03 Janeiro 2024
A informação é publicada por Religión Digital, 02-01-2024.
Um sacerdote da paróquia italiana de Guasticce, no norte do país, foi excomungado por afirmar que Francisco “não é o papa”, mas “um usurpador” durante a sua homilia na missa de fim de ano, confirmou o episcopado de Livorno num comunicado.
Dom Simono Giusti decretou a excomunhão ‘latae sententiae’, ou seja, não reservada aos pontífices, contra o sacerdote acusado destes acontecimentos, Ramon Guidetti, alegando que cometeu publicamente um ato de natureza cismática.
Here’s Don Ramon Guidetti, an Italian priest from the village of Guasticce, province of Livorno, a city from Tuscany. The statement of Jan 1st 2024 claims he gets excommunicated “ipso facto” for “latae sententiae”. Also, all the faithful are warned not to attend any kind of his… pic.twitter.com/JcOUxz249G
— Alessia Brunelli (@AFBrunelli) January 2, 2024
Guidetti, que já foi destituído do cargo de pároco, afirmou durante o sermão de 31 de dezembro, primeiro aniversário da morte de Bento XVI, que Francisco é um “maçom jesuíta ligado às potências mundiais”, segundo a imprensa local.
Em sua homilia, ele explicou que um raio atingiu recentemente uma estátua de São Pedro em um santuário perto de Buenos Aires, cidade natal do pontífice, e que o raio carbonizou a auréola e as chaves da escultura.
“A auréola, porque Pedro não é mais santo (…) E as chaves porque o bom Bento – falando de Ratzinger – as guardou”, disse o padre.
No comunicado, a diocese de Livorno pediu aos seus sacerdotes e fiéis “que não participem em quaisquer celebrações ou outras práticas de culto do sacerdote sancionado porque isso implicaria “ipso facto a pena gravíssima de excomunhão”.
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Padre italiano é excomungado por chamar Francisco de “usurpador” - Instituto Humanitas Unisinos - IHU