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Alemanha e Polônia. Aproximações? Comentário de Marcello Neri

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30 Novembro 2023

"Se, de fato, os tons da polêmica diminuírem de um lado, e se for realizado um trabalho sério para compartilhar as diferenças culturais, com suas implicações na compreensão da fé católica, por outro lado, a relação entre a Igreja alemã e polonesa poderá tornar-se de extrema importância para delinear, de maneira não conflitante, a legítima pluralidade e diversidade do catolicismo que tem sido evidente desde os relatos de suas origens".

O comentário é de Marcello Neri, professor da Universidade de Flensburg, na Alemanha, em artigo publicado por Settimana News, 29-11-2023.

Depois de uma troca de correspondências polêmica, Dom Georg Bätzing e Dom Stanislaw Gadecki tiveram uma conversa à margem da assembleia do Conselho das Conferências Episcopais Europeias – que ocorre em Malta.

O ponto de partida é marcado por uma carta enviada por Gadecki ao Papa poucos dias após o início da primeira sessão do Sínodo sobre a Sinodalidade. O prelado polonês desenvolve sua crítica ao Caminho Sinodal alemão com base em um texto recebido por e-mail no qual estariam contidas as decisões tomadas pela Igreja Católica na Alemanha. No entanto, não está claro a natureza deste texto nem quem o escreveu: os pontos abordados por Gadecki em sua carta foram discutidos ao longo do Caminho Sinodal e também estão presentes nos vários documentos aprovados na sessão final; no entanto, grande parte do conteúdo e das formulações que Gadecki expressa como presentes no texto recebido não são encontrados nos documentos oficiais do Caminho Sinodal.

Essencialmente, duas questões foram apresentadas pelo bispo polonês ao Papa Francisco: a acusação direcionada ao Caminho Sinodal de uma conformidade das estruturas fundamentais da Igreja às formas da democracia liberal contemporânea (com uma supremacia de poder e controle dos leigos sobre os bispos); um afastamento da moral católica em questões de gênero e identidade sexual por parte da Igreja alemã.

Assim, o Caminho Sinodal teria implementado uma "revolução moral e jurídica (...) inspirada não pelo Evangelho, mas pelas ideologias progressistas. (...) As teses do Caminho Sinodal são extremamente inaceitáveis e não católicas" – daí o pedido ao Papa Francisco para ser um defensor da preservação íntegra do "depósito apostólico".

Diante dessas acusações graves, Bätzing respondeu enviando uma carta ao presidente da Conferência Episcopal Polonesa expressando toda "sua decepção" com o comportamento de Gadecki e as afirmações que distorcem e falsificam o que foi decidido no contexto do Caminho Sinodal.

"Nenhuma das decisões tomadas pelo Caminho Sinodal, de fato, questiona a estrutura hierárquica da Igreja Católica – escreve Bätzing. A intenção não é enfraquecer o ministério episcopal e petrino, mas fortalecê-lo". O presidente da Conferência Episcopal Alemã expressa ainda sua profunda preocupação com o "afastamento" do colega polonês dos princípios fundamentais do sistema democrático moderno.

Quanto à moral sexual e à questão de gênero, Bätzing refere-se, em sua carta, às discussões realizadas durante o recente Sínodo e ao magistério do Papa Francisco, especialmente em relação à Amoris laetitia. Quanto aos pontos de contato entre o Caminho Sinodal e a primeira sessão do Sínodo sobre a Sinodalidade, Bätzing lembra ao colega polonês que esses não são certamente resultado "de infiltrações, doutrinações ou atos de corrupção por parte dos bispos alemães".

Essas são as bases que precederam o encontro entre os dois bispos na última segunda-feira em Malta. As declarações concisas que se seguiram estão sob o sinal de um diplomático abaixamento de tom. "Concordamos que ambas as Igrejas (polonesa e alemã) não estão passando por tempos fáceis – e que, como vizinhos, especialmente nestes tempos, queremos estar unidos. Mesmo quando se percebem as diferenças culturais no contexto da legítima pluralidade do catolicismo (...). Outras questões ou possíveis mal-entendidos, daqui para frente, deverão ser discutidos e comunicados mutuamente dentro do Grupo de Contato teuto-polonês" (Bätzing).

Com uma mensagem no X (antigo Twitter), Gadecki compartilhou a visão de Bätzing sobre a difícil temporada que as duas igrejas locais estão enfrentando, afirmando que "apesar das diferenças culturais, buscaremos juntos o que é bom e o caminho certo para as igrejas na Polônia e na Alemanha".

Se, de fato, os tons da polêmica diminuírem de um lado, e se for realizado um trabalho sério para compartilhar as diferenças culturais, com suas implicações na compreensão da fé católica, por outro lado, a relação entre a Igreja alemã e polonesa poderá tornar-se de extrema importância para delinear, de maneira não conflitante, a legítima pluralidade e diversidade do catolicismo que tem sido evidente desde os relatos de suas origens.

Essas duas Igrejas, que após a Segunda Guerra Mundial conseguiram escrever uma página histórica no coração da Europa, agora são chamadas a fazer o mesmo: a compreensão mútua desses dois catolicismos diferentes entre si pode contribuir significativamente para a Europa contemporânea reequilibrar sua visão comunitária.

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