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Ainda deveríamos rezar pelas vocações? Artigo de René Poujol

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25 Abril 2024

Rezar a Deus para que envie vocações... ou convidar cada um a descobrir e viver a sua própria?

O artigo é de René Poujol, jornalista francês, publicado em seu blog, 21-04-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Em 21 de abril, a Igreja francesa celebrou com certa gravidade o 61º Dia Mundial de Oração pelas vocações. Gravidade devida à contínua diminuição do número de ordenações presbiterais nas dioceses do hexágono que não são mais suficientes para compensar a "boa saúde" de algumas comunidades que ganharam uma reputação de fecundidade presbiteral. Mas é suficiente orar ainda e sempre ao Céu que nos envie santos padres, enquanto os católicos franceses mais idosos lembram que o fazem desde a primeira infância, sem ter conseguido evitar a crise atual? E como explicar o foco apenas nas vocações "presbiterais e religiosas", quando até a "Mensagem" do Papa Francisco para esse dia recorda-nos que cada batizado é chamado a discernir e fazer viver a sua vocação, ao serviço da Missão da Igreja?

Uma diminuição geral das ordenações

Lemos a seguinte notícia num pequeno artigo do La Croix de 19 de abril: “Os bispos da província de Reims (Amiens, Beauvais, Chalons, Langres, Reims, Soissons, Troyes) farão uma marcha, cada um na sua diocese, durante uma semana para orar pelas vocações presbiterais e religiosas, de 29 de abril a 4 de maio. Uma marcha que é a extensão do Dia Mundial das vocações, comemorado este ano no domingo, 21 de abril. Os católicos dessas sete dioceses são convidados a compartilhar um momento dessa marcha com o seu bispo”. Uma iniciativa entre outras num contexto conhecido, marcado pelo envelhecimento das congregações religiosas em toda a França, onde conventos, mosteiros e abadias estão enriquecendo um novo tipo de mercado imobiliário. Mas o que questiona é sobretudo a vertiginosa queda das ordenações presbiterais: 88 em 2023 contra 122 no ano anterior. Uma diminuição que começou na década de 1950 e continua desde então.

Não afeta apenas a França, mas todos os países marcados pela secularização, onde o número das ordenações segue mais ou menos a mesma curva da prática religiosa.

E a disputa errada sobre o desaparecimento dos seminários diocesanos, enquanto algumas comunidades mais “clássicas”, para não dizer tradicionais, como Saint Martin, passam por uma atração crescente, não muda a situação. Em 2 de novembro de 2022, no seu discurso de abertura da Assembleia Geral de outono, o seu presidente D. Eric de Moulins Beaufort dirigiu-se aos bispos nestes termos: “A maior parte dos nossos trabalhos será dedicada à transformação das nossas Igrejas particulares e da nossa Igreja na França. Essa transformação torna-se necessária pelo número reduzido de padres das nossas dioceses e em geral dos padres na França”. Uma forma de enfatizar que a boa saúde vocacional de algumas comunidades não trará sucesso.

“Nunca mais orarei a Deus pelas vocações”

Então? Alguns meses atrás, durante uma conferência, o antigo superior de um dos mais prestigiados seminários franceses começou seu discurso público nestes termos: “Nunca mais orarei a Deus pelas vocações". Para quem conhece a pessoa e o seu percurso, a exegese é simples. Pode-se imaginar que, ali como em outros lugares, Deus faz o seu trabalho. Mas cabe a nós nos questionar. Em primeiro lugar, sobre a obsessão pelo número de ordenações que às vezes faz com que algum bispo fique pouco atento em termos de discernimento vocacional. Quantos candidatos ao presbiterado que aquele superior conheceu, acompanhou e, no final, dissuadiu de continuar - muitas vezes por motivos de fragilidade emocional – acabaram por enriquecer as estatísticas de ingresso naquele seminário do Sul da França hoje sob a atenção do Vaticano?

D. Albert Rouet escreveu em 2009 (1): “Pedir muitos santos padres levaria a pensar que Deus nos abandonou. Deus nos dá os meios da pastoral de hoje. Rezamos fervorosamente pelas vocações e Deus parece nos indicar outros caminhos, outras portas”. O arcebispo de Poitiers expressava com aquelas palavras um sentimento amplamente compartilhado. Alguns anos antes, num livro-evento de análise sobre o presbiterado, o teólogo estadunidense Donald B. Cozzens, ex-diretor de seminário, citava a frase de um sacerdote proferida já em 1955: “A carência de padres não se resolverá cerrando os dentes e rezando por mais vocações. São as mulheres que descobrem e ajudam a amadurecer as vocações, não o fazem mais e não o farão mais e todos os sermões do mundo não poderão mudar o seu sentimento. Se não acreditam em mim, conversem com elas sobre isso” (2). Cada um pode fazer a experiência! Eu a fiz, conversando com amigas leigas em missão eclesial (LEME). Confirmo! (3). E pode se ver que o debate sobre o espaço das mulheres na Igreja tem a ver amplamente com aquele das vocações para o presbiterado!

Talvez o golpe de graça tenha sido desferido pelo teólogo jesuíta Joseph Moingt (1915-2020) quando afirma com decisão: “Uma sociedade que não produz mais padres é uma sociedade que não deseja mais reproduzir-se no modelo do seu passado religioso” (4). Com essas citações (e haveria muitas outras) não pretendo fazer uma provocação gratuita, simplesmente convidar a ir à raiz do mal sem se refugiar na “ilusão” da mera oração. Deus não fará o milagre sem nós. Ajude-se, o Céu lhe ajudará, reza a sabedoria popular.

A Mensagem do Papa Francisco: a cada um a sua vocação

É nesse contexto que deve ser lida a Mensagem do Papa Francisco para este sexagésimo primeiro Dia Mundial das Vocações. Lembra-nos que se “a colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos”, é que cada um é chamado à colheita, qualquer que seja o seu estado de vida, e por isso não é correto ver a questão das vocações apenas através do prisma do sacerdócio ministerial e da vida consagrada, por mais essenciais que sejam. Ele escreve: “Afinal, o propósito de cada vocação é tornar-se homens e mulheres de esperança. Como indivíduos e como comunidade, na variedade dos carismas e dos ministérios, todos somos chamados a ‘dar corpo e coração’ à esperança do Evangelho num mundo marcado por desafios históricos”.

Além disso, é interessante observar que o dossiê publicado no site da Conferência Episcopal francesa, intitulado “Levamos o seu Sim na oração”, retoma essa visão. Lista nove tipos de vocações que, naturalmente, colocam em primeiro plano a vida de padres e diáconos, e a vida consagrada, mas ampliam, embora com prudência, também aos casais e aos laicos missionários. Então, como explicar que na maioria das dioceses a ênfase é colocada unilateralmente apenas nas vocações presbiterais e religiosas? Muito simplesmente porque essa é a percepção – e o pedido– da maioria dos fiéis que não conseguem imaginar uma Igreja sem padres na qual seriam privados de missa e sacramentos. Essa forma de pensar é também aquela de uma parte do próprio clero, que questiona a sua própria identidade, por vezes desestabilizado pelas perspectivas ainda vagas, de um sínodo sobre sinodalidade que parece dar espaço – demais?! - ao sacerdócio comum dos batizados.

“A oração é feita mais de escuta que de palavras dirigidas a Deus”

Pode-se compreender a perplexidade de muitos bispos que, fora das grandes cidades, devem mover-se com um clero local escasso e envelhecido e com a contribuição necessariamente limitada de padres “vindos de fora”, muitas vezes do continente africano. Como se pode entender a sua perplexidade ao ler o relatório de síntese da primeira Assembleia do sínodo sobre a sinodalidade que, no capítulo 14, propõe discernir no futuro os candidatos ao ministério ordenado na perspectiva de uma Igreja sinodal e de adaptar nesse sentido a formação ministrada nos seminários. “A formação de ministros ordenados deve ser coerente com uma Igreja sinodal”. É claro que são orientações provisórias, mas ainda assim... Num contexto de penúria e de fraco recrutamento, como conciliar essas novas exigências com o perfil de candidatos “espontâneos”, muitas vezes caracterizados por uma visão mais tradicional do padre "configurado em Cristo" (sacerdos alter Christus), enquanto Tertuliano, na realidade, escreveu: “Christianus alter Christus” (o cristão é um outro Cristo) (5). O que dá um aspecto diferente à missão e ao conceito de vocação.

Então, ainda devemos rezar pelas vocações? Certamente sim, pois também o Evangelho nos convida a fazê-lo: “Peçam ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para a sua colheita”. Mas o Papa Francisco recorda na sua Mensagem de 21 de abril de 2024 que: “A oração é feita mais de escuta do que de palavras dirigidas a Deus". De escuta das necessidades das nossas comunidades, de escuta de parte de cada um do apelo que lhe é dirigido para se empenhar ao serviço da missão, de escuta pelos bispos e pela instituição de novas aspirações para viver certos carismas, mesmo que isso perturbe algum belo ordenamento que se acreditava imutável. E que, portanto, cabe a cada um, segundo a expressão do Papa Francisco, “descobrir a própria vocação na Igreja e no mundo e tornar-se peregrinos de esperança e pacificadores” com os outros. Em última análise: justamente cerne da mensagem do sínodo em curso!

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