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21 Fevereiro 2024

"o Estado de Israel e os seus governos podem ser julgados como todos os estados do mundo, enquanto os judeus crentes são para os cristãos irmãos gêmeos, unidos por um vínculo que não pode ser quebrado e que será unidade no fim dos tempos. Condenar a ação do governo israelense não é antissemitismo", escreve o monge e teólogo italiano Enzo Bianchi, prior e fundador da Comunidade de Bose, em artigo publicado por Repubblica, 19-02-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Segundo ele, "é possível amar o Israel de Deus e ser livres para julgar o Estado, o governo de Israel, sem cair no antijudaísmo cristão ou no desprezível antissemitismo homicida".

Eis o artigo

Com grande dificuldade procuro alguma palavra pública sobre o conflito entre o Estado de Israel e os palestinos habitantes da Faixa de Gaza. Com dificuldade porque tenho um amor profundo e sinto um vínculo inquebrável com o povo de Israel.

Em 7 de outubro houve um massacre realizado pelo Hamas, uma barbárie que é a epifania da desumanização: israelenses, entre os quais crianças, massacrados em casa enquanto celebravam a “alegria da Torá” e reféns tirados de suas famílias. A esse ato execrável o Estado de Israel devia responder para neutralizar o agressor, mas na realidade o massacre foi seguido por uma guerra, um massacre multiplicado que causou a morte de 30 mil palestinos, civis indefesos, mulheres e crianças.

A uma epifania de desumanidade se seguiu outra que não dá sinais de parar, apesar dos apelos enviados por todo o mundo. Mais uma vez verificamos a nossa irrelevância e justamente isso está na origem do silêncio de muitos que certamente não aprovam a ação de vingança de Israel. As intervenções do Papa Francisco, que pede a paz, e da Santa Sé não pareceram suficientes a Israel, que as considerou desequilibradas a favor dos palestinos.

No entanto, a Santa Sé renova a condenação de qualquer forma de autojustificação; não nega o direito à autodefesa do Estado de Israel, mas de acordo com a "doutrina católica" só é considerada legítima se for proporcional à ofensa. Contudo, muitos cristãos, seguindo o Evangelho de Jesus Cristo, e não a doutrina, condenam toda guerra convencidos de que não existe uma “guerra justa”, porque a guerra é sempre desumana.

O Papa João XXIII afirmou que a guerra é “alheia à razão” porque traz a morte sem capacidade de parar e atingir apenas o agressor, porque não há guerra que não seja fratricida, porque a vida de um homem é mais preciosa do que os valores que se querem defender.

Porém, algumas autoridades judaicas alertaram a Igreja Católica de que o diálogo em curso desde o Concílio Vaticano II está ameaçado, como se a Igreja estivesse retornando aos tempos da sua hostilidade para com os judeus.

Mas aqui há um equívoco. Na realidade, para os católicos, o diálogo teológico e a relação original não dizem respeito a todos os judeus, mas ao "Israel de Deus", como o chama Paulo de Tarso, ou seja, aos judeus crentes em aliança com seu Senhor. Israel como Estado – e como um dos muitos Estados do mundo – não é e não pode ser o sujeito religioso que dialoga com os cristãos.

Portanto, não há confusão: o Estado de Israel e os seus governos podem ser julgados como todos os estados do mundo, enquanto os judeus crentes são para os cristãos irmãos gêmeos, unidos por um vínculo que não pode ser quebrado e que será unidade no fim dos tempos. Condenar a ação do governo israelense não é antissemitismo. Além disso, uma parte da opinião pública israelense é contra a guerra, e com ela não poucos intelectuais e rabinos.

É possível amar o Israel de Deus e ser livres para julgar o Estado, o governo de Israel, sem cair no antijudaísmo cristão ou no desprezível antissemitismo homicida.

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