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Teologia e universidade: liberdade de pesquisa e integração dos saberes

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13 Junho 2022

 

“Liberdade de pesquisa entre religião e universidade” é o foco do dossiê do último número da revista Studia patavina (1/2022), da Faculdade Teológica do Triveneto, na Itália. O 800º aniversário da Universidade de Pádua (1222-2022) oferece uma oportunidade para refletir sobre a relação entre teologia e universidade, em um contexto como o italiano, em que as faculdades teológicas estão fora das universidades estatais desde 1873.

 

A reportagem é de Paola Zampieri, publicada em Settimana News, 10-06-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

O “código fundador” da patavina libertas e a colaboração entre os saberes para uma “decifração constante e atenta” do mundo são duas qualificações próprias da universidade, mencionadas pela reitora Daniela Mapelli, no discurso de saudação publicado na revista, com o qual o decano da faculdade, Andrea Toniolo, dialoga no editorial, no qual reitera: “Liberdade e interação dos saberes são duas condições fundamentais da pesquisa, bem tematizadas também pela Veritatis gaudium [o último texto normativo do magistério sobre as universidades e faculdades (2018)], quando fala de ‘liberdade responsável’ e de uma 'forma forte de transdisciplinaridade’."

 

O tema da liberdade da teologia ou, melhor, da intrigante relação entre teologia e poder está no centro da primeira contribuição do dossiê, assinado por Massimo Faggioli (Villanova University, EUA) que abre uma janela para o panorama teológico estadunidense (“A teologia nas universidades católicas entre horizonte pós-eclesial e paradigma tecnocrático”), com repercussões também em solo europeu.

 

“Na Europa – afirma Toniolo – o destino da teologia acadêmica parece dividido em dois blocos: o centro-europeu, onde a teologia está dentro das universidades estatais (teologia mais ‘científica’), e o latino-mediterrâneo, onde a teologia está fora do contexto universitário estaral (teologia mais ‘eclesial’). O primeiro corre o risco de ser irrelevante para a realidade pastoral (acadêmico demais), o segundo, para a realidade cultural (pastoral demais). A polarização entre cientificidade e eclesialidade, entre Cila e Caríbdis, está na realidade constitutiva da teologia.”

 

E continua: “A fidelidade à Palavra, sob a qual está o próprio magistério, não significa viver de renda, mas explorar, pela historicidade constitutiva da fé, os inesperados caminhos de encontro entre querigma e todas as culturas, também com coragem profética.”

 

A afinidade entre o logos bíblico e o logos filosófico está no centro do aprofundamento de Silvano Petrosino (Universidade Católica do Sagrado Coração, Milão), que se concentra no tema da palavra e na discussão, debate, diálogo como ato da pólis, ato político e de justiça (“Logos bíblico e logo filosófico. Uma história infinita”).

 

Roberto Tommasi (Faculdade Teológica do Triveneto) enfoca a segunda questão crucial, a interação dos saberes, evidenciando a responsabilidade da teologia de interagir no espaço público da reflexão (“Faculdades teológicas, universidades e desafios globais: reflexões”). Mostrando o recurso de sentido que vem do seu núcleo incandescente, ela pode superar dois limites: o encurvamento dogmático e intraeclesial e a autorreferencialidade acadêmica, ou seja, a distância em relação aos verdadeiros problemas do ser humano e da sociedade (perigo que perpassa todos os saberes universitários). A esses limites soma-se hoje o do isolamento disciplinar, fruto da hiperespecialização.

 

Possíveis colaborações

 

O fato de a teologia na Itália não aparecer dentro das universidades não significa que seja um compartimento estanque, uma torre de marfim. Pelo contrário, são múltiplas as iniciativas de colaboração. O próprio nome da revista, Studia patavina, remete a uma longa e original colaboração entre os dois studia de Pádua, a universidade e o seminário.

 

A Faculdade do Triveneto assinou acordos com a instituição de Pádua (e com outras universidades do nordeste italiano) para o intercâmbio de professores e estudantes, e para a realização de congressos e seminários. Já tem décadas de história a pesquisa comum sobre a relação entre ciência e fé, realizada com o Departamento de Física e Astronomia, assim como a colaboração com o Departamento de Filosofia, Sociologia, Pedagogia e Psicologia Aplicada – Master in Death Studies and the End of Life para temas antropológicos e éticos relevantes.

 

Inúmeros professores da universidade lecionaram e continuam lecionando em instituições teológicas; durante séculos, diversos professores dos ambientes eclesiásticos se distinguiram dentro da Universidade de Pádua.

 

O dossiê relata dois testemunhos de uma fecunda temporada de intercâmbios: o de Antonino Poppi, professor de Filosofia de 1968 a 2003 (“Felicidade, bem e verdade. Entrevista com Antonino Poppi por ocasião do 800º aniversário da Universidade de Pádua”, concedida a Giulio Osto) e o de Angelo Gambasin, professor de História Contemporânea por 30 anos (“Angelo Gambasin, 1926-1990, professor da Universidade de Pádua: a recordação de uma aluna”, escrito por Liliana Billanovich).

 

“O binômio indissociável de estudo e pesquisa – comenta Toniolo – marcou a presença deles na universidade, testemunhando que é a pesquisa, conduzida com método e rigor intelectual, que faz avançar o saber, também da fé.”

 

Como dizer Deus hoje?

 

Na evolução do contexto sociorreligioso europeu – em que a questão de Deus não parece mais estar entrelaçada com a questão do sentido – o que a teologia tem a oferecer?

 

Toniolo responde tomando emprestadas as palavras do teólogo evangélico E. Jungel: “Sem teologia, o pensamento perderia uma dimensão inteira, e a fé orientada ao pensamento seria substituída pela irracionalidade e pela superstição.”

 

E acrescenta: “A possibilidade de dizer ‘Deus’ hoje, no antigo continente, implica uma abordagem estilística diferente: a passagem do Deus condicionado ou abusado pelos muitos porquês ou finalidades, encerrado em perspectivas, ao Deus incondicionado. A relevância e a significância de Deus não é por que senão tudo desmorona, ou porque é um postulado moral necessário, mas simplesmente porque ‘Deus é interessante em si mesmo’, pela sua gratuidade e beleza. A chave interpretativa desse modo de pensar e de dizer o Deus bíblico-cristão – conclui – está bem expressada pela chave da hospitalidade (para citar C. Theobald), que é a representação mais convincente e credível do evangelho, sobretudo no velho continente.”

 

Cristianismo e mundialidade

 

Um último aspecto, imprescindível para todo saber acadêmico, é a mundialidade. “Fora do velho continente, dizer Europa significa dizer cristianismo”, explica Toniolo. “Europa significa história de velhos e novos colonialismos, misturados com a difusão do cristianismo. A difícil e contrastante gestão europeia do fenômeno migratório, as posições rígidas adotadas por diversos países cristãos em relação aos refugiados são muitas vezes associadas à identidade cristã.”

 

O “naufrágio da civilização” na Europa talvez tenha a ver com o declínio do cristianismo. “Acho que, em tal contexto, a teologia é chamada a mostrar o vínculo entre Ocidente e cristianismo e, ao mesmo tempo, a desocidentalizar o cristianismo, deseuropeizá-lo, mostrando a capacidade do evangelho (mediado por uma cultura, desde o início) de hospedar e inscrever-se em todas as culturas, a partir de dentro. Tal abertura mundial – conclui – pode ser uma das contribuições mais preciosas da teologia ao antigo continente, favorecendo assim enxertos das riquezas espirituais e culturais de outras realidades.”

 

À margem do dossiê, a revista propõe uma pesquisa de Simone Zonato, realizada sobre dados coletados entre os estudantes para conhecer a sua avaliação sobre o serviço oferecido, mas também sobre o impacto dos estudos teológicos na sociedade civil e nas realidades pastorais (“A Faculdade Teológica do Triveneto aos olhos dos seus estudantes. Resultados de uma pesquisa online”).

 

Leia mais

  • A identidade e a missão de uma universidade católica na atualidade. O artigo é de Stefano Zamagni. cadernos IHU ideias, N° 185
  • Teologia aberta? Veritatis gaudium à prova
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