02 Agosto 2024
"Pe. Alfonso García Rubio ensina-nos a importância de sintetizar na própria vida um magistério sempre acompanhado pelo trabalho pastoral com os setores populares. Com esta forma devida e opções, demonstra seu profundo compromisso com a Igreja latino-americana que é pobre e para os pobres", escreve Eliseu Wisniewski, presbítero da Congregação da Missão (padres vicentinos) Província do Sul, mestre em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em resenha do livro Caminhos da Antropologia Teológica Integrada: homenagem a Alfonso García Rubio em seus 90 anos, 31-0-2024.
A obra Caminhos da Antropologia Teológica Integrada: homenagem a Alfonso García Rubio em seus 90 anos (Rio de Janeiro: Letra Capital, 2024, 346 p.), foi organizada por Waldecir Gonzaga e Lúcia Pedrosa-Pádua para homenagear Alfonso García Rubio por ocasião dos seus 90 anos de idade.
Caminhos da Antropologia Teológica Integrada: homenagem a Alfonso García Rubio em seus 90 anos (Rio de Janeiro: Letra Capital, 2024, 346 p.) por Waldecir Gonzaga e Lúcia Pedrosa-Pádua
García Rubio ou Prof. Rubio como é conhecido nasceu em 1934 na Espanha, na cidade de Murcia, foi ordenado presbítero em 20 de setembro de 1958. Em novembro de 1959, veio para o Brasil, a pedido do cardeal Jaime de Barros Câmara, e aqui está radicado e incardinado na Arquidiocese do Rio de Janeiro, Brasil. Na ocasião, Dom Jaime precisava de um professor de teologia para ajudar Monsenhor Penido, que estava doente, com a doença de Parkinson. Em 1960, o Pe. García iniciou o ensino da teologia com o Tratado da Graça. Em seguida, continuou seus estudos de pós-graduação. Possui mestrado em Teologia (1968) e doutorado em Teologia Sistemática (1973), ambos pela Pontifícia Universidade Gregoriana em Roma, Itália.
Em 1968, teve relevante atuação na criação do Departamento de Teologia e na fundação da Faculdade Eclesiástica de Teologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), sendo um dos pioneiros no então recém-formado Departamento de Teologia da PUC-Rio. Por muitos anos, atuou na formação do clero da Arquidiocese do Rio de Janeiro, sendo igualmente professor no Seminário Arquidiocesano de São Sebastião do Rio de Janeiro.
No Departamento de Teologia da PUC-Rio, ele ministrou disciplinas de Teologia na graduação e pós-graduação, especialmente no âmbito da cristologia e da antropologia teológica, com diversas publicações nessas áreas. Na década de 1990, também teve importante atuação na criação do Curso de Teologia a Distância (Curso de Iniciação Teológica), no qual atuou como professor de Cristologia e Antropologia, com textos guias próprios. Foi professor titular do mesmo departamento e, em 2009, recebeu o titulo de Professor Emérito, permanecendo sempre atuante. Tem vasta experiência na área de Teologia, com ênfase em Teologia Sistemática, com foco, sobretudo, em temas de: antropologia teológica, cristologia, diálogo fé cristã e modernidade/pós-modernidade e diálogo fé e ciência.
Seu intenso magistério teológico destaca-se pela orientação de numerosas dissertações de mestrado (32) e teses doutorais (20). Pe. García investiu bastante em livros (15), artigos e capítulos de livros. Alguns de seus livros foram reimpressos várias vezes e tem servido como texto-base para muitos cursos de Teologia e Ciências da Religião, tanto na graduação, como na pós-graduação. Aliás, não apenas se tornaram verdadeiros “manuais” de ensino acadêmico, mas também passaram a fazer parte de editais, vestibulares, ENEM, ENADE etc.
Prof. Alfonso García Rubio
Uma das características do Prof. Alfonso García Rubio ao longo de toda a sua atuação de docente na PUC-Rio foi a formação de grupos de orientandos na pós-graduação com o intuito de conhecimento recíproco dos temas estudados, principalmente nas áreas de antropologia teológica e cristologia. Nestes espaços aconteciam a ajuda mútua, a crítica temático-metodológica, auxílio nas buscas bibliográficas, cultivo de uma interação pessoal colaborativa e novo impulso ao trabalho acadêmico.
Seu labor teológico e sua pesquisa sempre estiveram vinculados ao trabalho pastoral, sobretudo em ambientes populares: ministrando cursos intensivos de atuação teológica, prestando assessorias a instituições, orientando retiros para presbíteros, religiosos, religiosas e leigos, no Brasil e fora do Brasil, especialmente em outros países da América Latina. Digno de nota é o seu caminhar pastoral com a comunidade São Pedro do Anil, região periférica do bairro carioca de Jacarepaguá.
Diante disso, vários autores e autoras contribuíram para a concretização desta obra estruturada em três partes: 1) Caminhos integrados de uma vida (p. 19-74); 2) Caminhos da antropologia teológica integrada (p. 75-300); 3) Depoimentos (p. 301-345).
Mais especificamente na primeira parte encontramos:
a) Breve memória biográfica escrita pelo homenageado – Alfonso García Rubio (p. 21-25);
b) Monsenhor Gilson Silveria fazendo memória do Departamento de Teologia da PUC-Rio ressalta que o Pe. Alfonso foi um novo clima da teologia conciliar (p. 26-28);
c) Waldecir Gonzaga traz dados acerca da vida e atuação acadêmica do Prof. Dr. Alfonso García Rubio (p. 29-42);
d) Solange Martins Jordão destaca aspectos da dimensão pastoral da reflexão teológica de Alfonso García Rubio (p. 43-60); e) Lúcia Pedrosa-Pádua, Celso Pinto Carias e Maria Carmen Castanheira Avelar apresentam o Círculo do Rio como um precioso legado acadêmico-pastoral do Prof. Rubio (p. 61-74).
Na segunda parte:
a) Mario de França Miranda no seu texto lança a seguinte pergunta: Poderá estar Deus no âmbito acadêmico? (p. 77-93), e, para responder a essa questão primeiramente justifica a presença da teologia na universidade como ciência, a saber, dotada de uma reflexão metodológica e crítica a partir de um horizonte de compreensão, exatamente como as demais ciências. Na sequência, observa que o contexto vital do labor teológico, a saber, a sociedade, a Igreja e a universidade, não são contextos separados e isolados, mas como campos que interagem de tal modo que as questões de um constituem também os problemas dos demais. Assim a teologia terá necessariamente que lidar com todos eles. Na parte final, o autor examina a missão da teologia diante da sociedade, da Igreja e da universidade, embora seja mais enfatizada sua função no interior do campus universitário.
b) Waldecir Gonzaga ressaltando que a Carta Encíclica Laudato Si´ do papa Francisco, continua sendo um texto referencial na questão socioambiental, na defesa da vida e da casa comum traz no seu texto considerações sobre o cuidado da Casa Comum, que sofre, geme e chora, à luz da Teologia Bíblica da Laudato Si´ e Rm 2,28 (p. 94-113). Pontuando as bases bíblicas e Teologia Bíblica da Laudato Si, da Carta aos Romanos e o projeto paulino de defesa da vida em Cristo Jesus e de Rm 8,22 como luz e trilha para a Teologia Bíblica da Laudato Si´ observa as citações bíblicas presentes no corpo da Carta Encíclica, elas revelam que a Teologia Bíblica presente na Laudato Si´ é da teologia da criação, de um agir de Deus criador que pede que cuidemos da obra do criado em vista do bem comum e do equilíbrio de toda a casa comum, especialmente dos mais vulneráveis, entre os quais, hoje, encontra-se a própria natureza.
c) Lúcia Pedrosa-Pádua busca apresentar no seu texto aspectos da antropologia integrada de A. García Rubio e Adolphe Gesché, privilegiando, nesta integração, a dimensão cósmica (p. 114-136). O capítulo inicia com uma chamada à importância do tema para a atualidade, segundo o papa Francisco. Em seguida, apresenta as características da antropologia integrada de A. García Rubio, evidenciando a dimensão cósmica nesta integração. Passa à relevância do tema cosmológico no pensamento de A. Gesché para, ao final, esboçar importantes consequências à reflexão antropológica e à humanização.
d) Marcos Antonio de Santana busca explicitar o que é o Reino de Deus e como ele está presente aqui na nossa realidade e como sermos uma Igreja em saída como nos propõe o papa Francisco (p. 137-160). Para isso, propõe a releitura dos Evangelhos uma vez que neles, Jesus de Nazaré emerge como peça fundamental de leitura do que deve ser a nossa vida cristã, ou seja, a vida toda de Jesus, suas palavras, atitudes, milagres, associados à sua Páscoa (paixão, morte e ressurreição), é alicerce da vida cristã e de uma Igreja em saída.
e) Olga Consuelo Vélez traz no seu texto apontamentos da antropologia feminista para falar do papel das mulheres na Igreja (p. 161-180). A autora apresenta em primeiro lugar diversos pronunciamentos sobre a situação das mulheres na Igreja proveniente de alguns documentos do sínodo, do papa Francisco e de outras instâncias eclesiais. Em um segundo momento, aponta alguns pontos da teologia feminista mais concretamente da antropologia feminista que iluminam a realidade atual das mulheres. Finaliza com algumas questões que são necessárias seguir aprofundando nesta questão. O texto de Olga Consuelo, ao refletir sobre o tema da mulher e sua missão na Igreja recorda a dimensão dos desafios, tão agudos nestes tempos de sinodalidade.
f) Claudio de Oliveira Ribeiro na sua reflexão realça como o pensamento teológico de Alfonso García Rubio e a relevância que ele teve na sua formação e especialmente no que pode extrair de sua produção acadêmica para a formulação do princípio pluralista, elemento com o qual Ribeiro moldou sua prática docente e de pesquisa nos estudos de religião. Nesse sentido, destaca algumas ênfases do trabalho teológico desse autor, sobretudo a importância que ele dá à relação entre teoria e prática, ao articular teologia e pastoral nas reflexões e produções acadêmicas que apresenta, e a sua perspectiva ecumênica e crítica no contexto da elaboração teológica. No âmbito dos conteúdos, foram enfatizados a noção do humano integrado, a relevância da articulação da subjetividade no conjunto das experiências humanas, religiosas ou não, e a valorização da alteridade, da corporeidade e da responsabilidade social cristã, incluindo o aperfeiçoamento da vida comunitária e o cuidado com o meio ambiente. (p. 181-203).
g) Maria Joaquina Fernandes Pinto a autora do texto: Sexualidade e salvação: realidades opostas? (p. 204-225) entende ser fundamental uma reflexão que integre duas realidades humanas, a sexualidade e a salvação, comumente vistas como opostas e antagônicas, mas ambas centrais e importantes para a fé cristã uma vez que a sexualidade humana – energia vital que move homens e mulheres – vivida na alteridade, é mediação para o encontro com a Alteridade Fundamental. Só ela permite que a alteridade vertical de Deus se encontre com a alteridade horizontal humana. Recordando o sentido autêntico da sexualidade como impulso ao encontro interpessoal profundo e gratuito a autora destaca que ser Igreja em saída é trabalhar por uma nova ordem amorosa, como condição irrenunciável para qualquer projeto que se queira humano e global.
h) Marco Antonio G. Bonelli considerando que o perdão foi, desde as origens, um assunto muito presente e importante na fé cristã – tomando como base uma experiência prática, vivida nas aulas de uma disciplina do setor de Cultura Religiosa da PUC-Rio, em diálogo com dados fornecidos pela própria reflexão teológica atual apresenta ponderações sobre o perdão na ótica da fé cristã (p. 226-246).
i) Maria Carmen Castaneira Avelar no texto No altar da vida: santidade é vocação de todos (p. 247-264), mostra a função enriquecedora e indispensável da santidade para a vida cristã e chama a atenção para o seguimento de Jesus Cristo vivido no dia a dia, encarnado na história e comprometido com o caminhar da humanidade, à luz do Reino de Deus. Destaca-se a santidade que prioriza o amor, mas o amor concreto, testemunhado na santidade samaritana que se expressa na solidariedade e amor/serviço, sobretudo para com os mais necessitados. Uma santidade testemunhal que, a exemplo de Jesus Cristo, o verdadeiro samaritano, articula contemplação amorosa de Maria, a irmã Marta, e o amor/serviço do samaritano.
j) Celso Pinto Carias em Vida e morte: dois lados da mesma moeda (p. 265-280), apresenta uma reflexão que hoje tem estado um tanto quanto à margem das conversas cotidianas: a morte e as suas possíveis consequências eternas. O autor busca na literatura não religiosa recordar que a morte física é inevitável e alerta-nos, porém, para o fato que a questão da morte não se resolve somente quando esta chega. O mistério da morte se enfrenta e se resolve ao longo da vida, valorizando-a, defendendo-a, para todos os seres humanos e para toda a criação. Frente a isso, o autor salienta que a experiência cristã é uma experiência de vida e, ao afirmarmos nossa fé na ressurreição, assumimos o compromisso cotidiano de lutar pela vida e, vive-la como quem, um dia vai morrer implica assumi-la de um jeito todo especial, o jeito de Jesus Cristo.
l) Ana Maria Tepedino (in memoriam) considerando as interpelações que o evolucionismo tem trazido para a teologia (p. 281-300), reflete sobre as configurações eclesiais diante do pensamento evolucionista, cuja presença, assumida em espírito de diálogo-confronto, traz implicações até mesmo para o modo de ser Igreja. Partindo do fato teológico de que a mesma Igreja se concretiza de diversos modos no tempo e no espaço, traça breve perfil histórico e suscita inquietantes perguntas acerca do ser Igreja num contexto de mutação, evolução, entropia e aceleradas transformações.
A terceira parte recolhe depoimentos:
a) Dom Zanoni Demettino Castro - Arcebispo Metropolitano de Feira do Santana – BA (p. 302-304);
b) Dom José Roberto Fortes Palau – Bispo Diocesano de Limeira - SP (p. 305-306);
c) Fábio Antunes do Nascimento – Diretor do Cebitepal (p. 307); d) Carta de agradecimento da Comunidade da Capela de São Pedro (p. 308-310);
e) Isabel Maria Fernandez da Silva – leiga da comunidade de São Pedro do Canal do Anil (p. 311-312);
f) Sadi Herculano Filho – leigo da comunidade de São Pedro do Canal do Anil (p. 313-314);
g) Medoro de Oliveira Souza Neto – Pároco da Paróquia de São José Operário - Três Rios – RJ (p. 315-317);
h) Orlando Oscar Espín – Professor da Universidad de San Diego na Califórnia (p. 318-320);
i) Cesar Kuzma - teólogo leigo e professor na PUC-Rio (p. 321-322);
j) Ivana Bartl – leiga/ ex-aluna (p. 323-324);
l) Jari Furtado – leigo/ ex-aluno (p. 325-326);
m) Sonia Maria Marques de Souza Cosentino - leiga/ ex-aluna (p. 327-329);
n) Lúcia Alcoforado - participante do Grupo de Vivência (p. 330-331);
o) Bruno da Silveira Albuquerque – Professor de Teologia (p. 332-333);
p) Jonathan Bahia - leigo/pastor batista (p. 334-336);
q) Júlio da Costa Santa Bárbara – ex-aluno (p. 337-339);
r) Joel Sávio – presbítero da Diocese de Criciúma - SC (p. 340-341);
s) Carlo André Mariano de Oliveira – pastor batista (p. 342-345).
Na Apresentação (p. 11-18), Dom Joel Portella Amado, Bispo de Petrópolis-RJ destaca que os 90 anos de vida de Alfonso estão marcados pelo serviço à teologia, sobretudo nos campos da antropologia teológica e da cristologia, com destaque para a obra Unidade na pluralidade: o ser humano à luz da fé e da reflexão cristãs, publicada em 1989, com muitas edições até hoje, sempre atualizadas pelo diligente teólogo e indaga: Quem de nós não se debruçou nessa obra fundamental para a antropologia teológica, alimentando-se intelectual, existencial e espiritualmente? Quantas e quantas pessoas, por esse Brasil afora e mesmo no exterior, não se deliciaram com a clareza teológica e com a metodologia temperada de humor, referindo-se a avós, umbigos e lenços, só para ficar aqui restrito aos famosos recursos pedagógicos, por certo, antropologicamente fundamentados? É impossível não reconhecer o esforço de transmitir o conhecimento acadêmico em linguagem pastoralmente acessível, como é o caso do livro Elementos de Antropologia Teológica. Salvação cristã: salvos de quê e para quê?, no qual, em formato de diálogo, nosso teólogo se apresenta como o Velho a conversar com amigos a respeito de inquietações antropológicas. Porque antropologia e cristologia se encontram e se iluminam mutuamente, o livro O encontro com Jesus Cristo vivo recebeu inúmeras edições, alimentando cursos, retiros e, é claro, leituras pessoais.
Pe. Alfonso García Rubio ensina-nos a importância de sintetizar na própria vida um magistério sempre acompanhado pelo trabalho pastoral com os setores populares. Com esta forma devida e opções, demonstra seu profundo compromisso com a Igreja latino-americana que é pobre e para os pobres. Nas últimas seis décadas, Pe. García ajudou todo o povo de Deus, formando cristãos, pastores e teólogos para uma Igreja de comunidades em saída – obedecendo à ordem carinhosa e fraterna do papa Francisco. Sem a sua vivência e o seu discernimento, a teologia latino-americana certamente não teria a pertinência e relevância que tanto ajudou na formação de místicos cristãos comprometidos com a fé e com a busca de uma vida plena para todos e todas. A opção pelos pobres não se deixou corromper ideologicamente e é confirmada como prioridade de uma Igreja comunidade de comunidades a serviço do Reino de Deus.
Nesse horizonte eclesiológico de comunhão e de riqueza na diversidade, Pe. García muito colaborou, antropologicamente, na persistente luta pela superação da dicotomia clero/laicato. Nesse espaço eclesiológico defendido pelo Pe. García ao longo de toda a sua vida pastoral, o clericalismo eclesiástico é superado pela ministerialidade de todo o povo de Deus: os ministérios ordenados não substituem o rico pluralismo dos demais ministros batizados, mas ao contrário: promovem o desabrochar e o discernimento dos carismas de todos os fiéis, integrando-os na comunidade de amor-serviço de um povo que busca mais e mais ser um povo diaconal. E, nessa mesma perspectiva unitária e integradora, Pe. García sempre foi voz profética para a superação do clericalismo machista e excludente da mulher.
Este livro visa a tornar mais conhecida a pessoa e a obra de Alfonso García Rubio e para que nele possamos nos inspirar na tarefa de pensar a fé na sociedade contemporânea. Com textos diferentes nos enfoques e no estilo - o livro contém um relato bibliográfico, reflexões exatamente sobre a antropologia integrada e testemunhos de pessoas para quem a presença de Pe. Rubio, como amigo e mestre, foi decisiva. O leitor pode recorrer aos textos que melhor respondam às suas buscas existenciais, teóricas ou pastorais.
A própria vida de Alfonso García Rubio é a sua melhor apresentação. Seus livros e artigos, a comunidade do Anil, as pessoas que participaram de seus cursos e assessorias, bem como as pessoas que deixam neste livro seus testemunhos e suas reflexões, todas é claro, aprendidas com o homenageado, são a melhor apresentação. Em boa hora esta homenagem bela ao importante professor e pastor, Pe. Alfonso. Saudamos está vida longa e fecunda!
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Caminhos da Antropologia Teológica. Artigo de Eliseu Wisniewski - Instituto Humanitas Unisinos - IHU