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19 Setembro 2019

Hoje em dia, é inegável a emergência climática. De acordo com o último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), só temos 11 anos para reduzir em 50% as emissões de gases do efeito estufa e limitar o aumento das temperaturas a 1,5°C, para evitar o colapso ambiental. Se esse limite for excedido, o calor extremo, as chuvas torrenciais, as secas e o nível do mar aumentarão irremediavelmente. Na Península Ibérica, 75% do solo é suscetível à desertificação e, em 2090, poderemos atingir as temperaturas do Saara.

A reportagem é de Fátima Elidrissi, publicada por The Objective, 18-09-2019. A tradução é do Cepat.

Enquanto destruímos a natureza, nossos sistemas democráticos estão falhando e as desigualdades se aprofundam, deixando evidente a raiz do problema: um sistema extrativista e consumista que coloca o benefício econômico à frente da vida e defende o crescimento ilimitado em um planeta finito. Usar e jogar fora. Consumir e esgotar os recursos, gerando um depósito global de resíduos. Consequentemente, a Humanidade e a Terra estão sendo sacrificadas para que um pequeno número de pessoas continue acumulando grandes quantias de dinheiro. Mas, os mais jovens decidiram dizer basta.

Koro López de Uralde e Guillermo Chirino, membros espanhóis do movimento internacional Fridays For Future, liderado pela jovem ativista sueca Greta Thunberg, assinam o prólogo do ¡Ahora! (Espasa), um livro-manifesto escrito por Aurélien Barrau, com o qual o astrofísico e filósofo francês alerta para a necessidade de começar a lutar contra o fim do mundo como o conhecemos. Um grito que visa conscientizar a todos, mas, acima de tudo, mobilizar a sociedade civil para exigir medidas concretas e urgentes de nossos políticos.

“As pessoas em seu dia a dia podem alterar seus comportamentos e consumir de forma mais sustentável, mas a mudança necessária não é algo tão individual. Os governos europeus precisam começar a legislar, porque, ao final, a maior parte da poluição global e a contaminação são provocadas por um punhado de empresas multinacionais que têm um impacto em todo o planeta”, diz López de Uralde, que no livro afirma: apenas 100 empresas privadas são responsáveis por mais de 70% das emissões de gases do efeito estufa. “O caminho a seguir seria que as próprias instituições tomem medidas e coloquem um freio na destruição do planeta, sem se concentrar no indivíduo, que afinal tem um impacto limitado”, acrescenta a jovem, de 23 anos

O movimento internacional de jovens que querem salvar o nosso futuro

Fridays for Future (Sextas-feiras para o futuro) nasceu em agosto de 2018, quando Thunberg, que tinha 15 anos de idade, deixou de ir às aulas às sextas-feiras para se manifestar em frente ao Parlamento sueco. Na sua opinião, qual é o sentido de continuar estudando na escola, quando ignoramos a mensagem científica mais clara e mais importante da História e, portanto, inviabilizando qualquer possibilidade do futuro? Em 15 de março de 2019, ocorreu a primeira grande greve desse movimento e mais de 1,7 milhão de jovens de todo o mundo apoiaram sua mensagem indo às ruas.

“O que busca Fridays for Future é ser um porta-voz dos cientistas, chamar a atenção para este tema, porque realmente estamos passando por uma emergência climática. Se fosse tratada como tal, estaria o tempo todo na televisão e nos meios de comunicação, e isso não acontece”, diz López de Uralde sobre uma de suas principais demandas, que também inclui o cumprimento dos acordos de Paris e as recomendações do IPCC. “Nossa intenção é erguer a voz, para que haja realmente uma consciência generalizada e uma intenção de freia-la. E não são dados difíceis de entender, é que as informações não estão chegando e, quando chegam, são extremamente catastróficas. Ainda temos tempo, mas resta muito pouco ”, afirma. E, por exemplo, a enorme quantidade de dados que aporta Barrau no livro.

É irrefutável que esteja ocorrendo a sexta extinção em massa e que nós, claramente, a estejamos causando. Nos últimos 40 anos, mais de 400 milhões de aves europeias desapareceram. Em todo o mundo, cerca de metade da população da vida selvagem morreu. O desaparecimento de espécies se multiplicou por 100, desde o início do século XX. A concentração de CO2 no ar acelerou. A poluição mata a cada ano três vezes mais humanos do que a Aids, especificamente seis milhões de pessoas por ano.

E na Espanha, de acordo com o relatório anual de qualidade do ar realizado pela Agência Europeia do Meio Ambiente (AEMA), as mortes prematuras por poluição superam 36.000 pessoas, em 2015. Grande parte do recife de coral deve desaparecer. A cada ano, 80.000 quilômetros quadrados de floresta desaparecem. Os incêndios florestais se multiplicaram por 4,5, nas últimas décadas. E se calcula que, nesse caso, haverá entre 200 e 500 milhões de refugiados climáticos. Mas, o que podemos fazer?

Um compromisso individual e coletivo

Para começar, reduza o consumo, tanto de maneira pessoal, quanto por mandato político. “Basicamente, leve uma sacola de pano ao invés de usar sacolas plásticas, não peça canudos, vá andando e quando não puder use o transporte público, troque as lâmpadas normais por LED, troque a energia da casa para uma cooperativa de energia renovável e comece a consumir mais de acordo com um sistema justo, ou seja, local, ecológico e cooperativo. Você só precisa ter um estilo de vida mais simples e, quando se der conta do impacto que tem, não é um esforço”, explica López de Uralde.

Em ¡Ahora!, Barrau também insiste em reduzir o consumo de carne, proibir o uso de plásticos e apostar em fontes de energia não fósseis. E todos defendem uma transição justa que leve em conta os setores da população mais desfavorecidos e aqueles que podem ser os mais afetados pela crise climática. Nas palavras do pesquisador, um mundo em que poucas pessoas possuem mais que a metade da população mundial, são os ricos que têm os meios para financiar essa transição ecológica.

“Depois, é necessário passar para um nível superior e pressionar os governos e empresas a mudar seu comportamento. E isso é muito fácil, porque foram formados muitos movimentos como Fridays for Future, Extinction Rebellion e Greenpeace”, diz López de Uralde. “Temos muitíssimo poder porque tanto a democracia, quanto o capitalismo, se baseiam no cidadão e no consumidor. Com os políticos, a pressão pode ser exercida não apenas ao votar, mas também falando, fazendo campanhas e indo às ruas como fizemos. E estão nos ouvindo. Rejeitamos reuniões com Pedro Sánchez em duas ocasiões, porque querem se sentar e conversar, mas eles já sabem o que estamos pedindo e está muito claro”, acrescenta.

Como López de Uralde conclui, nossa geração será a última na história que terá, em suas mãos, a oportunidade de deter esta catástrofe herdada. Para evitar que nos perguntem por que não fizemos nada quando ainda havia tempo, é imprescindível agir agora.

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