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03 Agosto 2023

"A degradação ambiental que criamos não é responsabilidade de toda a humanidade, mas apenas da metade que pretende viver acima do que lhe cabe", escreve o ativista italiano Francesco Gesualdi, coordenador do Centro Nuovo Modello di Sviluppo, de Vecchiano (Pisa), na Itália, e um dos fundadores, junto com o Pe. Alex Zanotelli, da Rede Lilliput, em artigo publicado por Avvenire, 02-08-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

A fotografia da Global Footprint Network demonstra como a degradação ambiental não é responsabilidade de todos, mas apenas de quem vive acima do que lhe cabe. E que agora tem a tarefa de encontrar respostas sustentáveis para todos.

O instituto internacional Global Footprint Network informa que a partir de hoje, 2 de agosto, a humanidade entra na zona negativa em relação à capacidade regenerativa do sistema vegetal. O dia de hoje também é chamado de Sobrecarga da Terra, Overshoot day em inglês, para indicar que nossos consumos atingiram o limite máximo de desempenho que o sistema vegetal é capaz de nos garantir para o presente ano. Uma situação dramática, especialmente se tivermos em mente que precisamos do sistema vegetal não apenas para nos propiciar alimento, vestuário, abrigo, mas também para nos livrar do dióxido de carbono. De fato, 60% de nossa demanda por solo fértil se deve à necessidade de nos livrarmos desse gás que é liberado toda vez que queimamos combustíveis fósseis.

Situação que ocorre não só quando usamos o carro, mas toda vez que usamos energia elétrica se vier de uma usina termelétrica. E é justamente o acúmulo de dióxido de carbono na atmosfera, com todos os seus efeitos sobre o clima, que nos diz que há várias décadas a humanidade tem um nível de consumo que excede a capacidade de regeneração da natureza. O dia da Sobrecarga tem sua origem da pegada ecológica, o indicador que sinaliza a quantidade de terra fértil necessária para sustentar o nosso consumo. Se pegarmos o total de terras férteis e dividirmos pelos habitantes do planeta, agora 8 bilhões, descobrimos que cada habitante do globo tem direito a 1,6 hectares de terra fértil. Essa é a pegada ecológica sustentável, ou seja, a quantidade de terra fértil que cada um de nós pode utilizar sem causar desequilíbrios no planeta. Na realidade, os consumos da humanidade são tais que requerem 2,8 hectares para cada pessoa. Quase o dobro da quantidade disponível. Mas, se possível, a realidade é ainda pior, porque as médias nunca representam o verdadeiro quadro da situação. Analisando as elaborações realizadas pela Footprint Data Foundation em 2022, constatamos que o mundo está praticamente dividido no meio: 50% têm uma pegada per capita acima da sustentável, os outros 50% abaixo.

Aqueles perfeitamente alinhados com a sustentabilidade não contam, representando apenas 0,5% da população mundial. Entre as nações com a pegada mais baixa está o Afeganistão (0,5 hectares por pessoa), Haiti (0,6), Malawi (0,9) Índia (1,2). Do lado oposto, a pegada dos habitantes do Catar é de 14,3 hectares, enquanto a dos luxemburgueses é de 13, dos estadunidenses 8,1, dos australianos 7,9, dos Italianos 4.3.

A fotografia nos mostra claramente que a degradação ambiental que criamos não é responsabilidade de toda a humanidade, mas apenas da metade que pretende viver acima do que lhe cabe. Essa parte da humanidade criou o problema e essa parte deve resolvê-lo, não apenas fazendo o que for preciso em termos de mudança tecnológica e redução de seu consumo para trazer a sua pegada de volta aos limites da sustentabilidade, mas também fornecendo à outra metade a ajuda necessária para preencher as lacunas que lhe impedem de viver em condições de dignidade humana.

Basta dizer que cerca de um bilhão de pessoas ainda carecem de qualquer forma de eletricidade, que dois bilhões de pessoas não têm acesso à água potável, que 3,6 bilhões de seres humanos carecem de saneamento básico. E a lista poderia continuar com a impossibilidade de acessar cuidados médicos e hospitalares, com a impossibilidade de estudar, com a impossibilidade de se locomover com algum meio mesmo localmente. Formas de pobreza amplamente conhecidas e formalmente declaramos que queremos derrotar por meio do cumprimento da agenda 2030 que estabelece 17 objetivos de desenvolvimento sustentável para todos, entre os quais alimentos, água, saneamento, energia sustentável, direitos a assistência e educação, direito ao trabalho e muito mais.

Objetivos, porém, que poderão ser alcançados apenas por meio de um esforço conjunto de toda a humanidade, porque os recursos a serem exigidos são realmente notáveis. Segundo o Fundo Monetário Internacional, os 57 países mais pobres da Terra teriam que gastar entre 300 e 500 bilhões de dólares por ano para resolver, até 2030, os problemas mais graves da própria população. Mas o valor sobe para 1.000 bilhões dólares (cerca de 1% do produto bruto mundial), se somarmos as intervenções necessárias para enfrentar as mudanças climáticas, em particular os investimentos para a transição energética e as obras de adequação climática. Um valor totalmente fora de seu alcance que só poderão cobrir graças à solidariedade internacional. Mas o mundo parece mais interessado em se armar do que em melhorar a sorte dos pobres. Em 2022, o gasto militar total ultrapassou 2.200 bilhões de dólares, enquanto o de apoio aos países mais pobres parou em 160 bilhões dólares, metade dos quais na forma de empréstimos. Certamente não uma boa notícia para os países já esmagados por dívidas e que precisam destinar até 60% de suas receitas fiscais para o pagamento da dívida.

Na Europa, não queremos nem ouvir a palavra "redução".

No entanto, uma economia menos orientada para as coisas e mais orientada para os serviços para a pessoa é o único caminho para conjugar sustentabilidade com equidade. Com o acréscimo da felicidade: considerado que uma boa vida de relação é o ingrediente básico da satisfação humana. Em nossos corações, sabemos que isso é o caminho a seguir, mas evitamo-lo por medo de não saber gerir uma economia baseada na solidariedade e perder empregos em um contexto de menor consumo. Mas de forma temporária poderíamos usar nosso enorme potencial de produção, ao invés de continuar a aumentar os nossos consumos, para proporcionar aos países mais pobres os investimentos necessários para melhorar suas condições de vida. Uma forma de continuar garantindo empregos, enquanto começamos a construir um futuro mais equitativo, mais sustentável, mais humano, não mais marcado por misérias e migrações forçadas.

Leia mais

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