24 Outubro 2023
A reportagem é de Jesús Bastante, publicada por Religión Digital, 23-10-2023.
O Caminho Sinodal não está morto, longe disso. Após a saída de Ouellet e Ladaria, dois dos seus principais inimigos na Cúria Romana, o processo de discernimento da Igreja alemã chegou, naturalmente, a Roma, e foi inserido no salão sinodal. Pelo menos é o que garante o presidente da Conferência Episcopal Alemã, dom Georg Bätzing, segundo o qual “todos os temas importantes” dos fóruns de debate no seu país “estão sobre a mesa da Igreja universal”.
Numa entrevista ao site da diocese de Limburgo, Bätzing sublinha que a mera presença da agenda alemã no Sínodo "é um grande passo em frente", embora tenha admitido que muitas questões não poderão resolvidas rapidamente.
Bätzing entende a sua presença na Assembleia como um mandato claro para levar os temas do Caminho Sinodal ao Vaticano. “E faço-o com fidelidade e determinação”, afirmou, sublinhando quantos dos problemas levantados por outras igrejas “são semelhantes, mas também diferentes”.
“Está crescendo gradualmente, e a partir de diferentes perspectivas, uma visão comum sobre a questão de como queremos viver a sinodalidade na Igreja Católica no futuro, e como podemos esclarecer as muitas questões e problemas entre nós sinodalmente”, disse o presidente do episcopado alemão.
Quanto ao futuro, Bätzing considera que o processo do Sínodo dos Bispos é muito aberto. “Ninguém sabe o que vai sair no fim (…), cada passo é importante”, embora tenha admitido que esta abertura gera “uma certa falta de clareza”, o que representa “muita tensão”.
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Bätzing: “Os temas do Caminho Sinodal estão na mesa da Igreja universal” - Instituto Humanitas Unisinos - IHU