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Uma leitura mais “botânica” da Laudato Si’. Artigo de António Bagão Félix

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10 Junho 2025

"A nossa vida no planeta depende substantivamente da vida vegetal. Graças à fotossíntese, as árvores e todas as plantas conseguem o milagre da transformação da energia luminosa em energia química, que nos permite viver. A fotossíntese é um verdadeiro motor da vida: água, luz e dióxido de carbono para nos libertarem oxigénio", escreve António Bagão Félix, autor do livro Quarenta Árvores em discurso direto, em artigo publicado por 7Margens, 06-06-2025.

Eis o artigo.

A propósito dos 10 anos da Laudato si’, do Papa Francisco, e dos 800 anos do Cântico das Criaturas, de Francisco de Assis, o 7MARGENS pediu a várias pessoas uma reflexão sobre o tema do jardim, enquanto tradução de uma relação entre a pessoa e a natureza, e enquanto espaço de confluência entre cultura e natureza, arte e ciência.

Neste quarto texto, António Bagão Félix faz uma leitura botânica da Laudato Si’, recorda que a vida no planeta depende substantivamente da vida vegetal e faz profissão de fé na natureza como obra de Deus e, como tal, boa e bela.

Daqui até pelo menos 18 de Junho, data em que a encíclica foi apresentada publicamente, divulgaremos mais alguns textos sobre o tema, também na perspectiva do cuidado com a criação, tópico central desse documento fundamental do pensamento social católico contemporâneo.

Eis o texto.

"A terra depende do Homem, que depende da Terra"
(Edgar Morin, 1921 – …)

A Laudato si (2015) do Papa Francisco é uma notável encíclica sobre “o cuidado da casa comum”. Uma exortação contra o alheamento. Um profundo texto para nos alvoroçar e desinstalar. Uma reflexão de holística sensibilidade. Um grito contra o egoísmo geracional e o indiferentismo endémico. Um pleno reconhecimento da interdependência económica, social e ambiental do homem e da natureza, a que chamou “uma ecologia integral”. Um marco contra a indigência moral, que se alimenta da falta de memória corroída pela primazia do presentismo, da impunidade e do deixa-andar. Francisco assinala, sobretudo, as preocupações nos domínios da biodiversidade, da água, da poluição e das mudanças climáticas, da deterioração da qualidade da vida humana, da degradação social, da desigualdade planetária e do que chama “a fraqueza das reações perante os gemidos da irmã Terra”.

Francisco baseia toda a sua análise em dois princípios fundamentais da doutrina social da igreja: o princípio do bem comum e o princípio do destino universal dos bens. E refere: “o princípio da subordinação da propriedade privada ao destino universal dos bens e, consequentemente, o direito universal ao seu uso é uma ‘regra de ouro’ do comportamento social e o primeiro princípio de toda a ordem ético-social”. Francisco alerta-nos para o perigo de uma lógica de crescimento (que não de desenvolvimento) como se fôssemos “proprietários e dominadores, autorizados a saquear” os bens do planeta.

Esta encíclica evidencia que o valor da natureza não pode ser meramente adjacente e coisificado. Daí, a afirmação do princípio preventivo reaprendendo a naturalidade que somos, polinizando a autoridade do exemplo, investindo na “educação para a aliança entre a humanidade e o ambiente” e aprofundando a ética do cuidar, num tempo em que as leis do mercado têm prevalecido inexoravelmente sobre as leis da natureza.

A nossa vida no planeta depende substantivamente da vida vegetal. Graças à fotossíntese, as árvores e todas as plantas conseguem o milagre da transformação da energia luminosa em energia química, que nos permite viver. A fotossíntese é um verdadeiro motor da vida: água, luz e dióxido de carbono para nos libertarem oxigénio. Mas também por tudo o mais que nos oferecem: purificação do ar, fixação de solos, madeiras, resinas, fibras, alimentos, sombra, fresquidão. Mais de 90% dos principais fármacos provêm, direta ou indiretamente, de moléculas produzidas pelas plantas. Não se imagina uma vida sem oxigénio suficiente. Não se imagina uma cidade sem árvores. Não se imagina uma dieta sem frutas e vegetais. Haverá dádiva maior?

Porém, as leis do mercado têm prevalecido inexoravelmente sobre as leis da natureza. As estatísticas não refletem a realidade da terra, do ar e do mar. O PIB é cada vez mais um indicador imperfeito e incompleto. Não toma em conta a apreciação ou a depreciação do ativo ambiental e dos recursos naturais. Já se fala, com insistência, em outras formas de medir a riqueza e o desenvolvimento, considerando não apenas o que se produz como ativo da sociedade (o PIB contabilístico tradicional), mas deduzindo-lhe o passivo que resulta da depreciação ou destruição de bens naturais indispensáveis ao bem-estar coletivo (água, solos, florestas, pescas, reservas minerais). Provavelmente, se isto fosse tomado em conta – um PIB mais verde e azul – a degradação e a destruição da floresta, por exemplo, teriam provocado quedas do PIB. Quem sabe se esta mudança estatística, só por si, não permitiria uma atenção maior a estes sectores, pois que deste modo os governantes se sentiriam mais escrutinados….

O uso dos recursos ambientais não pode ser separado do respeito pelas exigências morais. Daí e desde logo, a afirmação da ética do cuidar e do princípio preventivo que lhe está associado. Ao menos, ditada pelo princípio da necessidade. Somos mais ricos em tecnologia, mas mais pobres em Natureza.

Agora, mais do que nunca, também a evolução do mundo vegetal – essencial para capturar e sequestrar o CO2 – está dependente da ação do homem, que, contudo, permanece relativamente insensível a esta questão.

O petróleo, o gás e o carvão levaram mais de 100 milhões para se constituírem, como resultado da atividade vegetal que acumulou dióxido de carbono pela fotossíntese e da geologia que permitiu armazenar tal matéria sob a forma fóssil. Atualmente estamos a libertar todo este gás na atmosfera por 3 ou 4 séculos. Quanto às florestas estima-se que, por ano, desaparecem mais de 100 000 km2 de florestas.

Acredito na natureza como obra de Deus e, como tal, boa e bela. Não numa visão panteísta, antes numa perspectiva biocêntrica que nos possa conduzir a um ideal ético de harmonia do Homem com a Natureza. O Senhor Deus levou o Homem e colocou-o no jardim do Éden, para o cultivar e, também, para o guardar. (Gn 2.16)

A Arca de Noé simboliza a aliança entre a natureza humana e o mundo senciente. O Homem, como colaborador do Criador e não como dominador absoluto.

Significativo é, aliás, o parentesco linguístico do hebraico adam (homem) e adamah (terra), tal como entre humano e o seu étimo humus que significa terra, chão.

Com a Laudato Si fica para mim claro que uma ética intensiva que defenda a Natureza não é uma questão de ideologia, é antes uma questão de confronto entre o bem e o mal, o certo e o errado. E uma prática de sensibilidade responsável e um sentimento de pertença cósmica, promovendo o valor de uma esperançosa justiça intergeracional.

Kant desenvolveu o princípio ético e filosófico do imperativo categórico, o dever de todos os deveres que assim enunciou: age unicamente segundo a máxima que te leve a querer ao mesmo tempo que ela se torne uma lei de tal modo que, se os papéis fossem invertidos, as partes em questão estariam sempre de acordo e a tua conduta seria universalmente válida. Hans Jonas, filósofo alemão do princípio do século XX, dá uma forma diferente ao imperativo categórico de Kant, através da formulação biocêntrica dos seus princípios: Age de tal modo que os efeitos da tua ação sejam compatíveis com a permanência da autêntica vida humana sobre o planeta (consistência); age de tal modo que os efeitos da tua ação não sejam destrutivos da possibilidade futura da vida humana (dignidade); não comprometas as condições para a continuação indefinida da humanidade sobre a Terra (universalidade).

Neste sentido, também “a botânica é, em última instância, uma forma de teologia, um ensino sobre Deus”, na feliz síntese do filósofo sul-coreano Byung-Chul Han (in Louvor da Terra).

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