16 Agosto 2024
A reportagem é publicada por Religión Digital, 15-08-2024.
A Província Centro-Americana da Companhia de Jesus expressou a sua “profunda dor e indignação” um ano após o confisco da Universidade Centro-Americana (UCA) pelo regime de Daniel Ortega e Rosario Murillo na Nicarágua.
Através de um comunicado emitido neste dia 15 de agosto, os Jesuítas indicaram que este ato foi um “confisco impune e injustificado” que causou “danos inestimáveis ao patrimônio científico e cultural da Nicarágua”, afetando gravemente o direito à educação de milhares de jovens.
Os jesuítas sublinham ainda que esta agressão se insere num contexto de “repressão sistemática” que continua na Nicarágua, em que “qualquer pessoa ou instituição suspeita de não concordar com o regime” é atacada.
🔴 La Provincia Centroamericana de la Compañía de Jesús emite un comunicado en el 1er. año de la confiscación de la jesuita Universidad Centroamericana de #Nicaragua
— Israel González Espinoza (@israeldej94) August 15, 2024
Los jesuitas del istmo denuncian la persecución religiosa e instan al régimen orteguista al cese de la represión. pic.twitter.com/UCvvaIPj0S
Esta repressão foi descrita como um “crime contra a humanidade” pelo Grupo de Peritos em Direitos Humanos na Nicarágua, conforme recordado na declaração.
Na sua mensagem, os Jesuítas reiteraram a necessidade de “reparar os danos causados”, restaurar o que foi confiscado e restaurar o Estado de direito na Nicarágua.
Além disso, exigiram que o regime de Ortega Murillo “cessasse a repressão, deixasse de cometer violações sistemáticas dos direitos humanos” e libertasse os presos políticos.
A declaração conclui reafirmando o compromisso dos jesuítas com a “educação inclusiva de qualidade, inspirada no Evangelho de Jesus Cristo”, e agradece as inúmeras expressões de apoio e solidariedade recebidas tanto na Nicarágua como internacionalmente face à crescente crise no país.
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Jesuítas da Nicarágua denunciam a “repressão sistemática” do regime de Ortega-Murillo - Instituto Humanitas Unisinos - IHU