Brasil assina acordo com Emirados Árabes para comercializar minerais críticos para transição energética

Foto: Divulgação | Clima Info

Mais Lidos

  • “A emoção substituiu a expertise, e nosso cérebro adora isso!” Entrevista com Samah Karaki

    LER MAIS
  • “Marco temporal”, o absurdo como política de Estado? Artigo de Dora Nassif

    LER MAIS
  • A desigualdade mundial está aumentando: 10% da população detém 75% da riqueza

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

14 Janeiro 2025

Acordo bilateral prevê investimentos de até R$ 15 bilhões em pesquisa mineral, processamento, comercialização, transferência de tecnologia e capacitação de mão de obra, entre outros.

A reportagem foi publicada por ClimaInfo, 13-01-2025.

Os governos do Brasil e dos Emirados Árabes Unidos firmaram na última 6ª feira (10/1) um memorando de entendimento que formaliza uma nova parceria para a exploração e o desenvolvimento de minerais estratégicos para a transição energética. O acordo foi firmado pelo ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) durante cerimônia realizada em Abu Dhabi.

De acordo com o governo federal, o acordo pretende viabilizar investimentos de até R$ 15 bilhões em diversas áreas, como pesquisa mineral, processamento, comercialização, transferência de tecnologia e capacitação de mão de obra. O memorando também tem como objetivo aproximar agências governamentais, autoridades reguladoras e empresas, incluindo pequenas e médias (PMEs) e startups, para fomentar a cooperação em projetos minerais no Brasil.

Os minerais estratégicos para a transição energética são aqueles utilizados para a fabricação de equipamentos de energia renovável, como painéis fotovoltaicos e aerogeradores, e de baterias elétricas. Essa relação inclui metais como cobalto, cobre, lítio, nióbio, níquel, silício e terras raras.

A expectativa do governo é que a parceria impulsione a exploração desses metais estratégicos no Brasil, que possui reservas de alguns deles ainda não exploradas. No entanto, existe uma preocupação por parte de especialistas sobre essa estratégia repetir experiências anteriores, nas quais os países emergentes se tornaram fornecedores de matérias-primas para os países ricos.

“Temos no Brasil e na América Latina muitos desses minerais críticos. Mas o que eu vejo é que os governos da América Latina estão fazendo acordos com países importantes para vender seus minerais críticos. Isso é bom, mas seria melhor se os minerais fossem processados para produzir baterias ou o que for necessário aqui”, comentou Fatih Birol, presidente da Agência Internacional de Energia (IEA), citado pela Folha.

CNN Brasil, Exame, O Globo, Poder360 e Valor, entre outros, repercutiram a notícia.

Leia mais