guido Caldiron, publicada por Il Manifesto, 02-03-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis a entrevista.

 

Antes de fazer perguntas ao historiador e ex-diplomata, uma pergunta pessoal: seu pai era ucraniano, sua mãe russa, como você está vivenciando esse momento?

 

Sinceramente? Estou destruído, dilacerado sob todos os pontos de vista. Meu pai era um político ucraniano, diplomata e herói da Segunda Guerra Mundial, minha mãe uma intelectual russa. E eu mesmo, se posso citar minha biografia, trabalhando ao lado de Gorbachev, ajudei a virar a página do meu país em relação ao passado comunista, tentando, por meio da diplomacia, construir um sistema de segurança na Europa que nos fizesse sair definitivamente do clima ameaçador da Guerra Fria. E hoje me encontro, e todos nós nos encontramos, diante de algo pior do que a própria Guerra Fria. Estou realmente triste e preocupado. Ainda que, diante do que está acontecendo, repetiria as palavras de Gramsci quando falava de "pessimismo da inteligência e otimismo da vontade".

 

Vários observadores consideram que a escolha de invadir a Ucrânia poderia, a longo prazo, enfraquecer Putin no plano interno. Como profundo conhecedor do sistema de poder russo, o que você pensa disso?

 

No Ocidente, muitos parecem convencidos de que em algum momento Putin possa ser abandonado por seus seguidores, que os oligarcas o possam abandonar e que os militares ou os vértices do Estado possam assumir posições diferentes. Mas, infelizmente, tal visão das coisas corre o risco de dar corpo apenas às próprias ilusões, um pouco como o que acontece na realidade virtual. As pesquisas de opinião, por mais crédito que possam ter na Rússia, nos dizem que a maioria da população apoia suas escolhas, inclusive quando acusa os ocidentais de conspirar contra Moscou.

É claro que as sanções poderiam ter efeito no país, mas os russos estão acostumados a um regime de crise, a viver com dificuldades, imersos em uma "economia de mobilização", como a chamam por lá. Mas eles sabem que a alternativa foi por muito tempo os campos stalinistas e agora a repressão em todos os níveis. Além disso, se os primeiros a serem atingidos pelas sanções forem justamente os oligarcas que vivem em Londres, a população ficará feliz porque os odeia e considera, não equivocadamente, que enriqueceram às custas da Rússia.

 

No entanto, as manifestações contra a invasão estão se multiplicando nas cidades russas...

 

Como eu dizia, trinta anos atrás participei do movimento democrático na Rússia e ainda desfruto de contatos privilegiados naquele ambiente que me confirmam inclusive nestas horas o quanto a situação é realmente perigosa para aqueles que se opõem a Putin. Por esta razão, apesar do seu número continuar a aumentar, e o meu apoio vai para eles em qualquer situação, hoje os opositores continuam a ser uma minoria exposta às violências da polícia.

Mas o problema não é só a repressão, há que se levar em conta que nas últimas eleições legislativas que se realizaram em setembro, ao lado do partido de Putin, afirmaram-se os neostalinistas do KPRF, o Partido Comunista da Federação Russa que estão na mesma linha nacionalista do presidente. E desse ponto de vista não se pode deixar de sinalizar como a batalha das ideias, após os anos de Gorbachev, tenha sido progressivamente vencida no país pelos inimigos da democracia e da Europa. E hoje, apenas o número de baixas russas na Ucrânia talvez possa enfraquecer o apoio às ações de Putin.

 

Apresentando seu novo livro na rede francesa Bfmtv, você explicou que Putin está de alguma forma trilhando os passos de Stalin, ou seja?

 

Por um lado, Putin cultiva conscientemente em vários níveis a semelhança com Stalin que, sem dúvida, continua sendo a figura histórica mais celebrada pela população russa ainda hoje. Stalin enfrentou Hitler e logo depois os ocidentais durante a Guerra Fria. Criou uma espécie de "economia de guerra", os esforços extraordinários para fazer o país crescer em momentos de máxima tensão e oposição com o exterior. Além disso, acho que também se possa falar de alguma semelhança psicológica entre os dois, no sentido de que ambos os personagens não parecem capazes de recuar quando as circunstâncias o exigem e realizam todas as ações até o fim, independentemente das consequências. E hoje é precisamente de um homem assim que dependem as sortes da Europa.

 

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