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“A ajuda ao sul do mundo decidirá a vida ou a morte dos países ricos”. Entrevista com Jared Diamond

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18 Mai 2020

A cooperação e as ajudas internacionais não são mais um gesto nobre de solidariedade. Para os países ricos, agora é uma questão de vida ou morte ajudar as nações mais pobres". Passaram-se 23 anos desde que Jared Diamond conquistou o centro das atenções internacionais com Armas, germes e aço (Nota do IHU: traduzido e publicado em português pela Editora Record, 2017), ganhador do Prêmio Pulitzer e que foi considerado uma das pedras angulares da pesquisa histórica e geopolítica.

Mais uma vez sua obra Reviravolta: Como indivíduos e nações bem-sucedidas se recuperam das crises, publicada no ano passado e lançada no Brasil pela Record, 2019, revela-se um teste decisivo para o tempo atual. Em que o planeta global e globalizado é chamado a enfrentar um desafio titânico e inesperado: renascer dos escombros - e não apenas sanitários - da pandemia. A chave para o biólogo e geógrafo estadunidense é ver os fios vermelhos invisíveis que unem as peças do mosaico mundo. "A prioridade para a política internacional - afirma Diamond - deve ser encontrar soluções globais, ou seja, compartilhadas diante de problemas que são globais".

A entrevista é de Lucia Capuzzi, publicada por Avvenire, 17-05-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis a entrevista.

 

Há tempo vem sendo dito, mas no passado recente a comunidade internacional demonstrou que prefere agir de maneira separada. Por que o cenário deveria mudar agora?

Até agora, as nações oram incapazes de trabalhar juntas em questões evidentemente comuns, primeira entre elas, as mudanças climáticas e o rápido esgotamento dos recursos naturais. Provavelmente porque os danos causados ​​pelo aquecimento global e seu poder letal agem de forma relativamente lenta e indireta. O Covid, ao contrário, mata sem se esconder e com rapidez inexorável.

O coronavírus atingiu o mundo inteiro. E até que seja erradicado em todo lugar, nenhuma nação poderá se considerar segura. Mesmo aquelas que eventualmente conseguissem mantê-lo sob controle ou mesmo de erradicá-lo, permaneceriam expostas ao risco do retorno da doença daqueles países – ainda que poucos – onde tivesse se mantido endêmica. Do Covid ninguém se salva sozinho. E nem mesmo da mudança climática, para dizer a verdade. A pandemia rasgou o véu. E pode se tornar uma fonte de inspiração para encontrar soluções comuns em relação a outros graves desafios mundiais.

Ajudar o sul do planeta a resolver seus dramas, a partir da atual emergência sanitária global, portanto, de interesse dos próprios “Grandes da Terra".

Mas estes últimos têm ciência disso?

Certamente, o Covid oferece aos países mais pobres um argumento extraordinariamente convincente contra a comunidade internacional. Não é mais uma questão de solidariedade, mas de parceria para garantir juntos a sobrevivência.

A história da humanidade foi marcada por inúmeras epidemias, como você descreve em "Armas, germes e aço". Que peculiaridade a Covid tem em comparação com as pandemias do passado, remotas e próximas?

Algumas das epidemias mais conhecidas do passado foram seletivas. Em particular, elas se alastravam mais em alguns setores da população, enquanto outros ficavam substancialmente imunes. Isso as tornou armas de conquista ou de defesa. Refiro-me, por exemplo, aos vírus trazidos pelos conquistadores ibéricos para as Américas, que contribuíram significativamente para o extermínio dos nativos, favorecendo a dominação do continente. Ou vice-versa, à malária que, durante muito tempo, na África arrasou as forças coloniais, poupando os nativos. Isso explica por que os europeus conseguiram dividir entre si o continente apenas durante o século XIX, após a descoberta do quinino. O Covid, por outro lado, é verdadeiramente global.

Politólogos, analistas e comentaristas se perguntam sobre as mudanças que a pandemia causará a curto e médio-longo prazo. Como você imagina o cenário mundial daqui a um ano?

No pior cenário, em 2021, a segunda ou terceira onda epidêmica continuará semeando morte e os países mais virtuosos em erradicá-la serão reinfectados pelos outros, com menos recursos para gerenciar a emergência sanitária. Na melhor das hipóteses, ao contrário, a colaboração internacional para chegar à vacina e a protocolos eficazes de tratamento terão tornado o vírus inofensivo. E, aprendida a lição, a comunidade internacional decidirá aplicá-la a outras questões, da poluição à desigualdade, muito mais perigosas do que o Covid para o equilíbrio do mundo. Em que cenário nos encontraremos dependerá em grande parte dos governantes que os eleitores escolherão. Também a esse respeito, o coronavírus trouxe à tona a verdadeira natureza dos líderes no poder, seus pontos fortes e fracos. Na prática, enfatizou sua coragem, como nos casos da Alemanha e da Nova Zelândia. O a cegueira, como no caso de meu país ou do Brasil.

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