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O Sínodo: o mais difícil chegou. Artigo de Manuel Joaquim R. dos Santos

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05 Novembro 2024

“Se o tempo é superior ao espaço, como nos diz Francisco, o respeito pelo processo em si é meio caminho andado para guinarmos esta Igreja Povo de Deus na direção da comunhão, da participação e da missão. Os que aplaudem o Papa atual prestariam um serviço à Igreja engajando-se na construção e implementação da mística que o Sínodo propõe”, escreve Manuel Joaquim R. dos Santos, padre e coordenador do Clero da Arquidiocese de Londrina.

Eis o artigo.

A ausência de uma exortação apostólica sobre o Sínodo não é um detalhe desprezível ou algo que possa ser relativizado. Ao decidir não a escrever, Francisco endossou e valorizou sobremaneira o Documento conclusivo – “é suficiente aquilo que aprovamos”, disse. Tornou-o, assim, a “palavra final” que a Igreja vai ler e digerir como premissa de um modus operandi que se faz urgente. Trata-se da sinodalidade aplicada nas relações entre os que comungam a mesma fé. O caminho se faz caminhando, com leveza, sem rigidez, aberto ao Espírito que fala “em todos os lugares”. O segredo é pôr-se a caminho!

Porém, o diabo está nos detalhes! Nos detalhes que assumem aqui relevância total para o processo: levantar-se, abandonar a zona de conforto, escutar a TODOS, abrir-se ao novo e promover uma nova cultura de paz e diálogo. Uma revolução conceitual. Um novo jeito de ser Igreja! É neste trilho, que deveria ser ordinário, que a Igreja se faz extraordinariamente relevante e fiel ao Ressuscitado, como inicia o próprio Documento.

O Papa Francisco reconhece que os dez “Grupos de Estudo” e estes trabalhos sinodais já realizados o ajudarão muito em decisões que serão tomadas sob colegialidade. Decisões estas que, embora difíceis e complexas, não serão adiadas indefinidamente, como ele garante. Creio que esta não deva ser a primeira preocupação, embora alguns tenham saído frustrados. Os temas de fronteira “escutados” no Encontro de Roma exigem uma fermentação, cujo timing nem sempre é o desejado.

Outrossim, é de observarmos com atenção os números 92 a 94 que mencionam “uma correta e resoluta implementação sinodal dos processos de tomada de decisão”. Em meu humilde entender, entre todas as premissas do Documento, esta assume pertinência grifada, porque traz à luz uma espécie de condição “sin qua non” para o próprio exercício da sinodalidade, enquanto modus operandi da Igreja como Povo de Deus, unido em comunhão pelo sacramento do Batismo, em que todos são sujeitos e protagonistas da missão.

E neste ponto faz-se mister reclamar com autoridade uma renovação da legislação canônica numa perspectiva sinodal. O habitual uso do Código de Direito Canônico para “justificar decisões” não se coaduna com estes novos ventos que sopram de Roma. Por outro lado, os integrantes do Sínodo deixaram registrado que são “igualmente necessárias estruturas e formas de avaliação regular da forma como são exercidas as responsabilidades ministeriais de todos os tipos” (100). Um excelente caminho.

O Documento, na esteira do Vaticano II (em praticamente todo o seu rico conteúdo) não deixa de reforçar as Conferências Episcopais: “A Igreja não pode ser compreendida sem estar enraizada num território concreto, num espaço e num tempo onde se forma uma experiência partilhada de encontro com Deus que salva”. Embora o conceito de lugar esteja muito além das noções geográficas e espaciais e se situe no campo das relações, a Igreja Particular absorve perfeitamente essa nova postura. E o Sínodo assim o reforçou.

A Igreja é chamada a agir humanizando relações, reconstruindo a vida comunitária. O ser Igreja, tem cor, raça, cultura e preconiza a conversão das relações pela Graça e a “hospitalidade oferecida aos últimos”, como critério decisivo de fidelidade ao Evangelho e centralidade da Missão. O documento é uma ode à unidade que se torna um tesouro quando admite e respeita a diversidade. Pelo menos em tese, se abomina qualquer uniformidade! Consagra, por sua vez, o respeito por todas as culturas, onde “sementes do evangelho” alimentam e frutificam a “capacidade de viver relações saudáveis, de cultivar a confiança mútua e o perdão, de superar o medo dos outros e de criar comunidades acolhedoras, de promover uma economia atenta às pessoas e ao planeta, de reconciliar-se depois de um conflito” (56)

A cultura digital e o uso das redes sociais merecem uma atenção dos sinodais, sempre numa direção de “formar um modo sinodal de ser Igreja” criando laços de pertença, promovendo o encontro e o diálogo. A rede formada por conexões “oferece novas oportunidade de vivenciar melhor a dimensão sinodal da Igreja”, reforça o Documento.

Contudo, em meu entender, não foi dita uma palavra sobre o desserviço que alguns ditos “influencers católicos” prestam ao fomentarem autênticas “Igrejas paralelas” ou até estimularem críticas aos organismos eclesiais. Uma internet não é um mundo sem lei e não deve ser aproveitada como instrumento de “formação paralela" dos católicos. É uma realidade que se mostra contraproducente e atenta contra os principais princípios da sinodalidade, prejudicando de modo especial a formação dos futuros ministros ordenados.

O Sínodo começou escutando o povo de Deus e promove agora o processo contínuo da escuta do mesmo povo! É a isso que chamam de “fase de implementação”. Uma moldura que resguarda e protege a essência do que foi discutido no Vaticano em dois meses de Outubro. Não existem “normas” nem decretos e nem mesmo algum Documento papal que muitos esperavam. Tratou-se de um exercício à luz do resgate da teologia e eclesiologia do Concílio Vaticano II, apontando caminhos que se coadunam com a linha do papado de Francisco. Afirmam-se valores dos quais a Igreja não pode abrir mão e que estão implícitos na fé cristológica, como é particularmente o caso dos pobres “onde a comunidade encontra o rosto e a carne de Cristo”.

Francisco provocou desde o primeiro momento essa atitude de liberdade e “leveza” nos que ocuparam a Sala Paulo VI durante esse tempo; sem rigidez! A rigidez reclama doutrinas ultrapassadas e se apega a ritos e normas que não mais respondem aos desafios de hoje. Declaram também os integrantes do Sínodo que a sinodalidade intereclesial reforça a validade da democracia, em tempos em que ela nunca foi tão questionada e atacada. É o que o Documento chama de “profecia social”. Um ponto excepcional que faz a diferença no contexto da geopolítica mundial atual. A Igreja não será democrática, como aliás o Documento sublinha; mas a relação entre os entes eclesiais obedecerá a critérios e a parâmetros, que embora mantenha o deliberativo nas mãos dos bispos e papa, não abdica “ordinariamente” da busca do consenso, que vem a tornar-se essencial.

A fase que agora iniciamos será com certeza a mais delicada e repleta de dificuldades. Constato que há uma lamentável ausência de interesse nas bases sobre o momento que a Igreja Universal vive. Sou pároco e sinto-o na minha comunidade! Percebi um povo distante das discussões do Sínodo, como se se tratasse de um filme déjà vu! Torna-se, portanto, perigoso comparar um evento como este sobre sinodalidade com outros em que vários assuntos eram abordados e no final “chegava um documento romano”! Eliminar a desconfiança (natural) do povo que sempre viveu sob a égide da centralidade clerical é um enorme desafio que exigirá honestidade, perseverança e principalmente exemplo!

Uma Igreja sinodal “na ponta” (onde tudo acontece) será consequência daquela conversão que o Documento tanto sublinha. Conversão a uma centralidade cristológica em todas as dimensões da vida eclesial, conversão à necessidade da Iniciação à Vida Cristã com a sua formação contínua e integral, conversão a uma nova visão dos ministérios ordenados fugindo do clericalismo e da “sacralidade” atribuída ao múnus, e uma conversão a relações sadias onde a diversidade seja a tônica e a riqueza de uma Igreja aberta ao Espírito. É com certeza um processo árduo e longo, para não dizer hercúleo.

Se o tempo é superior ao espaço, como nos diz Francisco, o respeito pelo processo em si é meio caminho andado para guinarmos esta Igreja Povo de Deus na direção da comunhão, da participação e da missão. Os que aplaudem o Papa atual prestariam um serviço à Igreja engajando-se na construção e implementação da mística que o Sínodo propõe.

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