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Quando a esquerda voltará às ruas? Artigo de Antonio Martins

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05 Agosto 2025

Manifestações bolsonaristas do domingo expõem, por contraste, uma ausência. Falta uma agenda de mobilização social para pautas como o fim da escala 6×1 e a justiça fiscal. Mas há uma questão anterior: quem estará disposto a convocá-la?

O artigo é de Antonio Martins, editor de Outras Palavras, publicado por Outras Palavras, 04-07-2025. 

Eis o artigo. 

O governo Lula estará mesmo disposto a superar a inércia que o caracterizou em seus primeiros trinta meses e a estabelecer alguma disputa de projetos, no caminho até 2026? Ou a mobilização observada nas redes sociais, nas últimas semanas (e também nas ruas, em 10/7), foi apenas uma exceção, a confirmar a regra de uma Presidência submissa aos limites da institucionalidade conservadora?

Estas perguntas incômodas voltaram a aflorar após as manifestações bolsonaristas de domingo. Os objetivos dos atos foram os piores, como previsto — desprezo pela democracia, supremacismo macho e branco, hipocrisia moral. Mas a ultradireita voltou a mostrar que tem um horizonte político, por pior que seja, e que está disposta a transformá-lo em ideia compartilhada com a multidão — capaz, por isso, de alterar a realidade. Enquanto isso, faltam à esquerda (não só ao governo Lula) ambição e agenda. Cerca de 15 mil pessoas foram à Avenida Paulista, em 10/7, para apoiar o presidente em sua exigência de que os muito ricos paguem impostos. Mas… e agora? Não há, ao que se saiba, continuidade à vista. Nada se diz às pessoas que se foram à rua ou se envolveram de outros modos. Não se recorre a sua capacidade de compartilhar, comunicar, criar.

O questionamento é importante por dois motivos. Primeiro: para mudar o Brasil, será preciso colocar as maiorias em movimento. Cada pequeno avanço enfrenta oposição feroz nas instituições conservadoras. A crueldade da escala 6×1 é vista como algo “natural”, por megaempresários que recebem salários de muitos milhões ao mês e por parlamentares cujas férias alcançam 120 dias por ano, sem falar de outras regalias. Nada indica que será possível reduzir a jornada de trabalho, a não ser que o Congresso sofra pressões da sociedade. Com muito esforço, parece agora possível obrigar os que ganham acima de R$ 50 mil mensais a pagar impostos. Mas eles contribuirão, se muito, com 10% de suas receitas, enquanto uma professora universitária ou uma enfermeira descontam 27,5%.

As pautas para a mudança do país se acumulam: reforma agrária com conversão à Agroecologia. Reindustrialização socialmente justa e ambientalmente correta. SUS livre do subfinanciamento e em sintonia com seu projeto original. Escola pública de excelência, em período integral. Reforma urbana, com transformação urbanística das periferias. Universalização do saneamento, com despoluição dos rios urbanos e das praias. Etc, etc, etc. Nada disso poderá ser realizado sem alterar uma correlação de forças em que hoje pesam o poder econômico conservador e um Congresso eleito por métodos de corrupção e clientelismo.

Ou seja: nada de novo ocorrerá sem que as maiorias despertem, movam-se e se expressem. Por isso, é angustiante não haver uma agenda de mobilizações após o sucesso do 10 de Julho. Em que apostam o governo e os partidos que o apoiam? Em que será possível alcançar estas transformações com acordos de cúpula no Congresso Nacional? Ou, pior: em que elas já perderam relevância, pois na era das redes sociais o que importa são “programas” apresentados à população como produtos de marketing?

O segundo motivo para questionar a ausência de uma agenda é igualmente crucial. Quem convoca a sociedade brasileira hoje? Este papel coube, tradicionalmente, aos partidos políticos. Em especial, aos de esquerda, quando se tratava de alterar as estruturas sociais. Eram estes partidos que escutavam as dores do povo (por exemplo, o peso insustentável das dívidas, cuja rolagem agora consome, segundo certas estatísticas, até 30% da renda das famílias) e as convertiam em proposições políticas mobilizadoras (digamos: a limitação dos juros a 12% ao ano).

Tais partidos, porém, abandonaram o papel que lhes cabia. Já quase não se ocupam de examinar a realidade do país e formular projetos nacionais — quem dirá, da formação da militância e da mobilização popular. Converteram-se em máquinas eleitorais, cujo objetivo essencial é vencer as eleições e ocupar espaços nas máquinas de poder e de governo. A lacuna ficou aberta.

Na virada do século, um período de ebulição da crítica social, surgiram redes de movimentos que, diante da regressão dos partidos, cumpriram papéis semelhantes. Vale lembrar, entre elas, o Jubileu Sul, que denunciava a submissão financeira dos países ao rentismo internacional; ou a Rebrip, essencial na luta contra a área de “livre” comércio (ALCA), que submeteria a América Latina aos EUA. Porém, também estas redes perderam relevância após 2002. A esquerda institucionalizou-se. Encastelou-se no Estado e deixou as ruas. Este afastamento coincidiu com a emergência de uma ideologia de individualismo extremo, que permeou todas as camadas sociais. Nas periferias, assumiu a roupa das igrejas fundamentalistas. Entre as classes médias, vestiu-se de livros, cursos e práticas generalizadas de autoajuda submissas à lógica dos mercados.

A arrogância de Trump oferece a oportunidade de questionar estes retrocessos. Face às ameaças de um poder externo que deseja submeter o país, a ideia de soberania pode ser transformadora. Precisa ser desdobrada em propostas que sensibilizem a sociedade.

O tarifaço contra o café, o cacau, as frutas e o pescado oferece a saída óbvia de adquirir estes produtos, por meio de compras governamentais, e fornecê-los à população — ou formar estoques reguladores que inibam, no futuro, pressões inflacionárias. Diante do ataque externo, a Lei de Reciprocidade abre brechas para superar antigas vulnerabilidades de um país periférico. Suspender as patentes farmacêuticas norte-americanas permitiria, por exemplo, reconstruir uma indústria farmacêutica nacional. Tributar e regular as big techs dos EUA seria um primeiro passo para tirar do controle destas corporações nossos dados mais sensíveis. Uma rede inteligente de centros de dados (data centers) construídos onde as condições energéticas e hídricas sejam mais favoráveis nos livrará da condição de dependentes digitais.

Tudo isso requer ir além do que a institucionalidade conservadora autoriza. Exige questionar a correlação de forças e ocupar a cena política com um novo ator: a sociedade mobilizada e pouco a pouco consciente dos problemas do país e dos caminhos para superá-los.

Por isso, é estranho e preocupante que apenas a direita esteja nas ruas — quando faltam 14 meses para as eleições de 2026 e uma agenda de choques intensos parece estar diante de nós.

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