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Com a inaceitável invasão de Putin, volta à tona o Continente selvagem. Artigo de Alberto Negri

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26 Fevereiro 2022

 

No caso ucraniano, a Europa embarcou em iniciativas diplomáticas sem nenhuma esperança de incidir, enquanto os Estados Unidos só ganharam tempo: os líderes europeus saem apequenados, como cachorrinhos entre as pernas de dois lutadores de sumô.

 

A opinião é do filósofo italiano Antonio Negri, em artigo publicado em Il Manifesto, 25-02-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

 

Um continente que, na verdade, nunca desapareceu. Os europeus, embriagados pela queda do Muro de Berlim em 1989, acreditavam ter saído do século XX, mas nessa quinta-feira, 24, Putin os fez voltar ao século dos massacres europeus, já que haviam esquecido os mais recentes, na ex-Iugoslávia.

 

No entanto, parece que foi o próprio Putin que pediu para enviar da Bósnia os paraquedistas russos para desfilarem em Pristina, no Kosovo, enquanto em 1999 os Estados Unidos e a Otan bombardeavam Belgrado, como o Terceiro Reich já havia feito em 1941.

 

Kiev não faz parte da Otan, enfatizou várias vezes a Aliança Atlântica nas últimas semanas, e Putin captou a mensagem dando luz verde à invasão. Lembremos o que o próprio Biden disse no dia 20 de janeiro, declarando que, no caso de uma “pequena incursão” na Ucrânia, a resposta não seria automática. É como se Washington, a fim de não negociar com Moscou, tivesse afirmado publicamente que estava pronta para “aceitar” essa “pequena incursão”, que agora se tornou uma invasão.

 

Em suma, muita solidariedade em palavras, mas na prática nada. Ouvir nestas horas que o Ocidente ainda pretende “preservar a integridade da Ucrânia” parece apenas uma piada de mau gosto. É por isso que, se Putin perder toda a credibilidade internacional, ele reforça, como queria, a sua imagem de superpotência violenta, apodera-se da Ucrânia e traz de volta para casa a Bielorrússia de um Lukashenko que hoje parece pouco mais do que o prefeito de Minsk.

 

No curto prazo, ele vence, mas a um custo que poderia ser muito alto para a Rússia, que se afasta da Europa em uma deriva trágica e deprimente para os europeus e os próprios cidadãos russos.

 

Os Estados Unidos e a Europa estão se saindo mal neste momento, tanto sob o perfil político quanto militar. Quanto ainda em perspectiva: a Alemanha não importa para nada e corre o risco de perder a centralidade que tinha com Merkel; Macron é um gesticulador; os outros não existem, senão os do Leste, na linha de frente como os poloneses. A Europa embarcou em iniciativas diplomáticas sem nenhuma esperança de incidir, enquanto os Estados Unidos só ganharam tempo: os líderes europeus saem apequenados, como cachorrinhos entre as pernas de dois lutadores de sumô.

 

Até mesmo Biden não está se saindo bem. Após o desastre da retirada do Afeganistão em agosto passado, ele recebe um sonoro tapa de Moscou. Primeiro os talibãs, agora os russos: ele corre o risco de ter de pagar um preço salgado em vista das eleições de meio termo. E, em termos mais amplos de geopolítica, ele vê Moscou deslizando cada vez mais para os braços de Pequim, que ainda mantém uma linha prudente: a China, maior parceiro comercial de Kiev, não reconheceu a anexação russa da Crimeia e, apesar dos grandes acordos econômicos e sobre o gás com Putin, convida “as partes a exercerem a moderação e a evitarem que a situação saia do controle”. Palavras que soam marcadas por humor ácido.

 

O redimensionamento da Europa e da Otan fica ainda mais evidente se examinarmos o caso da Turquia, membro da Otan, que manifestou o seu apoio à integridade territorial da Ucrânia, mas também está ligada à Rússia de Putin, da qual recebe a maior parte do gás, com a qual está construindo usinas nucleares e da qual comprou até as baterias antimísseis S-400.

 

Se é verdade que Moscou e Ancara se enfrentam na Síria, no Azerbaijão e na Líbia (onde teriam concordado com um novo governo), os dois autocratas estão mais inclinados ao entendimento do que ao confronto. Tanto que Erdogan evitou fechar o Estreito de Dardanelos, ou seja, o Bósforo, ao trânsito dos navios de guerra, como poderia fazer em caso de conflito e como o líder ucraniano, Zelenski, havia pedido.

 

É com essa ambiguidade do front ocidental que Putin conta para pôr as mãos na Ucrânia, para cortá-la em fatias e, se achar conveniente, instalar um regime pró-Rússia. Não tenhamos ilusões, as consequências serão graves. Quando Putin fala de “desnazificação” da Ucrânia, ele parece voltar a 1945, quando a Europa estava sepultada sob os escombros do mais devastador conflito da história. É a isso que visa o atual czar, ao misturar história verdadeira e falsos históricos?

 

As medidas “paralisantes” anunciadas pelos Estados Unidos afetam o sistema financeiro, mas, se atingirem o setor de energia, como parece evidente, tempos difíceis virão. A Itália e a Europa importam mais de 40% do seu consumo de gás da Rússia e 25% do petróleo; na prática, a guerra de Putin contra a Ucrânia até agora foi financiada também pelos italianos.

 

Então, estamos no ponto em que não nos restam outras alternativas a não ser arcar com as consequências de um conflito que chega diretamente dentro das nossas casas, atingindo a carteira e as esperanças de paz.


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