• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Não à guerra das igrejas. Artigo de Andrea Riccardi

Mais Lidos

  • Nenhuma ‘Nakba’ parece acordar o mundo. Artigo de Ivone Gebara

    LER MAIS
  • Para o professor e pesquisador de origem judaica, o genocídio em Gaza está sendo concretizado pela inação do Ocidente, que não se manifesta por meio de sanções contra os planos de Netanyahu

    O mundo está inerte diante da ofensiva final de Israel contra a Palestina. Entrevista especial com Bruno Huberman

    LER MAIS
  • O alívio do Opus Dei durou pouco: Leão XIV exige a reforma de seus estatutos e a causa é reativada na Argentina

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    5º domingo de páscoa – Ano C – A comunidade do ressuscitado

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

28 Agosto 2024

"Há tempo, várias igrejas ortodoxas não se reconheciam mais no Patriarcado de Moscou, que governava os ucranianos desde 1686 por concessão do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla. Em 2019, em sintonia com a independência nacional, o Patriarca Ecumênico Bartolomeu reconheceu a autocefalia da Igreja Ucraniana", escreve Andrea Riccardi, fundador da Comunidade de Santo Egídio e ex-ministro italiano, em artigo publicado por Corriere della Sera, 06-05-2024. A tradução de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

A guerra da religião está de volta ao Leste europeu? Aqui, nação e religião são frequentemente identificadas. E assim a religião é “nacionalizada”. Isso aconteceu em 1946: os ucranianos greco-católicos, unidos a Roma, foram obrigados pelos soviéticos ao “retorno” à Igreja russo-ortodoxa. Bispos, padres, monges e fiéis foram parar nos gulags e alguns morreram por não cederem. Parecia destruída uma grande igreja, que celebra no rito bizantino (como os ortodoxos), majoritária no oeste da Ucrânia. Absorvê-la na Igreja russa servia para favorecer a sovietização. O vínculo com Roma precisava ser rompido como parte da Guerra Fria. Um funcionário da KGB disse a um velho bispo católico ucraniano: “Sei que vocês continuam com suas superstições em segredo, mas nunca ousem ter relações com Roma!”. Em 1990, apesar das tantas perseguições, a Igreja greco-católica saiu da clandestinidade e agora está muito ativa. O problema religioso e nacional se inflamou na Ucrânia, agravado pela agressão russa.

Há tempo, várias igrejas ortodoxas não se reconheciam mais no Patriarcado de Moscou, que governava os ucranianos desde 1686 por concessão do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla. Em 2019, em sintonia com a independência nacional, o Patriarca Ecumênico Bartolomeu reconheceu a autocefalia da Igreja Ucraniana. Foi a batalha do então presidente Poroshenko, que recebeu solenemente o tomos de autocefalia de Bartolomeu. Uma Igreja “sem Putin e sem Kirill” - foi assim que essa Igreja foi apresentada, que também reuniu os ortodoxos do Patriarcado de Moscou, mas sem se tornar a confissão predominante. Os ortodoxos unidos a Moscou ainda parecem ser a maioria na Ucrânia. Hoje se autodenominam como Igreja Ortodoxa Ucraniana: afirmam autonomia de governo e de escolha dos bispos, mas mantêm um vínculo espiritual com Moscou. Isso é uma falta de “independência espiritual”, de acordo com o presidente Zelensky: para ele, a Rússia usa a Igreja para suprimir a liberdade dos outros povos. A Igreja é acusada de colaboracionismo. Cerca de 70 clérigos ortodoxos não-autocéfalos foram condenados por atividades antiucranianas. Isso levou à aprovação de uma lei pelo parlamento, em 20 de agosto, que torna ilegais as organizações que tenham vínculos com países inimigos.

Mas como é possível banir uma igreja com mais de 9.000 paróquias? Onde está a liberdade religiosa? Essa medida lembra, em alguns aspectos, o estilo soviético, segundo o qual o Estado governava as Igrejas. O Conselho de Igrejas da Ucrânia, do qual participam ortodoxos autocéfalos, greco-católicos e outros, aprovou a lei. Também foi considerado oportuno pelo primaz greco-católico, que vê na Igreja ucraniana não autocéfala um vestígio da ideia do “mundo russo”, caro ao Patriarca de Moscou, Kirill. Este último, que também é um ponto de referência para os ortodoxos ucranianos, se identificou totalmente com a guerra da Rússia contra a Ucrânia e, por sua vitória, orações são obrigatórias nas igrejas da Federação. Portanto, é possível entender a difícil posição dos ortodoxos ucranianos que não querem romper o vínculo espiritual com Moscou enquanto combatem no campo contra os russos. A lei de 20 de agosto, no entanto, abre um rasgo no país. Não parece oportuna, não apenas do ponto de vista da liberdade religiosa, mas também da coesão nacional, justamente em tempos de guerra.

O Papa Francisco falou explicitamente: “Temo pela liberdade de quem reza, porque quem reza de verdade sempre reza por todos”. Em seguida, lembrou: “Se alguém praticar o mal contra seu povo, será culpado por isso...”. A Igreja Católica sabe o que significa perseguição: antes de falar da Ucrânia, o Papa lembrou a Nicarágua, onde o catolicismo está sendo atacado pelo governo sandinista. Francisco concluiu: “Que nenhuma Igreja cristã seja abolida direta ou indiretamente: as Igrejas não devem ser tocadas”. Outra guerra, a guerra religiosa, não deve se somar à guerra travada entre a Rússia e a Ucrânia.

Leia mais

  • Kiril pede ao Papa Francisco que defenda a Igreja Ucraniana leal à Rússia após sua proibição na Ucrânia
  • Ucrânia: depois da lei. Artigo de Lorenzo Prezzi
  • A guerra dilacerou a ortodoxia ucraniana
  • Ucrânia. Cegueira a Oeste. Banimento da Igreja Ortodoxa e ameaças atômicas: Kiev, tudo é perdoado. Artigo de Domenico Gallo
  • Kiril pede ao Papa Francisco que defenda a Igreja Ucraniana leal à Rússia após sua proibição na Ucrânia
  • "Quem reza não comete nenhum mal": Francisco pede "que não seja abolida" nenhuma Igreja cristã, em alusão à lei aprovada na Ucrânia
  • Líderes religiosos da Ucrânia apoiam proposta de proibição da Igreja Ortodoxa Russa por questões de segurança
  • Zelensky: “Independência espiritual com a proibição da Igreja Ortodoxa”
  • Igreja Ortodoxa de Moscou condena proibição de sua ramificação na Ucrânia
  • Zelensky destaca o apoio do Patriarca Bartolomeu após banir a Igreja Ortodoxa Russa na Ucrânia
  • A deflagração geopolítica no mundo ortodoxo
  • Ucrânia: as Igrejas e os venenos da guerra. Artigo de Lorenzo Prezzi
  • Fé, tradição e política. Na Ucrânia também está sendo travada uma guerra fratricida entre ortodoxos
  • A “guerra santa” de Kirill e Putin
  • Catolicismo e “o mundo russo” de Vladimir Putin e do Patriarca Kirill. Artigo de Massimo Faggioli
  • Patriarca Kirill: “Morrer na guerra lava todos os pecados” (sic)
  • O Conselho pan-ucraniano: “Guerra Santa? Assim que a Igreja russa justifica o genocídio”
  • Patriarca Bartolomeuː sim à independência dos ortodoxos da Ucrânia da Rússia. E Moscou enfurece
  • Patriarca Bartolomeu diz que a guerra inter-Ortodoxa é “absolutamente inaceitável”
  • Igreja Ortodoxa Russa incentiva treinamento militar de jovens
  • Guerra na Ucrânia: Kiev insiste na ilusória "paz justa"

Notícias relacionadas

  • Papa abre a Porta Santa: “Bangui é a capital espiritual do mundo”

    LER MAIS
  • A luta de Bergoglio contra a economia que mata e suas tensões na Argentina. Entrevista especial com Eduardo de la Serna

    LER MAIS
  • "Esta economia mata. Precisamos e queremos uma mudança de estruturas", afirma o Papa Francisco

    LER MAIS
  • Discurso do Papa Francisco sobre gênero nas escolas é considerado ambíguo, desatualizado

    O discurso do Papa Francisco de que as escolas estão ensinando as crianças que elas podem escolher o seu sexo – o que seria um[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados