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Por trás do exílio de Georg Gänswein em Freiburg. Poderosos, astutos e misteriosos. O ofício de secretário do Papa

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03 Julho 2023

Após a morte de Bento XVI, começaram a circular na imprensa hipóteses bizarras sobre o destino de dom Georg Gänswein, secretário de Ratzinger por vinte anos. Quando se soube do afastamento do prelado do Vaticano, o mais preciso foi o artigo de Matthias Rüb no Frankfurter Allgemeine Zeitung. De forma surpreendente, o correspondente do jornal alemão mais conceituado – que Ratzinger sempre lia – partiu da visita que o secretário emérito do papa fez a Urbisaglia em 15-09-2013.

A reportagem é de Giovanni Maria Vian, publicada por Domani, 02-07-2023.

Pequena cidade entre Tolentino e Macerata, a antiga Urbs Salvia é uma diocese suprimida, cujo título foi atribuído a Gänswein quando o Papa Ratzinger, poucas semanas antes de sua renúncia, o nomeou prefeito da Casa pontifícia, ordenando-o pessoalmente arcebispo: uma forma de agradecê-lo e assegurar-lhe um cargo digno. Dez anos atrás, naquele dia de final de verão, o prelado alemão, celebrando a missa em Urbisaglia, comentou a parábola do Filho Pródigo, que no Evangelho de Lucas deixa a casa paterna, para depois se arrepender, voltar para casa e ser perdoado pelo pai.

Mas o Papa Francisco não foi terno com "o filho pródigo de Urbisaglia", como colocou na manchete o jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung. Parece realmente que não, pelo menos por enquanto: assim informa o comunicado da Santa Sé, em que, no dia 15 de junho, foi divulgado que Gänswein havia concluído seu cargo de prefeito em 28 de fevereiro – exatamente dez dias antes da renúncia de Bento XVI – e que o pontífice havia “disposto” o seu regresso à Alemanha a partir de 1 de julho, justamente “por enquanto”. Bergoglio decidiu enviar Gänswein de volta à sua "diocese de origem", Freiburg, sem lhe atribuir uma nova função, embora o prelado de quase 67 anos ainda esteja longe da idade de aposentadoria, fixada em 75 anos para os bispos católicos. Sede importante, a cátedra episcopal de Freiburg é ocupada por dom Stephan Burger, sucessor de Robert Zollitsch, expoente progressista e por seis anos presidente da Conferência Episcopal Alemã, agora envolvido por uma má gestão dos abusos e que por isso renunciou ao privilégio de ser sepultado na catedral.

A solução pensada pelo pontífice é inusitada em vários aspectos, provavelmente resultado de desentendimentos entre Francisco e o secretário de seu antecessor. Como documentado de forma igualmente incomum no livro escrito por Gänswein com Saverio Gaeta (Nient’altro che la verità, Piemme) e publicado logo após o funeral de Bento XVI.

Um testemunho certamente intempestivo e demasiado explícito: ao ressaltar a diferença, aliás evidente, entre os dois papas, mas também nas críticas a Francisco – que em 2020 o tinha "diminuído" tirando-lhe as funções de prefeito da Casa pontifícia, mas mantendo o cargo – e, finalmente, na história das duas décadas no Vaticano, das quais o prelado alemão foi espectador privilegiado e em parte protagonista.

Obviamente escrito do ponto de vista do arcebispo, com juízos severos e reticências, o livro teve sucesso e é interessante, mas no ambiente vaticano não agradou a várias pessoas. Assim como em 2003 muitos não gostaram da decisão de Ratzinger, 76 – que era prefeito do antigo Santo Ofício e decano do Colégio Cardinalício – de nomear como seu secretário Gänswein, um canonista com opiniões consideradas demasiado conservadoras, no lugar de seu compatriota Josef Clemens, nomeado secretário do Pontifício Conselho para os Leigos e bispo. Após a eleição do cardeal bávaro no conclave, as críticas ao “George Clooney de São Pedro” – assim fora definido o secretário papal numa capa da Vanity Fair – multiplicaram-se, em paralelo àquelas reservadas ao pontífice, que se tornou o “pastor alemão”. A mídia vazou notícias sobre desentendimentos de Gänswein com outros colaboradores de Ratzinger: com o próprio dom Josef Clemens e com uma leiga, Ingrid Stampa, governanta e secretária que havia substituído a irmã do cardeal, falecida em 1991, mas depois também com curiais proeminentes, incluindo Bertone, secretário de Estado.

A situação se agravou na primavera de 2012 com o vazamento de documentos confidenciais que da secretaria particular do papa iam parar nas mídias, principalmente nos jornais italianos. O responsável era Paolo Gabriele, conhecido como Paoletto, “ajudante de quarto” do papa, ou seja, seu mordomo, que incrivelmente tinha uma mesa ao lado daquela de Gänswein. Este último, sentindo-se responsável por não ter vigiado, apresentou sua renúncia, mas Bento XVI a rejeitou. Como leigo exaltado e ingênuo, Paoletto havia sido manipulado no contexto das oposições a Bento XVI, um contexto que não foi totalmente esclarecido.

Processado e condenado pelo tribunal vaticano, o homem – um bode expiatório, foi recontratado de fato pelo Vaticano em outra função e faleceu prematuramente em 2020 de uma doença grave – sendo perdoado pelo papa que se encontrou com ele pouco antes de sua renúncia. O episódio foi o ápice de uma situação obscura e alarmante que levou Ratzinger a convocar uma comissão de inquérito. Esta era composta por três cardeais com mais de oitenta anos que entregaram suas conclusões diretamente ao papa, e somente a ele, depois repassadas por Bento XVI ao seu sucessor durante seu primeiro encontro em Castel Gandolfo e nunca tornadas públicas.

Após a renúncia de Ratzinger, na década de convivência com o Papa Francisco, a situação se complicou para o secretário de Bento XVI, que permaneceu como prefeito da Casa pontifícia e preso ao papel do goldoniano “servo de dois senhores”. Diferente foi o destino do segundo secretário do papa Ratzinger, o maltês Alfred Xuereb, autor de um diário sem golpes de cena e com fotos inéditas (I miei giorni com Benedetto XVI, San Paolo): passou depois para a secretaria de Francisco, e em seguida foi encarregado de acompanhar as reformas econômicas e, desde 2018, Xuereb é arcebispo e embaixador papal na Coreia e na Mongólia.

Os papas têm mais de um secretário: ao principal, geralmente estável, junta-se um segundo, não fixo. Bergoglio reduziu muito o papel deles – nas viagens, por exemplo, não é acompanhado pelo primeiro secretário, como acontecia com seus antecessores – e depois de um certo tempo os substituiu. Assim Xuereb, logo substituído como segundo pelo egípcio Yoannis Lahzi Gaid e depois pelo italiano Fabio Salerno, juntou-se ao argentino Fabián Pedacchio Leaniz, que foi sucedido pelo uruguaio Gonzalo Gabriel Aemilius Berezan.

O objetivo evidente das mudanças decididas pelo Papa Francisco é reduzir o inevitável poder dos secretários (especialmente do principal), mas com a consequência de perder um filtro que muitas vezes se torna útil.

O exemplo mais recente do abuso desse poder – um papel único pela proximidade ao pontífice e que, por isso, provoca, uma vez morto o papa, o seu afastamento do Vaticano – não é, contudo, Gänswein, mas Stanisław Dziwisz, “Dom Estanislau”, o todo-poderoso e controverso secretário de João Paulo II.

A partir de 1966, o secretário pessoal do arcebispo Wojtyła, Dom Estanislau, permaneceu com ele durante os vinte e sete anos de seu pontificado. Em 1998, o papa o ordenou bispo e em 2003 arcebispo: uma decisão muito criticada, porque nos últimos tempos nenhum secretário papal em exercício havia sido nomeado bispo. Dziwisz desde então assumiu cada vez mais poder, também facilitado pelo declínio do pontífice. Depois, apenas dois meses após a morte do papa polonês, Bento XVI atribuiu a Dom Estanislau a histórica sede de Cracóvia – que havia sido de Wojtyła – e no ano seguinte o nomeou cardeal.

Ao contrário, Diego Lorenzi, secretário do Papa Luciani, falecido após um mês de pontificado, sempre ficou um simples religioso. Pasquale Macchi e Loris Capovilla, ao lado respectivamente de Paulo VI e João XXIII, também foram secretários criticados, porém muito fiéis aos dois papas do concílio e muito eficazes na promoção de sua memória. De fato, só mais tarde os dois padres se tornaram arcebispos, e Capovilla – decisivo na construção da imagem do "papa bom" já durante o pontificado joanino – foi até mesmo nomeado cardeal. Obviamente, não fez carreira por ser mulher, a irmã Pascalina Lehnert, a poderosa e igualmente controversa secretária do papa mais polêmico do século passado, Pio XII. Mas a história dessa enérgica freira alemã – que ficou ao lado de Pacelli por quarenta anos – pertence mais à história das mulheres dos papas.

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