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Sínodo, a intuição e os problemas não resolvidos. Artigo de Alberto Melloni

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26 Outubro 2024

"O Sínodo sobre a Sinodalidade se esvai sem traumas e sem frutos: efeito de um desejo de unanimismo, da descerebração teológica que passou da repressão wojtyliana ao desprezo bergogliano, do servilismo dos consultores pro tempore (duram pouco) do soberano pontífice", escreve Alberto Melloni, historiador italiano, professor da Universidade de Modena-Reggio Emilia e diretor da Fundação de Ciências Religiosas João XXIII, de Bolonha, em artigo publicado por Corriere della Sera, 24-10-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

O Sínodo sobre a Sinodalidade desejado por Francisco está se encaminhando, após dois anos, para uma triste conclusão. Os nós ignorados entram aqui e ali num debate final mísero e contraído, depois de dias daquela “escuta no Espírito”, parecida demais com uma calmaria relaxante e monótona como um curso de atualidades sobre o mundo. O que é decepcionante. O duplo sínodo de Bergoglio poderia, deveria ter sido o ponto de inflexão da virada doutrinária impressa na igreja quando o Vaticano II percebeu que o problema da igreja católica não era a modernidade a ser combatida enfatizando o poder do pontífice, mas a comunhão que nasce do ministério do bispo.

Ou seja, aquele que não é um barão do papa, mas aquele a quem a graça da consagração habilita e chama a expressar a “plena e suprema” autoridade sobre a igreja, que ele tem como sucessor dos apóstolos e parte de seu colégio junto com o bispo de Roma. Os concílios provinciais (que hoje se tornaram conferências episcopais) e os sínodos convocados pelo papa teriam tentado dar substância a essa exigência: falharam, mas não foram irrelevantes. Os sínodos de Paulo VI, a quem foi proibido decidir, não decidiram nada: mas foram protagonistas deles todos os sucessores de Montini. A utopia de Wojtyla para o exercício do ministério de Pedro como no primeiro milênio não encontrou espaço: mas foi um de seus sínodos em 1985 que salvou o Vaticano II da desejada “restauração”. Para Ratzinger, a rotina. Para Bergoglio, a verdadeira alavanca da reforma.

Francisco, de fato, depois de ter definido a existência de “poderes doutrinários” nas conferências episcopais e ter criado um corpo colegiado de cardeais para ajudar no seu governo, convocou um sínodo “verdadeiro” sobre divorciados recasados: ele fez votar, arrumou uma práxis, resistiu às resistências.

Depois, hesitou: desautorizou o sínodo amazônico que pedia a ordenação de cristãos casados como sacerdotes (como Bento XVI já havia concedido, desde que cristãos anglicanos...), medindo uma instituição pelo critério espiritual do “discernimento”. Assim, o Sínodo sobre a Sinodalidade trabalhou sobre indecifráveis mesas de autoajuda, secretas sem motivo, comissões, até o documento final que, nestas horas, desagrada a todos, embora todos o votem por respeito a Francisco. Depois de dois anos em que todos sussurram e o papa decide sozinho sobre o que é hora de decidir (nada) e sobre quem (os teólogos da corte) fará amadurecer os temas declarados imaturos sem uma única votação, era previsível.

Hipnotizado pela preocupação de dar voz a mulheres, padres laicos, prejudicados - alçados a cotas -, Francisco fez do sínodo impotente da época montiniana, um sínodo castrador para os bispos, que não são barões, mas titulares da comunhão entre si (decisória, decisiva, não obrigatoriamente unânime) da comunhão nunca uníssona das igrejas particulares.

O sínodo deste ano se esvai sem traumas e sem frutos: efeito de um desejo de unanimismo, da descerebração teológica que passou da repressão wojtyliana ao desprezo bergogliano, do servilismo dos consultores pro tempore (duram pouco) do soberano pontífice. Assim, em meio a convicções errôneas, fraquezas intelectuais e confiança no despareamento como virtude de governo, um Bergoglio sozinho sai do sínodo mais sozinho do que nunca: algo com que um jesuíta não se importa nem desgosta.

Mas o descontentamento em torno de sua solidão (aquele afetuoso, rancoroso, perplexo e vingativo) pesará.

Não pesará tanto no futuro conclave que o papa povoa com figuras escolhidas sabe-se lá como (o caso indonésio de Sykur recusando a púrpura é um sinal comovente e tremendo). Seja lá quem for que em janeiro será eleito decano do Sacro Colégio e diretor do conclave, sabe que na Capela Sistina não se elegerá nada mais do que um papa, se tudo correr bem, escolhido entre os pouquíssimos que têm, além do pecado original e de uma história, uma alma e uma cabeça.

Os problemas que o sínodo não conseguiu resolver terão um peso muito maior sobre o que acontecerá depois de demasiados adiamentos. Ou um concílio difícil que terá de lidar com todas as inconclusões. Ou uma crise, que não é aquela sobre a qual choramingam agora os pós-1968 e antibergoglianos: mas uma crise vertical, dramática, com ares quinhentistas e consequências imprevisivelmente trágicas.

O fato de ter intuído que a jogada da igreja pós-conciliar era a sinodalidade é o mérito que a história dará ao Papa Francisco. Tê-la perdido na enrolação não é culpa exclusiva de Bergoglio, mas é um fato. Um fato que custará caro muito além do ocaso deste pontificado no mundo em chamas.

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