Papa Francisco recebe Gänswein pela primeira vez desde sua partida para a Alemanha

Georg Gänswein com o Papa Francisco. (Foto: Vatican Media)

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04 Janeiro 2024

  • Francisco recebeu Dom Georg Gänswein, que foi por quase duas décadas secretário pessoal do pontífice emérito falecido há pouco mais de um ano, Bento XVI.

  • Este é o primeiro encontro do papa com Gänswein desde que este último foi enviado à Alemanha.

  • A liturgia oficiada pelo secretário histórico de Bento XVI contou com a presença de dezenas de concelebrantes, incluindo o cardeal alemão Gerhard Müller, expoente da ala conservadora.

  • Francisco não participou desta missa, mas proclamou o seu "carinho, gratidão e admiração" pelo pontífice alemão, depois de rezar o Angelus da janela do Palácio Apostólico, perante cerca de 20 mil fiéis.

A informação é de Religión Digital, 03-01-2023.

O Papa Francisco recebeu Dom Georg Gänswein, que foi durante quase duas décadas secretário pessoal do pontífice emérito que morreu há pouco mais de um ano, Bento XVI, anunciou hoje o Vaticano.

"O Santo Padre Francisco recebeu em audiência esta manhã Sua Excelência Dom Georg Gänswein, arcebispo de Urbisaglia, com as Memores Domini", disse a Santa Sé em seu breve comunicado diário relatando as reuniões do pontífice.

Este é o primeiro encontro de Francisco com Gänswein desde que este foi enviado pelo papa argentino à Alemanha e, como em outras ocasiões, nenhum detalhe da audiência foi divulgado, exceto que ele estava acompanhado das quatro mulheres do Instituto Memores Domini que cuidaram de Bento XVI até sua morte.

O pontífice alemão morreu em 31 de dezembro de 2022, aos 95 anos, no convento Mater Ecclesiae, após sua histórica renúncia em 2013, encerrando assim a década incomum dos "dois papas".

Gänswein, que sempre esteve ao lado de Ratzinger, criticou abertamente Francisco em um livro após sua morte e acabou deixando o Vaticano e sendo enviado para sua diocese em Friburgo, na Alemanha.

Papa Francisco recebe Gänswein e as Memores (Foto: Religion Digital)

O arcebispo alemão recordou Bento XVI como um exemplo brilhante na missa que celebrou no dia 31 em sua memória no Altar da Cátedra da Basílica de São Pedro, que contou com a presença dos fiéis e seus colaboradores e na qual a emoção interrompeu a leitura de sua homilia em várias ocasiões.

A presença de dois papas no Vaticano, um titular e outro emérito, acentuou a existência de duas alas na Cúria Romana, a mais reformista chefiada por Bergoglio e a mais conservadora, que via em Bento XVI uma referência teológica.

A liturgia oficiada pelo secretário histórico de Bento XVI contou com a presença de dezenas de concelebrantes, como o cardeal alemão Gerhard Müller, expoente da ala conservadora e um dos mais críticos da recente bênção de casais homossexuais permitida por Francisco, chamando-a de "blasfêmia".

Francisco não participou desta missa, mas no mesmo dia proclamou o seu "carinho, gratidão e admiração" pelo pontífice alemão, depois de rezar o Angelus da janela do Palácio Apostólico perante cerca de 20 mil fiéis.

"Há um ano, o Papa Bento XVI concluiu sua jornada terrena depois de servir a Igreja com amor e sabedoria. Sentimos muito carinho, muita gratidão e muita admiração por ele. Que o céu nos abençoe e nos acompanhe", disse, pedindo aplausos dos fiéis.

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